Far Away - Larry Stylinson

Chapter 7 - Temporary Fix.

N/A: quem não adora um smut? se divirta xx

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Engraçado como a vida parece tão vasta e limitada ao mesmo tempo, não? É como estar numa linha imaginária onde você acredita que, mesmo não a enxergando, certamente tem um fim. Então você corre, às vezes cai e com dificuldade se levanta. Você imagina um trêm e seu apito ensurdecedor, chegando cada vez mais perto. Seu desespero é enorme mas ainda assim você decide seguir o rumo, na constante busca do fim, acreditando que ali enfim estaria realizado. Talvez você chegue, mas talvez não se sinta satisfeito. Então, antes que tente alcançar apenas o final da linha, lembre-se que o mundo é vasto; e aguarda por você.

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Harry havia levado Gemma ao segundo andar, a mantido segura e quentinha ainda que aquilo fosse contra sua vontade se estivesse acordada. Mesmo após quase dois meses, a menina não havia encontrado forças para superar o ocorrido que até então não fora completamente esclarecido. Harry ainda se sentia no dever de vingar o sofrimento da irmã, assim como seu pai, que no caso nem se comparava aos estados de Harry na descoberta do crime. Era difícil de admitir, quem diria superar... Richard Styles prometeu vingança e certamente tinha suas duvidas se aquilo havia sido mesmo 'apenas mais um crime'. Seu filho sabia, sua esposa também, consequentemente Gemma; que mesmo ainda sem conseguir dizer uma palavra sequer desde o ocorrido, assimilava muito bem tudo ao seu redor e entendia assim como toda a família que havia uma grande possibilidade de tudo aquilo não ter passado de uma mensagem. Fosse de um desconhecido ou não, mas Harry e Richard já podiam imaginar o por quê.

A campanhia tocou e Harry correu assim que fechou a porta do quarto de sua irmã, que dormia pesado após uma certa quantidade de remédios.

Suas mãos estavam meramente trêmulas e seu coração palpitava como se estivesse prestes a andar de avião pela primeira vez. O menino respirou fundo ao abandonar as escadas e ir mansamente à porta, que parecia mais convidativa do que nunca. Os pensamentos de Harry eram uma grande confusão e obteve sucesso ao espantar todos as lembranças da última vez que vira Louis Tomlinson; fosse contrário, ele provavelmente o mandaria embora na esperança de que seus sentimentos com ele partiria.

Harry abriu a porta com uma calma repentina e avistou Louis, esbanjando seus passos pela calçada, de cabeça baixa, com os cabelos, agora mais compridos, escondendo seu rosto.

- A onde você vai?

Harry ergueu a voz depois do que se pareceu uma eternidade e Louis o escutou, virando num pulo e sorrindo simpático.

- Pensei que não tinha ninguém em casa.

Harry sorriu enquanto Louis chegava até ele, com um mínimo sorriso estampado no rosto mais belo que Harry já vira em toda sua vida. Suas mãos votaram a tremer, quando um Louis silencioso se aproximou e depositou um beijo em sua bochecha, fazendo com que Harry sorrisse mais abrangente do que precisava.

- Ainda que você seja uma criança marrenta e muito barulhenta... Eu senti sua falta. - Harry revelou encarando o menino à sua frente, que erguia o rosto para encontrar o seu.

Harry se achava mesmo ridículo por adorar aquela diferença de estatura, era apenas inevitável.

- Apesar de você me irritar por ser tão certinho na frente dos outros, eu também senti sua falta, ou diria do...

- Nem ouse! - Harry cerrou os olhos para um Louis atrevido que ria de sua cara.

- Calma Doutor, eu só ia falar que senti falta dos seus cuidados. - O moreno sibilou e se fez de bom moço, mordendo os lábios enquanto uma tensão dominava seu corpo por ter Hrry o encarando tão precisamente após muito tempo.