cidade das artes parte 2

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Socorro!socorro!era a voz de uma mulher gritando no corredor.Parecia que estava em um filme em preto e branco.
Ele olhou para a sua vestimenta,logo,percebeu que era uma criança.Havia sangue em suas mãos,mas não pareciam ser seus.A cada segundo,a garota gritava mais alto e agudo.
E tudo isso acabou com um simples toque da sua filha.
-Vamos almoçar!intusiasmada ao ver o banquete na recepção do hotel.Diferente daquela Elisabeth que entrou espantada e desconfiada de tudo.
ela pegou no braço dele,e o foi arrastando até as comilanças.
-Era um lugar tumultuado,mal dava espaço para andar.
-Elisabeth,não coma nada,podem querer nos envenenar.Susurrou Ben no seu ouvido.
-todos estão comendo,não tem problema!
Quando Elisabeth si distraiu,Ben saiu as pressas de la.
Estava tão preocupado em sair de la que esbarrou em uma mulher.
Após a colisão os dois ficaram pedindo desculpas sem parar.
Ben não si lembrou,mas era a mulher que o recepcionou ao chegar,a unica na verdade.
-Esta gostando daqui?disse ela.
-sim,vocês são...bem calorosos...
Para não desconfiarem dele,queria manter o maximo de sigilo.
Não podia ficar conversando,queria investigar o local.
-Saiba,que quem chega aqui,sempre há um quarto esperando,esse é o nosso costume!
Dito isso,ela si foi.Ben foi ao supermercado que por sinal era bem completo.
Haviam seguranças na porta,sabia que não ia conseguir arrancar nada deles,então seguiu em frente.O supermecado, contava com operadores de caixa.ajudantes e gerentes.
usavam calças verdes e camisas azuis.Viu um menino aparentemente com aspecto de um adolescente.
as espinhas já deixavam evidente.
Ben chegou perto dele,e foi direto ao assunto.
-Quando tempo esta aqui?
-Quem quer saber?
-É uma pesquisa de campo sobre os moradores daqui.
-ata.continuou a enfileirar as barras de biscoito na prateleira.
-e então,esta aqui a quanto tempo?
-essa pergunta de novo.Resmungou ele.
Ben si assustou com o temperamento dele,não sabia como prosseguir.Ben reformulou a pergunta com o mesmo sentido,com palavras diferentes.
-faz quanto tempo que você vive aqui-
-paj...
-certo,paj.Hein?
-Faz um tempo.
-anos,meses,semanas,dias.....?
-Eu acho que...tudo junto.
-diga um numero exato.
-16 meses.
Ben nunca pensou que arrancar uma informação de uma pessoa burra fosse tão dificil e estressante.
-tinha dito isso desde o começo.Ressaltou paj.
-Não disse.
-disse sim.
-na....
Ben respirou fundo olhou bem pra o seu rosto,apertou a mão dele e saiu.
A dor na sua perna,fez ele voltar para o hotel.
Ele ja não podia continuar a investigar. Pelo menos naquele dia.
No outro,quando acordou,viu que Elisabeth não estava no quarto.Na cômoda,tinha um bilhete dizendo que tinha saido com algumas amigas.
Ja não sentia mas a dor na sua perna,e quando olhou,nem marcar do machucado tinha.
Ben começou a lembrar da infancia dela,pequena,timida,alegre.Tudo que um pai queria ter,não o era momento para si pensar naquilo.
Ele viu uma sombra no banheiro que dava de cara com o quarto.
Quando saiu
Era a mulher com quem si esbarrou.Desta vez,vestia uma roupa de camareira com um pano na mão.
Ben logo sacou a arma.
-levanta as mãos!
Fazendo isso,o pano molhado caiu no chão.
-Você tem uma arma?
Ben continuou firme.
-Pare de falar.
-quais outros segredos você esconde?
-se você si mexer,eu ti mato.
-ei,isso,é um hotel.Percebe?eu trabalho aqui como camareira.
Aos poucos Ben foi abaixando a arma.
-Oque você fez com o meu machucado?
-Não vê?eu o sarei.
-como?
-a medicina aqui é muito avançada do que la fora.
-onde esta a minha filha?
-Não sei,você não deveria saber?sugestiounou ela.
-eu sei onde ela esta.
-cuide bem dela.Essa cidade nâo gostam de filhos.
-não entendi.
Ben si virou,e quando voltou-se,ela não estava mais la.
Ben acordou tarde, e o banquete,havia acabado.Foi a um supermecado.no canto direito,uma garota com roupas sujas e bem velhas.Vestia um vestido de noiva,mas escuro.
-Por que esta aqui?
Ela não respondeu,continuou brincando com as pedras da calçada.
-Qual é o seu nome?
-Amanda...
-de onde você veio?
As pessoas passavam e olhavam de modo que fosse errado falar com ela.
-do convento de sangue...

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