cap 4

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7:00 A.M
Ernesto Narrando

Levantei e deixei que ela descansasse mais um pouco, afinal ela acordaria exausta e sem saber o que fazer. Tomei um banho e comecei a corrigir umas atividades da escola, em seguida liguei para avisar que nao daria aula hoje, achei melhor para tentar ajuda-la um pouco, entao comecei a preparar o seu café.

Maria Narrando

Acordei e vi meus pulsos envolvidos em várias compressas e curativos, tinha um espelho ao lado da cama e eu estava com uma aparência horrivel,resolvi levantar, mas acabei caindo de novo na cama, estava com muita tontura.

Ernesto narrando

Peguei o café e entrei no quarto, ela estava acordada mas nao parecia muito bem.

- Bom dia meu bem, o que houve Maria, você está bem?
Ela apenas me olhou por um bom tempo..
- Não sinto que deveria estar aqui, eu não quero te prejudicar, acabar com a vida de mais uma pessoa. Por que está fazendo tudo isso por mim?
- Porque você nao é qualquer pessoa. Agora pegue e coma essas panquecas que fiz pra você.
Ela assentiu,e começou a comer devagar, dava pra ver o quanto estava fraca.
- Você não vai trabalhar hoje?
-Não, irei cuidar de você
-Mas você não pode fazer isso,não mesmo.
-Termine de comer, tem algumas roupas da Lucy lavadas no armário se troque,vou tocar pra você.

Maria narrando

Abri o armário de Lucy com um certo receio, tantos vestidos, ela parecia ser uma pessoa maravilhosa e delicada. Peguei um deles que era branco e renda, o mais simples de todos.
Caminhei a procura de Ernesto, e ele estava na sala sentado em frente ao um piano lindo, chorando.

- Ernesto?! Meu Deus, por que esta chorando?
- Apenas se sente,quero que feche os olhos.
Resolvi fazer o que ele queria, estava preocupada pelo choro.
Fechei os olhos e ele começou a tocar uma música que me sugava como se me levasse bem longe daqui.

Ernesto narrando

Terminei de tocar, ja havia parado de chorar, estava me sentindo tao vazio. Fui em direção a Maria, ela ainda estava com os olhos fechados, dava pra ver algumas lagrimas ainda escorrendo entre os olhos.
Sentei ao lado dela e abracei o mais forte que consegui,nao havia mais necessidade de soltar,era tudo melhor assim...

Ernesto BragaOnde histórias criam vida. Descubra agora