Capítulo 27

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P.O.V LOUIS

Ouvi-la pedir-me para a tirar daquela dor provocou em mim uma incrível sensação de proteção. A verdade é que a Sam é muito especial para mim, talvez pela sua história de vida, talvez pelo seu jeito de ser e agir não sei mas a verdade é que ela não é apenas uma colega de turma ou uma simples amiga, ela é a miúda que eu quero para mim, quero sarar todas as suas feridas e mostrar lhe o lado bom de se estar apaixonado. Quero dar-lhe a experimentar sensações e sentimentos que até então ela desconhece.

- Eu vou ajudar-te Sam, eu prometo – digo enquanto caminho ao seu lado. O silencio reina entre nós e de certa forma isso incomoda-me – o que queres ir fazer? – pergunto na tentativa de amenizar o ambiente entre nós

- Não sei – ela olha á sua volta como se procurasse um lugar onde ir ou uma atividade para fazer, as suas sobrancelhas enrugam-se e ela sorri levemente – quero levar-te a um sitio – ela diz finalmente e puxa a minha mão para que eu corra com ela. Corremos pelo rua fora como duas crianças e ela solta gargalhadas pelas pessoas que passam ficarem a olhar para nós. Assim que viramos a esquina, ela apresa-me a subir umas escadas de incendio e eu não questiono sequer, continuando a segui-la. Depois de imensos lances de escadas chegamos ao terraço do velho prédio.

Sam deita-se no chão sem se importar com o facto de ir sujar-se e eu, mais uma vez, repito o seu gesto.

- Quando vivia com os meus pais eu passava aqui a vida – ela partilha comigo depois de acalmar a respiração da nossa pequena correria – adoro este lugar porque aqui eu posso ser eu mesma, sem ninguém para me julgar, sem nenhum objeto para me atrapalhar, sinto me grande sabes? – ela confessa soltando uma leve gargalhada – daqui eu consigo ver toda a cidade e ninguém me vê – consigo perceber que milhares de memorias lhe passam pela cabeça e não interrompo isso até porque no fundo eu sei que ela foi feliz aqui, neste terraço velho com vista privilegiada para a cidade e para o céu.

Levanto-me do chão e estico a minha mão para si para que ela se levante também, apesar do seu olhar confuso ela aceita a minha mão e coloca-se também de pé.

- Eu disse que te ia ajudar e vou mesmo – digo e ela continua com uma expressão confusa – dança comigo – eu peço gentilmente mas consigo notar um certo nervosismo nela. Ela ainda não se sente á vontade com o toque e eu vou ter de ir com calma, mas estou disposto a isso – sem grandes toques – prometo-lhe e ela cede com um aceno de cabeça. Procuro na playlist do meu telemóvel uma musica tranquila e assim que esta soa, ambos nos entregamos ao som da melodia deixando os nossos corpos fluir conforme querem.

(VEJAM A COREOGRAFIA DA MULTIMÉDIA)

Assim que a musica termina ambos nos voltamos a deitar no chão sem pronunciar nenhuma palavra. Um sorriso sincero está presente nos seus lábios e assim como na primeira vez que dançamos juntos eu tenho vontade de juntar os meus lábios aos seus. Sam apoia o seu cotovelo e levanta ligeiramente o tronco tendo visão agora para mim ainda deitado no chão de cimento. Vejo a fechar levemente os olhos e por momentos tenho esperança que ela me beije. Coloco-me igualmente na sua posição deixando-nos agora perigosamente perto um do outro. Os seus olhos voltam a abrir e pousam sobre os meus lábios entreabertos e posso senti-la numa luta interna sobre fazer o que o coração e a cabeça mandam.

O espaço entre as nossas caras começa a diminuir com a sua aproximação lenta e dou por mim a aproximar-me também de si. Os seus lábios plantam um beijo meigo e lento no canto da minha boca e isso é gota de água para o meu auto controlo se desvanecer. Vagarosamente junto os meus lábios aos seus e deixo que estes se mexam tão lentamente que mal se sente. Vejo-a fechar os olhos e inconscientemente acabo por fechar os meus também. Sinto-a corresponder ao meu beijo e interiormente faço uma mini festa. Coloco a minha mão junto ao seu pescoço e deixo leves caricias com o meu polegar na sua bochecha rosada. Ela separa os nossos lábios mas deixa-se ficar de olhos fechados como se ainda estivesse a apreciar o sabor dos meus lábios junto aos seus. Um nervoso miudinho aparece com medo que ela se afaste bruscamente como fez da ultima vez mas felizmente isso não acontece e ela apenas abre os olhos e se deita de novo, repito o seu gesto e ela deita a cabeça sobre o meu peito. Deixo a minha mão pousar sobre a sua cintura e dou por mim a sorrir com nunca antes tinha sorrido.

- Eu adoro-te Louis, mesmo – ela sussurra e abraça o meu tronco fazendo com que tudo á nossa volta desapareça. Agora este também se tornou o meu lugar favorito!


Hey hey

Esperavam por isto? Como prometido este capitulo é da prettybeaar! MOMENTO SOIS!!

Love you all xx





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