execução

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- Talvez não tenha sido elas! Fala Laura sentada de frente para mim.
- Pense bem, as duas sumiram logo depois do assassinato. Falei olhando para ela, só podia ter sido elas, não havia outros suspeitos, fechei os olhos e tentei pensa em outra coisa sem ser aquilo.
- Olhe, aquela mulher morreu e deixou dois filhos, eles merecem saber quem matou a mãe deles! Falou ela segurando minhas mãos, nos aproximamos e então me entreguei a ela, ao seu abraço acolhedor.
- Não é como antigamente mesmo meu amor! Falei em seu ouvido, ela sorriu e apenas continuou me abraçando.
- Vamos, precisamos falar com Rafael sobre o assassinato. Ela falou me puxando, tinha que concorda, Rafael evoluiu muito nos últimos tempos. Fomos até ele.

.......

- Bom dia! Falou Carlos quando me viu levantando da cama.
- Bom dia amor! Falei sorrindo e abraçando ele. Fui até a sala e me vesti, olhei pela janela, estava tudo normal.
- Amor venha aqui! Gritou Carlos do quarto. Fui correndo até lá.
- O que aconteceu? Perguntei olhando para ele sentando na cama com a mesma cueca vermelha de sempre.
- E se Gabriel for o assassino? Perguntou ele olhando para mim.
- Impossível. Respondi
- Ele não é um bom líder, vamos concordar e também ele já passou por muitas coisas. Falou ele em um tom baixo.
- Ele nunca mataria ninguém, você sabe disso! Falei, aquela conversa não ia levar a lugar nenhum.
- Isso é o que você acha! Falou ele virando o rosto.
Ele se levantou e me puxou, pressionou seu corpo contra o dele.
- Bom esquece isso... Falou ele me beijando. Comecei a entrar na vibe, o calor tomou conta e eu já estava seduzido por tudo.
- Olhe, consegue engolir! Falou ele tirando a cueca, a única coisa que me veio na cabeça foi um picolé de morango que eu não comia a muito tempo. Me agachei e segurei o pênis dele. Ele olhava com o olhar mais safado de todos.
Um barulho seguido de um grande tremor nos atrapalhou!
- Jesus, o que está acontecendo? Perguntei ele vestindo a cueca, olhei pela janela, o portão estava arrombado e havia várias pessoas de preto.
- Rápido, vista se e pegue sua arma! falei indo em direção aos armamentos.

.......

-Que barulho foi esse!? Pergunta Laura indo para fora.
- Não saia! Gritei, mas já era tarde então à segui.
Havia pessoas de preto por todo o acampamento, apontando armas para nós e para as pessoas que estavam como reféns. Uma mulher na qual também estava vestida de preto, mas ela era diferente, ela usava a máscara de um diabo e seus cabelos eram grandes e escuros, ela vinha em minha direção, todos obedeciam ela, com certeza era a líder.
- Tenho saudade de você sabia!? Fala a mulher me puxando e me jogando contra a parede, eu não podia fazer nada, havia vários homens de preto apontando armas para mim!
- Vamos lá seu lixo, parece que você não lembra quem sou eu né. Falou ela rindo, ela novamente se aproximou e chutou meu estômago várias vezes, senti uma dor imensa e falei.
- Pare, por que está fazendo isso! Fechei os olhos de dor.
- Não lembra quem sou eu? Adivinhe! Falou ela para mim
- Eu não sei! Gritei. Ela olhou para mim, mas aquela máscara tapava todo seu rosto. Ela foi até um homem de preto e falou algo, então eles pegaram as pessoas do acampamento, colocaram elas de joelhos, entre eles Rafael e Laura. os homens começaram a apontar para a cabeça de todos.
- O que vai fazer? O que pensa que esta fazendo!? Perguntei olhando para ela, estava com raiva e com medo ao mesmo tempo.
- Quem sou eu? Falou ela sem dar a mínima para minha pergunta.
- Eu não sei! Respondi sem pensar, um dos homens apontou a arma para a senhora que estava entre os ajoelhados e a executou, o corpo da senhora caiu no chão sem vida. Soltei um grito de raiva.
- Vamos lá Gabriel, qual é meu nome? Perguntou ela novamente, como ela sabe meu nome?
- Vadia, eu não sei seu nome! Respondi, então outro corpo caiu no chão sem vida, morto por um daqueles homens, estava apavorado, comecei a soar. Ela se aproximou de mim, e com uma faca elá cortou meu braço, então reagi, dei um soco em seu rosto, a máscara caiu e ela tampou o rosto, corri em sua direção para mata lá, mas antes de conseguir fui atingido por dois tiros na perna cai no chão e soltei um grunhido de dor.
- Filho da puta! Falou ela se levantando, ela se virou e aí eu pude ver seu rosto, fiquei paralisado.
- Quem sou eu? Perguntou ela novamente. Não consegui responder, era quase impossível.
- Smon's, execute todos! Falou ela, os homens começaram a atirar em todos que estavam ajoelhados, tiros Vieram de todas partes, Ryan e Carlos e outros sobreviventes que tinham escapado começaram a atirar contra os homens de preto e assim impedindo que mais pessoas caíssem sem vida no chão.
- Vamos embora! Falou ela saindo do acampamento. Olhei para ela e gritei.
- Amanda! Você vai pagar, por tudo que fez!

The death spaceOnde histórias criam vida. Descubra agora