CAPÍTULO REPETIDO.

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ATENDENDO A PEDIDOS DAS LEITORAS QUE NÃO CONSEGUIRAM LER O CAPÍTULO, SEGUE A SEGUNDA PARTE DO CAPÍTULO 8.

ENJOY...

Pedro Salvatore...

Já é tempo, dessa pequena provocadora aprender uma ou duas lições. Ela vem me provocando há alguns anos. Eu sei o quanto venho me contendo. Sei que isso não vai nos levar a nenhum lugar, mas ainda assim o desejo de provar a ela que está brincando com fogo é mais forte do que eu.

Desligo o carro e o bicho papão incorpora meu corpo. Seu desconforto me excita. Ela fica linda quando não está armada do bichinho da sedução. Ela morde os lábios e isso me leva a morte. Pura! Chega a ser uma candura.

Estou por um fio, para não virar a chave na ignição e levá-la para minha cama. Ela cruza e descruza as pernas, o gesto inocente e intencional se torna convidativo as minhas mãos.

− Não vamos descer?

− Ainda não – resolvo jogar com ela. A temeridade toma conta de mim. Porra como é excitante ver a surpresa estampada em seu rosto. Pedro isso pode ser perigoso, me advirto. Pras cucuias o perigo... Solto meu cinto, não rompendo nosso olhar. Ela imita o gesto e minhas mãos são mais rápidas a impedindo abrir o cinto.

A quero assim presa e vulnerável. Desconheço-me. Se a culpa vai me punir depois, aceito tudo depois. Agora a única coisa que quero é sentir essa emoção. Sua mão gelada treme com o meu toque.

− Um homem romântico é feito de gentilezas – deslizo meus dedos entre os seus e minhas bolas fisgam de tesão – Você não acha?

Ela apenas acena com a cabeça.

− Deixa que eu abro o seu cinto.

− Uhm... Uhm... – são as únicas palavras proferidas por ela. Suscetível ao meu toque, ela treme ao toque dos meus dedos em seu braço. A cada descoberta das suas reações e arrepios em circunstâncias diferentes me deixam esperançoso que posso seguir em frente.

− Um homem romântico pode ser mais perigoso, do que um homem rabugento – seus pêlos arrepiados mostram o quanto está frágil e incapaz de qualquer ato. Boazinha e quietinha gosto de vê-la assim. Seu cheiro de menina mulher me cega. Seus olhos de uma bugre selvagem, louca para ser domada me motivam a chegar mais próximo. Posso ouvir sua respiração acelerada. Aposto que se encostar mais um pouco meu corpo ao seu se entregará a mim como a desejo. Minha razão tenta falar mais alto, porém meus sentidos lascivos a calam – Você deveria não querer conhecer meu lado romântico.

− Estou feliz por ter perguntado – sua voz sai fanha.

− Também estou feliz por ter mencionado – aspiro com força todo o ar próximo ao seu pescoço e o cheiro de jasmim dos seus cabelos me dopa. Tenho vontade de devorá-la aqui mesmo. Toda sua acidez feminina se torna doce.

− Os vidros estão embaçando.

− São melhores assim. Um homem romântico não precisa de publico para o ver o quanto ele pode encantar uma mulher.

− Você está querendo me encantar?

− Não minha doce pequena menina, apenas mostrando a você o que um homem romântico pode fazer.

− Você está sendo mais sedutor do que romântico.

− Jura? – passo meu queixo áspero na pele do seu pescoço preguiçoso que se estende para mim – Então você acha que o romantismo não tem ligação ao erotismo.

Ela suspira e eu continuo.

− Se tem ligação – ela suspira quando passo minha língua úmida na sua pele vermelha irritada por causa da minha barba rala − estou começando – a incentivo continuar adicionando uma leve chupada − a querer que essa fusão nunca se rompa.

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