Sim. Passei uma semana sem escrever, diário. Mas acredito que uma vez por semana você durará pelo menos um ano. Ainda mais contabilizando que não tenho tantas novidades, visto que sou antissocial e não saio para lugar algum que seja relevante de adicionar uma pequena nota.
Falando sobre o primeiro dia de aula, foi menos pior do que eu pensei que seria. Uma escola nova com muitas pessoas diferentes que eu nunca tinha visto, um novo cronograma de aulas, novas matérias, contudo, novas pessoas na classe. E isso é até bom considerando o fato de que minha antiga turma era realmente a pior do mundo (e isso não é uma hipérbole).
Ter que encarar vários olhos estranhos sobre mim, e toda a ovação para as novas turmas foi difícil. Quando você não é reconhecida pelas pessoas da mesma idade e ninguém nota sua presença, qualquer coisa fora do comum se torna demais.
Um fato curioso me fez realmente querer escrever hoje - uma menina na minha classe, chamada Susan. Eu já estudei com ela em outra escola anos antes. Nós éramos super amigas e eu cheguei até a dormir na casa dela e tudo mais. Agora pode-se dizer que ela é totalmente o oposto de mim. Super popular, super mimada e superficial. A cada cinco palavras que saem da boca dela, três são Eu. Tipo assim: Eu fui ontem para uma ilha que a minha família acabou de comprar... Eu estou pensando em pintar o meu cabelo etc.
Até hoje não entendo o por quê de o mundo valorizar e se espelhar tanto nesse tipo de pessoa sem conteúdo e sem expectativas de ser alguém interessante ou ao menos relevante na sociedade (da maneira que eu vejo). Pra mim os nerds deveriam ser os populares, já que a maioria dos avanços em todas as áreas são devido à esses CDF's que já sofreram com incontáveis bullyings. A nossa vida está melhor graças às pessoas que estudam e procuram meios de ampliar nossa perspectiva.
UM VIVA AOS NERDS GENTE!Depois desse desabafo, queria deixar por escrito aqui: Qual a necessidade dos trotes?
- Humilhação pública (Ok)
- Infantilidade (Ok)
- Necessidade de superioridade inexplicável (Ok também)Tudo muito... idiota!
Minha turma teve que lhe dar com essas coisas. E eu não escapei das piadinhas indesejáveis e inúteis.
Sendo assim, essa semana nem saí da sala de aula direito para escapar dessa palhaçada sem graça.A boa noticia: já estão nos esquecendo. Mas, eu vejo que para quem sempre se achou popular e rei/rainha da cocada preta esses dias sendo zoado foram piores. A Susan mesmo ficava se lamentando pelos cantos que não entende o motivo de estarem fazendo isso com ela, sendo que ela é demais. E eu que passei a maior parte da vida como uma excluída nem me incomodo com isso (não tanto mais).
As pessoas poderiam se dar conta do quanto as coisas que elas fazem podem ser palhas. Por exemplo: Quando se tem uma popular na escola, os outros que a colocam nesse patamar ficam lambendo seu chão para chegar no nível daquela. Porém, quem faz a popularidade dos outros são os que não possuem nenhuma. E isso é hipócrita. Pelo menos quando a pessoa sabe quem ela é realmente, ser uma coisa ou outra não faz tanta diferença. Eu mesma já quis muito ser popular, mas meu interior é todo sozinho. Prefiro ler e estudar, escrever e criar coisas novas. Não me instiga curiosidade passar meu tempo precioso sendo o que os outros querem que eu seja. #ficaadica
Esse foi mais um capítulo gente! \o/
Espero que vejam e favoritem, se gostarem é claro, pois isso ajuda muito. E se não gostarem usem os comentários para me dizer quais erros vocês estão percebendo.
Muito obrigada! ^^
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Anne E Ela Mesma
Short StoryAnne Simons é nada mais que a garota mais intimista que poderia ser. Convivendo com suas inseguranças da adolescência e o bullying na escola, decide acabar com todo o sofrimento de uma forma trágica. Todos os acontecimentos das suas escolhas são dep...