cidade das artes parte 3-convento de sangue

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Aquelas palavras acabaram com algumas duvidas,sobre a cidade.Um convento,talvez uma igreja de assasinos,ou creedores.Ben não percebeu que Ema estava lhe chamando.Ele esta"desligado do mundo" isso ja virou rotina para ele.Homens em toda volta vinham em sua direção,pegado pelo braço,não pode nem ao menos revidar.
-Oque é isso?
Os guardas nem fixavam o olho nele.Parecia um mudo.
Foi arrastado até o seu cômodo.Ele tentou sair,mas a porta estava trancada.A sua unica aposta era que iria morrer.
Ben não si pôs a gritar.Na sua mente,novamente,vinha reflexos da infancia de Elizabeth,ela parecia apanhar de crianças,que o espancavam sem dó.Ben tentou calar tal imaginação sua.Assim como que queria.
Queria imaginar isso.Logo percebeu que estava de noite;e dormiu no chão do quarto.
Passando-se a noite,por volta das dez horas,acordou.Ao lado,ao lado estava Elizabeth,ele sorriu para ela,e ela pôs-se a sorrir também.
-vamos tomar café da manhã Ben?
-Claro!por que não?
Se arrumaram e desceram.
No quarto ao lado,o cheiro de gente morta,era notavel,eles sentiam,mas não ligavam.
Ben agora pensava como qualquer outro cidadão de lá.
Ele si sentava em restaurantes,conversava,ria,estava feliz.
Mas,naquele momento,enquanto conversa questionou.
-oque diabos é isso?
Pediu licença e saiu.Ele foi andando mais rapido que podia para o quarto,sentiu aquele cheiro,era horrivel.
Quando jogava varios perfumes no ar,Elizabeth chegou com um cesto de roupa.
-feche a porta Elizabeth!
-oque foi?disse ela. -você não senti?
Ela olhou com uma cara de desapontada com ele,e achou graça dele,ja que estava com um pano no nariz e um perfume.
-Pai você esta ficando louco.
Ben jogava perfume,achando que de alguma forma isso amenizaria o cheiro.
-Eu conheci pessoas,fiz amizades,fui as compras,e você ai.
-ai como?
-achando que querem ti matar!
-por acaso você sabe onde,qual pais nós estamos?
-tem gente morta no quarto ao lado!sussurrando chegando bem perto dela.
-e dai?
Foi nesse momento que ele percebeu que estavam sendo drogados.
-ta!faz oque você quiser.
Dirigiu-se ao banheiro.Estava,perplexo.
-pai,vou sai.
Ben não respondeu,mas assim que ela fechou a porta,ele deu um soco no armario.Permaneceu em silencio.
A luz refletiu na janela do banheiro,o supermercado dava de frente pro supermecado.
Si lembrou da conversa futil com aquele adolescente,fazendo ter uma pequena crise de riso.Em questão de segundos ele ficou sério.
Ele pegou a sua arma e foi ao supermecado.
Amanda,desta vez,estava lá.Agora brincava de pular corda.
A rua estava vazia,momento certo para perguntas.
-oque é o convento de sangue?que merda de lugar é esse?
-o convento de sangue...é...
-é um lugar aqui perto?
-são freiras...
Ela estava timida,sua voz tremia...não parecia estar com medo.
-só me diga onde é.
-é na rua bolinhos doces de morango.
-doces de morango?maltratando o seu bloco de notas.
Guardou o bloco e disse-Amanda onde você mora?
-Não durma.Ela jogou um punhado de areia nos seus olhos.
Quando abriu os olhos,não estava mais lá.
-droga!
A noite,Elizabeth ainda não tinha chegado,era onze horas...e nada.
Ele jantou,e foi dormir.
Das saidas de ar,saia uma fumaça verde.
Andar apressados de pessoas no corredor dos quartos.Gritos ensurdecedores dos quartos ao lado.
Não sabia ao certo,mas Ben ia fazer alguma coisa.
Elizabeth não estava no quarto.
-É esse quarto!disse eles.
-vão pro inferno!
O quarto era o ultimo do corredor,o ultimo quarto a esquerda.E Ben,o ultimo a direita.
O hospede foi cercado e morto.
Após isso,os homens sairam de do hotel.
Um copo que estava ja na beirada,caiu do lado de Ben.
-escutaram?disse um deles.
-é o ultimo quarto a direita!vão!
O seu coração estava a mil,não havia mais saidas.Não queria pensar em morte,mas era iminente isso.

Vigilantes em anarquia.Onde histórias criam vida. Descubra agora