Capítulo 2

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Peter Collins

Saio da sala da Agente Foster com o pensamento naquele corpo cheio de curvas, aqueles olhos azuis angelical. Nunca vi uma morena tão linda quanto esta. Imagino ela em minha cama com aquelas belas pernas abertas, gemendo meu nome. 

Porra!

Pare com isso, vocês vão trabalhar juntos! 

Sigo em direção ao meu carro, tenho alguns assuntos para resolver pela rua. Escuto o toque do meu celular e vejo na tela " Elliot " 

- Fala, garanhão. - Elliot é meu melhor amigo, mulherengo nato. Nos conhecemos na faculdade, depois que me formei, me mudei para Los Angeles e comecei a trabalhar na Sede do FBI de lá. Agora que fui transferido para Seattle, voltamos a sair juntos e hoje como uma boa sexta-feira, vamos badalar. 

- Hoje vamos para H3, quero que você conheça minha princesa. - Pelo seu tom de voz, sei que está falando da irmã. Elliot só tem esse tom carinhoso quando fala da família, fora isso, é sempre duro ou malicioso. 

- Certo, te encontro lá.- Desligo a chamada e disparo pelas ruas de Seattle seguindo para a empresa do meu pai.

Chego na Collins Company e entro no elevador clicando no 20º andar, o presidencial. A secretária do meu pai, Andreia me olha e suspira. Agh! Toda vez que eu venho aqui, essa loira suspira por mim. Vocês devem está pensando por que eu, Peter Collins, não fica feliz com isso?! Simples, a mulher é uma vadia interesseira, dessas eu corro. 

- Andreia, meu pai está disponível? - Vou direto ao ponto, com ela não se pode dar brecha.

- Está sim, Peter. - sorri - Vai vê-lo? - Não, vou não. Perguntei por curiosidade. Sinto uma imensa vontade de responder com ignorância.

- Senhor Collins, para você. - lhe respondo em um tom duro -  Vou sim, avise-o. -Ela me olha com os olhos arregalados e seu sorriso some.

Bem melhor!

- Si- sim Senhor. - Ótimo!

Lhe dou as costas e vou para sala do meu pai. Bato na porta e ouço ele dizer:

- Entre! 

Sua sala exala masculinidade, é simples e sofisticado. - Assim como o dono dela - penso.

- Oi filho - ele se levanta e caminha até mim, me da um abraço e me olha.

- Oi pai - sorrio - Vim avisar que estou saindo da mansão, o senhor sabe.. preciso da minha privacidade. - lanço um olhar malicioso e sei que ele compreendeu. 

- Concordo filho, fique a vontade. Sabe que se quiser voltar, a porta sempre estará aberta, não é? - Tenho o melhor pai do mundo, na verdade, a melhor família. Nunca faltou amor, carinho e respeito em nossa casa, é por isso que eu e meus irmãos somos bem formados.

- Obrigado pai, sei sim. Aliás, preciso falar para o senhor da morena que trabalha comigo. Ela tem olhos de anjo, nunca vi um azul daquele. - Meu pai sorri.

- Menino, se oriente. Cuidado para não se atrapalhar no trabalho. 

- Qual é pai? O senhor me conhece, faço as coisas direito. - sorrio maliciosamente.

- Quando é que você vai se orientar em? Tenho certeza que uma hora ou outra alguém vai roubar o seu coração. - Vai nessa, velho...

- Não acredito nisso, gosto de ter minha liberdade. - Sempre respondo isso, pois é a verdade.

- Tudo bem, não vou encher seu saco com isso. Mas saiba que um dia você lembrar do que estou te falando. - Meu pai nunca desiste, soa ser engraçado. 

- É contagiante a sua fé, pai. - sorrio

Ele sorri e demos por encerrado esse assunto, conversamos amenidades e resolvo que já deu minha hora.

- Vou indo, pai. Ainda tenho as coisas da mudança para resolver, e vou me encontrar com o corretor. - Lhe abraço 

- Tudo bem, filhão. Vai lá, se precisar de ajuda, é só chamar.

- Valeu pai, mais tarde falo com o senhor. 

Passei o resto do dia resolvendo as coisas da minha mudança, mamãe não queria que eu saísse de casa, mas não teve escolha. Agora aqui estou eu, indo na minha BMW em direção ao H3, uma das melhores boates da cidade. 

Desço do carro e vou em direção a entrada, Simon, o segurança já me conhece e me dá espaço para passar. O local está lotado, como de costume. Passo a vista pela área vip e encontro meu amigo com uma morena. Ela está de costas, posso ver suas belas pernas, as costas dela está visível, o seu vestido tem um decote em V. Me aproximo deles e Elliot acena. 

- Boa noite! - Falo alto para que eles escutem.

- Hey, irmão! Essa aqui é Ella, minha princesa. - A morena se vira e quando reconheço perco o fôlego, aqueles olhos azuis me fitam com surpresa e intensidade. Me sinto perdido, porra. 

- Você? - Falamos ao mesmo tempo. 

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