Victor & Sophia Volume III

Capítulo 18

Amores perdoem os eventuais errinhos, ok. Obrigada. Bjus Bom Carnaval!

 *** Victor ***

Três dias se passaram desde que eu passei mal, no dia seguinte a Sophia e a mãe me arrastaram para o médico dizendo que fiquei desorientado. Levei uma bronca e tive que retomar a porra do tratamento.

Aqueles medicamentos me deixavam zonzo, e por pouco não levei um belo coice outro dia, tudo porque essa merda mexem com meus reflexos que os deixam meio lerdos. Mas tinha prometido a Sophia então... eu iria continuar por um mês com essa merda de tratamento, se os efeitos colaterais não melhorarem, que se foda!

Eu ainda não conseguia acreditar como aquele velho desgraçado teve coragem. Sinceramente eu tinha lá minhas dúvidas mas agora, eu tenho certeza do quanto ele me odiava! Velho desgraçado, deve estar rindo de mim no inferno.

- Tudo bem seu miserável, não vou precisar de você, não quero nada seu! Tenho meu trabalho e a mulher da minha vida, é só o que eu preciso.

Mas antes de voltar pra casa resolvi pensar um pouco e subi no meu canto. Precisava ficar por lá ao menos até eu encontrar uma solução, o que estava bem difícil. Eu preciso esfriar a cabeça!

Sem falar que a Sophia, assumiu toda a culpa por eu ter perdido tudo, mas que droga...

Que ofensa, que agressão? Todo mundo aqui é testemunha do eu passei nas mãos daquele cretino e a Sophia então; caralho perdemos nosso filho por causa dele! A Sophia até hoje sofre com isso eu sei, ela pensa que eu não percebo.

Já estava quase anoitecendo quando escuto uma voz doce ao meu lado.

- Oi moço bonito... posso lhe fazer companhia? – A voz pertencia a mulher mais linda que eu já tinha visto na vida e que por acaso é a dona do meu coração. Por esse sorriso sou capaz de arrastar um trem! Deus como eu amo essa mulher!

- Por favor meu anjo. - Abri meus braços acolhendo-a no meu colo, aproveitei e lasquei um baita beijo nessa boca gostosa, por mim eu já estaria rolando com ela agora mesmo, mas ela não deixou.

- Amor, vão nos ver, para com isso. Eu te vi aqui e você estava demorando; como você está querido? A Adriana acabou de ligar e disse que já entrou com o pedido de revisão e que não é pra você se preocupar com nada!

Me lembrei do João quando ficou sabendo que ele herdara a Fazenda Esperança, me procurou no mesmo instante dizendo que não aceitaria. Embora eu ainda estivesse bastante baqueado com isso foi, porque tinha tantos planos com ela, porra era a fazenda que a gente ia morar, e ele sabia que eu adorava aquele lugar! O João merece, ele sempre trabalhou feito um cavalo, e isso era uma coisa que eu jamais iria desfazer. Fico feliz por ele. Tenho certeza que aquele cretino fez de propósito sabendo que deixando para ele eu não contestaria. Nossa que ódio daquele velho!

- Sabe paxão eu nunca entendi o porque de tanta bronca comigo, pelo menos até quase te perder também... tenho certeza que eu ficaria louco! Mas agora não importa mais o que está feito, está feito!

- Sinto muito amor, acho que pra mim foi até mais fácil crescer sem um pai, do que ter um como ele. Ao menos temos alguma coisa em comum e o João foi recompensado.

- Ele que trate de cuidar direito daquele lugar! E a surpreendi jogando meu corpão por cima dessa gostosura... sua boca era toda a doçura que eu precisava nesse momento, e eu queria me embriagar de tanto beijá-la.

No início até que ela se debateu um pouco por se sentir muito exposta, mas porra aqui em cima ninguém vai nos ver!

Minha mão chegou rapidinho no meio das suas pernas, me livrei da sua calcinha e quando minha boca chegou ali... ah... ela não teve forças mais e se rendeu rapidinho. Acho que nunca fiz amor com minha esposa de um modo tão exposto, intenso e apaixonado. Talvez tenha sido pelo momento, ou o lugar, sei lá porque agora eu só penso e repetir e repetir mil vezes...