O dia seguinte

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Acordei sem Maxon ao meu lado, achei estranho, quem deixava a esposa sozinha no primeiro dia de casada? Levantei, um pouco relutante, e reparei que estava sem roupas, um vislumbre da noite passada veio na minha cabeça, fiquei ruborizada. Eu realmente tinha feito aquilo, com Maxon! eu não podia acreditar. Mas num momento de lucidez lembrei que no quarto dele não havia roupas minhas! Meu deus, como sairia assim? Avistei duas portas no fundo do cômodo, uma dava para o banheiro, mas e a outra? Acho que agora sendo rainha de Illéa eu tinha o direito de abrir uma porta pelo menos. Abri, e me arrependi no ato. Se tratava de uma suíte - enorme, não seria o adjetivo certo para me referir a ela, então lembrei que a suíte do rei tinha uma junção com a da rainha. Aquele era mesmo o quarto da rainha Amberly? Ele agora me pertencia, quase que por milagre.
Adentrei o quarto, e no canto estavam Mary e Paige, limpando o que já estava limpo obviamente.

- Majestade. - as duas disseram em uníssono.
- Mary, isso...isso é real? - disse com um tom de assombro.
- A senhora é rainha de Illéa agora, este será seu novo quarto, aprova a decoração Majestade? Podemos mudar agora mesmo se for necessário.
O quarto era repleto de coisas belas, coisas que não sonharia em ter nunca, objetos delicados, e estava todo em tons de azul, eu sei que Maxon deveria ter instruído para ser assim, eu amo azul.
- Não Mary, assim está perfeito, obrigada. Vocês viram meu marido? - as duas me olharam com um olhar de malícia, logo entendi o motivo, estava vestida se é que posso dizer "vestida" mesmo, por um lençol, o lençol dele!
- Está no escritório Majestade, receio que a noite tenha sido mais cansativa para a senhora. - respondeu Mary antes de Paige soltar a gargalhada que estava tentando segurar.
- Quieta vocês duas! - disse em tom de acusação. Preciso de roupas, e um banho, quero surpreender meu Majestoso Marido.

Como era de seu costume me arrumar para o dia, Mary me levou para o banheiro, penteou meus cabelos e preparou meu banho. Após uns minutos de sossego lembrei que agora era rainha de Illéa, e que não tinha tempo para gastar só relaxando, corri para o quarto aonde as criadas me esperavam, e novamente me vi sem palavras. O vestido era pesado, dourado, lindo! Não tinha um ar de princesa, e sim de rainha! Sim, eu era digna dele agora.
Me vesti, e segui rumo ao meu marido, passei pela escadaria e pelos guardas que faziam reverências, no qual ainda tinha que me acostumar.
Cheguei ao escritório e Maxon ficou de boca aberta- sorri pra mim mesma. Ele gostou.

