Capítulo 23

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Maridão se recuperando em casa, graças a Deus. Por isso a demora, sorry. kkkkk Bjus a todas!

... ..... ... 

Segui o mais rápido que podia para a casa do João, no caminho repassava na minha cabeça o que havia lá dentro que pudesse ser relevante. Imediatamente lembrei-me o que havia de mais valioso, o banco de sêmen com o cruzamento dos melhores animais.

Meu Deus será que estão roubando!

O desespero aumentou ainda mais e comecei a correr, eu sei que não devia mas eu tinha que tentar evitar isso de qualquer modo. E quem sabe o João conseguisse pegar esses miseráveis! Aflita não via nada mais a minha frente e como estava bem escuro acabei tropeçando em algo e me esborrachei no chão.

- Ai meu Deus não por favor! – Senti a mesma pontada aguda no ventre, a mesma que eu já conhecia muito bem. Não meu Deus por favor não permita!

Não estava muito longe, mas pra mim parecia uma eternidade. Devagar me levantei e me coloquei a caminho novamente. Segurando minha barriga, caminhei a passos de tartaruga, e quando a dor apertava, eu parava.

Levei um tempão pra chegar. Bati freneticamente na porta da casa da mãe. Tomara que o João esteja aqui meu Deus!

Enquanto espero alguém aparecer sinto novamente aquela dor aguda que transpassa meu ventre, me fazendo gemer e me ajoelhar.

Nisso o João abre a porta e dá comigo ali na sua frente, prostrada e assustada.

- Meu Deus Sophia o que está acontecendo! Imediatamente se abaixou me pegando no colo como se fosse uma boneca de tão leve, e me leva pra dentro.

Me agarrei nele e comecei a tremer.

- João, por favor...

- Mãe, vem aqui mãe rápido! – Grita desesperado, porém minha aflição não chegava nem perto do que ele estava sentindo, sabendo que talvez eles já tinham saído de lá.

- João... o laboratório... – Mal conseguia falar pois tentava administrar a dor e a respiração ofegante. – Acho que estão roubando!

Ele arregalou os olhos sem entender. Acho que pensou que eu estava ficando louca.

- O que Sophia?

- O laboratório... corre... tem gente mexendo. – Agora acho que ele entendeu, nisso a mãe aparece ensonada, piscando os olhos, amarrando seu roupão atoalhado.

- Mãe cuida dela, eu vou pegar o carro!

- João... o laboratório...

- Querida primeiro você! Mãe por favor...

Eu só via ele correndo com o celular na mão pra lá e pra cá, enquanto a mãe providenciava uma água com açúcar pra mim, me perguntando o que tinha acontecido.

Depois de um bom tempo eu completamente atordoada, sem entender o que tinha acontecido, preocupada somente em não perder o meu filhote, mas percebi que a dor agora tinha quase passado e como não havia sangramento relaxei de vez. Graças a Deus foi só um susto!

- Minha filha, como você está, o que aconteceu?

Embora mais tranquila, porque estava sem dor, me passava de tudo na cabeça, agora mais calma consegui descrever o que tinha visto.

- Entraram no laboratório mãe... – Ela me olhou tão aflita quanto eu, nisso João entra na sala todo impaciente.

- Sophia como você está se sentindo? Estamos indo para o hospital tá bem.

Victor & Sophia Volume IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora