Capítulo 10

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Sophia


Acordei com lábios quentes e macios me beijando de leve, sentia meu cabelo que ia pra lá e pra cá. Ah essa mão quentinha... Mmmm

- Paxão... chega de dormir... eu fiz uma comida especial pra você.

- Hummm... comida... éca. Não quero amor, quero dormir. - Voltei a aninhar minha cabeça em seu peito.

- Ah não mocinha linda, tive o maior trabalhão, você vai ter que comer, pelo menos um prato, por mim. - E começou a beijar meus olhos, meu rosto, cheirando, roçando com sua barba meu ouvido, meu pescoço... 

- Aaiii meu Deus desse jeito eu não resisto. Tá bom, tá bom, você venceu.

- Assim que eu gosto minha linda, vem! Vamos comer na sala já arrumei tudo. - E me deu, um tapinha na bunda.

- Ai, minha injeção! - Ralhei mas sorrindo. O coitado arregalou os olhos assustado.

– Ah meu anjo perdão eu não sabia!

- Tudo bem mas depois você vai ter que dar uns beijinhos. - Sorri.

– Prometo dar muitos. - E me abraçou levando-me pra sala.

Ele havia arrumado a mesa de jantar com velas, colocou pratos decorados, talheres, guardanapos, estava tudo lindo, nossa...

- Pra você meu amor. – Se aproximou devagar segurando minha cintura e me dando um beijo na bochecha.  Eu sorria feito boba.

- Nossa que tudo, obrigada!

- Espera pra agradecer depois de comer, de repente tá ruim. – Deu um sorriso meigo. 

- Eu vou adorar seja lá o foi que você fez. Te amo Victor. - Eu o apertei com um beijinho emocionada.

- Eu também paxão, você nem imagina o quanto. Vem paxão não quero que esfrie.

- O que é Victor?

- Minha especialidade. Sopa! - Disse sorrindo, e abrindo uma linda sopeira que já estava na mesa. – Mas não é uma sopa qualquer não mocinha, é "A SOPA".

Eu espiei dentro da vasilha e realmente estava com uma cara ótima.

- Hummm... o cheiro tá bom... do que é?

- Sopa de fubá com... cambuquira.

- Hummm que delícia eu adoro cambuquira... mas onde você encontrou aqui?

- Ah linda deu o maior trabalho, mas eu achei. - Ainda bem que tinha no supermercado, aqui perto.

Pra finalizar ainda jogou por cima cheiro verde... humm... me deu até fome. Sem falar no entusiamo dele em conseguir fazer um prato assim, era um prazer vê-lo assim tão contente.

Colocou um pouco pra mim e outro tanto pra ele. Assim que engoli a primeira colherada, adorei!

- Humm amor, está ótima! Até parece aquela que a mãe faz, está de parabéns, pode fazer sempre! – Sorri encantada e devorando o prato.

- Não falei que era minha especialidade, toma tudo quero ver você limpar o prato, você precisa ficar bem fortinha. - Ainda bem que a mãe me ensinou, eu nunca que eu ia acertar fazer uma coisa dessa na minha vida, e até que está gostosa mesmo.

Estava realmente uma delícia, até repeti ele ficou todo feliz e orgulhoso de sua façanha.

Depois desse excelente jantar, ficamos abraçadinhos, aconchegados na varanda como era nosso costume, namorando, conversando nos amando novamente...

Victor & Sophia Volume IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora