Capítulo dois

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''Calum Thomas Hood point of view''

Saio do bar e dirigo me para a rua, tentando acalmar me um pouco.

Não estava a encontrar ninguém que me chamasse a atenção. Ninguém que me despertasse o interesse.

Também, o era normal. Era raro a pessoa que conseguia fazê lo.

Sabia que não devia fumar mais. Mas não tinha nada para fazer.

Tiro mais um cigarro da carteira e vejo que o maço estava a acabar.

Teria de comprar mais.

Sem me incomodar muito com isso, procuro pelo isqueiro no meu bolso e acendo o mesmo.

Expilo o fumo que tinha dentro de mim e bato com a ponta do cigarro no velho ferro do sinal na rua.

Estava uma noite bonita. Havia estrelas no céu e provavelmente, se me desse ao trabalho, conseguiria distinguir todas as constelações presentes.

Levo outra vez o cigarro á boca e dou uma passada forte.

Expilo novamente o fumo e acabo por deitar o cigarro no chão, pisando o de seguida.

Suspiro. Mais um dia sem nada para fazer.

Viro me para entrar novamente na discoteca e seguir para o meu quarto alugado na mesma.

Além de discoteca, servia para outras coisas. Arrendavam apartamentos baratos e que serviam muito bem para pessoas como eu. Quando se é deserdado pela família, temos de arranjar as nossas próprias soluções.

Estava prestes a entrar de volta até que uma rapariga me empurra para fora.

Digamos que muitas tinham tentado ter algo comigo hoje, mas esta parecia literalmente um cão esfomeado.

"Okay, Olá. Sou a... Fodasse, como é que é mesmo o meu nome?"

Riu com ela. Não era uma rapariga nada sedutora. E tresandava a bebida.

"Não sei o teu nome. Mas sei que estás bêbada, amiga."

Tento encosta á parede mas ela agarra me nos pulsos.

"Não. Não me vais deixar. Eu não sei o meu nome. Não me lembro dele. Não devia ser nada de geito, para ser sincera. Eu não sou nada de geito. Mas sabes a quanto tempo não beijo ninguém? Nem eu própria sei. Tu és sexy e giro e não tens ninguém neste momento por isso por favor, beija me. Eu não quero saber se amanhã vou me lembrar mas agora preciso disto."

Ela envolve o meu pescoço com as suas mãos e puxa me para ela, beijando me.

Á quem diga que o nosso cérebro reage passado 3 segundos quando estamos a ser beijados. Passado esses 3 segundos podemos dar uma tampa a pessoa ou continuar com ela.

Sinceramente, não sei em quantos segundos ia. Não queria saber.

Ela, qualquer fosse o seu nome, beijava bem.

Ela sabia a álcool e uma espécie de pastilha de canela. Era bom.

Continuo o beijo e passado alguns segundos paro-a, tentando recuperar o fôlego.

"Calma, boneca. Pareces esfomeada."-riu, molhando os meus lábios.

Ela não era nada de mais. Se a visse na discoteca, provavelmente o falaria com ela.

Mas algo cativava me para ela. Talvez fosse a coragem de chegar ao pé de um rapaz e jogar se em cima dele.

"Sabes a algo estranho. Sabes a cigarro."

"É. Eu fumo. Se isso for um incómodo para ti."

Ela puxa me para si ,rindo.

"Mas eu não me queixei. Eu gosto do teu sabor."

Não sabia que fazia. Seria muito mau aproveitar me dela?

Não seria aproveitar, que ela pediu indirectamente que o fizesse.

Ela até disse que não se importaria no dia seguinte.

Calum. Para de pensar nas coisas. Fazes agora e aturas as consequências amanhã.

"Queres ir para o meu quarto?"

Ela beija-me novamente e sorri.

"Tens bebida lá?"

Riu. