O lado negro dos desenhos [turma da monica]

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[Obs/não leia se for menor de 12 anos e nunca NUNCA leia se tiver o estômago fraco bjs e boa creepypasta]

Essa semana que passou foi muito estranha, Gente. Muita coisa aconteceu, e é por isso que vou descrever, com maior número de detalhes que eu conseguir pra vocês. Quero ver se vocês podem me ajudar, porque tenho certeza que todos vocês conhecem A Turma da Mônica.

Sempre fui muito fã da Turma da Monica. Desde pequeno eu costumava ler todos os gibis que eu ganhava da minha família (que sabiam do meu vicio nos quadrinhos), ou com o pouco dinheiro que eu conseguia por fazer alguns bicos nos vizinhos, como varrer o jardim, ou cuidar de seus cachorros.

Quando comecei a faculdade de Design Gráfico, conheci um colega, que dentro de uma conversa me contou que era primo de um dos desenhistas de animação na MSP Estúdios, e por eu ter contado da minha fissura quando criança, ele me convidou a ir para a festa de aniversário do Desenhista. Em muito tempo, aquilo era uma das coisas mais excitantes que eu iria fazer na minha vida.

A festa foi animada, consegui conversar com vários desenhistas e envolvidos, e ouvi dizer que novas animações da Turma estavam sendo planejadas e feitas. Ouvi também algo sobre os esboços serem, talvez, passados durante a festa, mas pelo meu conhecimento nada foi exibido aos convidados.

Tive a oportunidade de conhecer o primo de meu colega, o Desenhista. Apesar de parecer extremamente cansado, andando se arrastando como um sonâmbulo, tive a oportunidade de ter quase uma hora de conversa, dentre algumas cervejas. Então ele comentou sobre um tal episódio, e me perguntou se eu desejaria ver. Eu pensei “Obvio, porque não?”, e aceitei na hora. Fomos ao seu escritório no segundo andar de sua casa. Ele se sentou na cadeira do escritório, e começou a procurar algo dentro de uma gaveta que eu o vi usar uma chave pra abrir. Sua expressão havia mudado, ele parecia mais sério, e sua visão era totalmente vaga. Ele me entregou um envelope com apenas um DVD dentro, e fez um gesto para que eu saísse dali, sem me olhar. Agradeci em tom baixo, sai do escritório, desci as escadas, dei tchau ao meu colega dando a desculpa de trabalhar cedo no outro dia e fui pra casa.

Quando cheguei em casa, totalmente animado por ter uma coisa realmente que provavelmente só pessoas envolvidas teriam visto, e eu seria privilegiado com aquilo! Coloquei o DVD no leitor, e me sentei na poltrona a frente da TV. Mal sabia eu onde eu estaria me metendo.

A tela estava bem escura( dava-me a impressão de ser de madrugada) mas com os olhos semicerrados eu podia enxergar o semblante de Mônica andando por sua casa, como se uma lanterna falhada seguia seus movimentos. Como a Mônica normal que conhecemos, ela arrastava sansão até a cozinha, onde pegava um copo d’água , e voltava para seu quarto.

Apesar dos traços simples desenvolvidos por Mauricio de Souza, dava pra ver o cansaço estampado nos ombros caídos e olhos vagos. Ela deixa o copo em uma mesinha do lado da cama, e então adormece novamente, abraçada ao Sansão.

Então, balões de pensamentos, surgem sobre a sua cabeça sugerindo um sonho, creio eu. Mas não era realmente um sonho, e sim um pesadelo muito estranho para ser transmitido em um desenho infantil. No sonho (tratado naqueles tons azuis e cinzas, assim como balões de pensamento e imaginação que estamos acostumados nos gibis) , ela via os personagens futuramente. Havia Cascão e Magali de costas, e na mesma hora fiquei incomodado por não ver Cebolinha de imediato. Então a imagem borrava um pouco e focava em um circulo de pessoas trajadas de preto, e só agora o DVD começara a fazer som. Um som de lamúria total, tristeza, choros vagos, suspiros e fungadas. Conforme a imagem chegava mais perto, dava para se ver um tumulo (assim como aqueles que apareciam nos Gibis do Penadinho) com a inscrição “Cebola Jr”. Era ele, Cebolinha. E ele estava morto. A cena congelava no tumulo por quase 5 minutos. Achei que havia travado, mas conferindo, o DVD ainda rodava.