- Querida, se quiser que eu me concentre em governar o país não pode aparecer assim tão linda. - gracejou ele.
- Perdão Majestade, queria agradar meu marido, não foi a intenção atrapalhar, se bem, que ontem à noite você não parecia se incomodar com roupas, se me lembro bem, me abandonou pela manhã e me deixou sem elas. Maxon abriu um sorriso que lhe tomou o rosto inteiro, e parecia se divertir! Não estava nem um pouco culpado. Como sempre fazendo graça de mim.
- Não me incomodaria em fazer isso de novo. -disse e piscou para mim e me chamou para perto.
Meu corpo ficou quente no ato, e me aproximei dele que me tomou nos braços e me deu um beijo que passei a conhecer ontem, um beijo só meu.
Abaixou as mangas do meu vestido e beijou todo centímetro de pele aparente, me fazendo suspirar, pude sentir seu sorriso contra a pele do meu pescoço, estava inteiramente satisfeito consigo.
- Receio que não devemos fazer isso aqui Majestade.
- Sou o rei, e não me incomodo nem um pouco, minha querida.
- Maxon, nem comece. - ameacei.
- Acho que já está na hora de fazer você deixar eu te chamar de querida.
Ao dizer isso, eu me acendi por inteiro, como uma pessoa tímida como Maxon falaria uma coisa dessas? Só sei que eu queria provar de tudo que ele poderia me oferecer.
Ele começou a passar a mão pelo meu corpo, e abrir meu lindo vestido que tinha botões por toda a parte de trás, abriu-os e o tirou, sem cerimônia! Simplesmente tirou, e riu, da minha expressão de espanto. Ele ajoelhou e fiquei vermelha no ato, sabia o que ele ia fazer! Ele ia me beijar, ali... Fiquei sem ar. Maxon me olhou nos olhos, se aproximou e começou a beijar minha barriga, e a rodear beijos pelo meu umbigo, até a altura da calcinha. Já estava sem ar quando ele passou o nariz pela renda branca, me fazendo arquejar as costas.
- Por favor! - disse meio fora de mim.
- America você é inebriante!
Ele retornou à tortura sem dó, até que segurou na renda e a tirou com delicadeza, como se fosse quebrar o encanto do momento.
Parou por um instante, e me olhou nos olhos, quando vi o que ia fazer fechei os meus imediatamente, não conseguiria olhar, era muito...proibido!
- America, abra os olhos, quero ver você! - disse Maxon com toda emoção na voz, o que me obrigou a obedecer.
Ele trilhou beijos por todo meu sexo, a parte mais sensível do meu corpo.
Alguém bateu à porta. Congelei no ato, tentando me recompor, mas Maxon segurava firme nas minhas coxas e continuava a me torturar com a língua, gemi.
- Majestade, está tudo bem? - disse o guarda.
Maxon só conseguia me dar sorrisos maliciosos e continuar com aquilo. Já basta, não aguento mais! Agarrei-o pelo terno e o fiz ficar de pé, tirei sua roupa meio apressada e sem jeito, como eu não tinha pratica nenhuma demorou mais do que eu esperava. Por fim, agarrei sua cueca real, e sem pensar duas vezes o agarrei com os lábios! Maxon me olhou com espanto, com adoração - não sei dizer, só sei que iria devolver na mesma moeda.
Pressionava os lábios ao redor daquela estrutura exuberante e me sentia uma sereia, que o enfeitiçava.
- America, por favor, não vou aguentar! - disse ele sibilando. Parei e deixei que ele se recompusesse, em seguida ele me pegou no colo e me encostou na parede.
- Coloque as pernas ao redor de mim.
Obedeci.
Ele me segurou, e me encheu por dentro, Ah! A sensação de preenchimento.. Maxon começou a se mexer e eu fui junto, no nosso jeito de fazer amor, na mesma sintonia. Que sensação...maravilhosa! Eu estava flutuando, chegando ao auge, Maxon aumentou o ritmo até não aguentar mais e se derramar dentro de mim.

- Acho que passamos um pouco da conta essa manhã. - disse ele agachado no chão junto a mim.
- Foi a melhor forma de começar o dia. - sorri e pisquei para ele.
- Receio que temos que descer para o café, sua mãe ligou America, está no primeiro andar nos esperando.
-MAXON! Você não me avisou antes? Eu fiz isso...com minha mãe aqui?
Ele gargalhou, riu tanto que sua risada soou mais estranha do que nunca, eu estava tão indignada que não consegui partilhar da graça.
- Minha querida, somos casados, isso irá acontecer sempre, e ela sabe. Agora vamos, precisamos nos vestir, não queremos causar escândalos no palácio, nem quero que os guardas se divirtam às custas da minha mulher, por Deus!

Assim fui receber minha mãe, e May, que já me olhava com cara de quem sabia das coisas. Logo teria de ter aquela conversa com ela.

A Lua de mel de America e MaxonOnde histórias criam vida. Descubra agora