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— Você está com nojo. — digo, brava, com a voz enrolada. — Basta ficar longe de mim.

— O-o quê? — ele parece confuso. — Eu falei isso?

— Não... — respondo um pouco envergonhada.

Harry olha para os lados e diz.

— Você não está muito bem... Se ficar sozinha pode acabar se machucando. Está tão tonta que pode cair a qualquer momento.

Quê? Qual é a dele? Vai ficar dizendo o quão bêbada estou e é isso?

Fico um pouco mais irritada do que antes e dou as costas pra ele, caminhando pra longe.

Sinto uma mão grande apertar minha bunda e puxar meu vestido, não posso fazer nada ao ver o tule se rasgando e me deixando apenas com o corpete e minha calcinha box preta.

Felizmente estou bêbada demais pra me importar muito, então apenas viro para encarar o imbecil que fez isso comigo.

Um homem alto e forte se estende a minha frente, sua pele é clara, sua cabeça raspada e seus olhos são escuros. De repente me sinto com muito medo.

Uma mão fria segura a minha e me puxa pra si. Sinto seu cheiro antes de ver seu rosto. Uma jaqueta envolve minha cintura e logo estou sendo arrastada pelas escadas a cima.

Tropeço nos meus próprios pés, mas os braços que me seguram são fortes e firmes.

— O que você estava pensando? — o hálito de Harry acaricia minha nuca.

Não posso responder porque estou muito desorientada.

Ele para em frente a uma porta e desvencilha um braço para abri-la. Nos leva para dentro, fecha a porta e me encaminha para a cama. Senta-me nela e trata de colocar a jaqueta no meu colo para me cobrir.

— Diana... — ele diz meu nome como se estivesse tentando se lembrar. — O-o que você está pensando?

— O que você quer? — pergunto.

Ele passa as mãos pelos cabelos e anda de um lado para o outro.

— Droga... Droga! — ele sussurra.

Por que ele está bravo? Por que está me ajudando?

Me dou conta de que estou sozinha num quarto com o amor da minha vida vestindo apenas um corpete e calcinha e meu coração acelera no peito. Minha embriaguez não se desprendendo do meu corpo.

— Ha-Harry? _ gaguejo.

Ele para, subitamente, e me olha.

— Por que está me ajudando?

Ele empalidece e respira fundo

— E-eu não gosto de mentir. — caminha até mim e senta na cama, distante. — Olhe... Foram os meninos... eu não tenho culpa. Eu juro! É...  que... — ele está gaguejando e atropelando as palavras. — Eles... Eles... Eeeeeeles... — parece que ele está sem ar de tão nervoso. — Eu sou... — ele esfrega as mãos no colo. — Eles disseram que você é... apaixonada por mim. — seus olhos verdes olham para os meus, arregalados. — E que você seria a melhor opção para... — olha para as mãos.

To cansada de ouvi-lo falar nada com nada e acabo de descobrir que ele sabe que sou apaixonada por ele.

— Diga logo! — pressiono.

— Calma! — ele pede baixinho, e passa as mãos nos cabelos ondulados. — Calma... Calma. — toma folego. — Eu... Sou... Virgem. — agora é a minha vez de arregalar os olhos. — E eles disseram que a melhor pessoa para... Resolver o meu... Problema, seria você, por ser apaixonada por mim.

Ainda estou mastigando suas palavras e o álcool ainda está quente no meu sangue.

— Então você quer...

— É... É, isso. — ele diz apressado.

Não sou virgem. Ta... Não sou mesmo. Namorei um garoto aos 16 anos e fui burra o  suficiente pra transar com ele com e meses de namoro. Bom... O namoro não fez 4 meses.

Mas não vou transar com Harry, por mais que seja tudo o que quero. Não se ele não gosta de mim... Não sou egoísta.

— Você só quer transar comigo pra perder a virgindade?

— Nããão é isso...

— Mas você gosta de mim? — pergunto.

— Não sei. — ele responde baixinho.

— Se não sabe é por que não gosta.

Ele me olha nos olhos novamente e meu coração despedaça. Eu o amo tanto e estou aqui com ele... Não posso perder essa chance.

Hesitante, ele se aproxima de mim e seus lábios tocam os meus. São leves, frios e macios. E eu nunca senti nada melhor. Sua mão vai até minha cintura e seus lábios convidam os meus a se abrirem. Sua língua entra na minha boca, passeando, explorando.

Harry morde meu lábio inferior e eu gemo contra sua boca. Nunca senti nada melhor. Mas antes que eu possa saborear mais a sensação, ele se afasta.

— Te machuquei?

— Não. — sorrio.

Sua testa enruga.

— Vo-você é...

— Não. — olho para baixo.

— Ah. — ele diz num sopro.

— Você... Ainda quer?

— Você quer? — ele pergunta.

Em resposta, entrelaço meus dedos nos seus cabelos e o puxo para um beijo. É faminto, sensual e delicioso. Sinto-me excitada, então ligo o foda-se e tiro a jaqueta de cima de mim, com um giro sento-me no seu colo e entrelaço minhas pernas na sua cintura.

Sinto seu pau já está duro por baixo das calças e quando o sinto entre minhas pernas gemo de prazer. Uau!

Tire sua camisa. — digo e ele tira.

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⏰ Última atualização: Dec 11, 2015 ⏰

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