No momento eu me senti anojado, dentre meus 23 anos de idade, minha infância havia sido estragada com menos de 5 minutos de vídeo. Eu não estava com medo, até o momento, só estava realmente puto com aquela brincadeira de mau gosto. Provavelmente feita como tramoia de meu colega com seu primo. Mas, não havia acabado. Devagar, o tumulo foi-se afastando da tela, mostrando o balão de sonho “explodindo”. Monica acordava em um grito.

Então ela encarava a tela com uma expressão de desespero evidente, com os lábios tremendo, com a boca entreaberta, com o preto do olho bem maior do que o costume no desenho. A câmera dava zoom em seu rosto, e quando voltava lentamente ela não estava mais deitada na cama, nem trajando pijamas, nem com sansão. Apenas com a mesma expressão, vestido vermelhinho e pés descalços como o de costume. Atrás de Mônica então, dentro dessa sala escura, aparecia Cascão (reconheci-o pelas roupas, pois seu rosto não era evidente), carregando Magali nos braços. Algo idiota de se pensar, porque no desenho eles não passam de 7 anos. Mas nesse caso, eles pareciam ter mudado, crescido um pouco mais. Não como no Mangá da Turma da Mônica que circula atualmente, e sim quase como eles era tratados futuramente quando retratados nos Gibis antigos.

Magali estava banhada de algo vermelho, que obviamente assumi como sangue. O pescoço, olhos e barriga eram onde eram mais concentradas as manchas. Mônica da alguns passos pra trás, gritando visualmente, pois o som havia sido cortado novamente. Mas não havia aonde correr , pois ali era apenas um quarto fechado. Cascão, que ainda sem seu rosto sem estar amostra ( a luz só mostrava-o do pescoço pra baixo), joga o corpo de Magali no chão, que cai com a boca aberta, e com o corpo torto totalmente. Aquilo era demais pra mim, mas a curiosidade era maior.

Cascão tirou as roupas, o que parecia um tanto idiota de se ver no traçado de Mauricio, mas era o que eu estava vendo. Então o som do DVD era aberto, e mesmo sem o personagem abrir a boca, mas com expressão e gestos de fúria contra Mônica, uma voz mórbida, pausada, robótica soava “TIRE…ROUPAS…AS…ROUPAS…AS…TIRE”. Aquilo… eu já não conseguia acreditar que aquilo podia ser mais uma piada. Como Mônica não o fez tirar a roupa, Cascão a empurra ao chão, e tira ele mesmo o vestido vermelho ( que no caso da personagem ser tratada ali como mais velha, quando ele arrancou-o do corpo dela, era como se fosse ainda da personagem de 6 anos). Ele a virou de costas no chão, e com o som ainda ativo, dava para se ouvir em alto e bom som uma criança chorando, e implorando para que algo não fosse feito, algo como “não, por favor, não!” E um choro de menina pequena. Cascão estuprará Mônica, sem dó. O choro aumentava de volume, mesmo que eu baixasse no controle, ele aumentava gradativamente. Depois de um tempo (que calculo sendo um, ou dois minutos de cena de estupro) ele a virava de frente e pressionava seus dedos contra o pescoço dela. Mônica se debatia e contorcia por mais dois minutos, e então ela parava de se mexer. Ao mesmo tempo o choro da criança era calado. Cascão se afastava do corpo, punha as roupas, e ia ao fundo da sala. Onde um banco havia, junto a uma forca. Então ele subia no mesmo, colocava seu pescoço dentro da forca, e pulava, sufocando, assim como Mônica, até a morte.

O DVD ficava na imagem de Cascão balançando na forca por muito tempo, então suspeitei que havia acabado. Então tentei tirar o DVD de dentro do Player, mas estava tão quente que a ponta dos meus dedos queimou. Tirei-o da tomada junto com a TV. Depois de esfriar o suficiente pra eu por minhas mãos nele, abri o compartimento (meu player é daquele estilo de tampa que abre em cima) e boa parte interna do player estava derretida, assim como o DVD.

O Lado Negro Dos Desenhos [Terminada]Onde histórias criam vida. Descubra agora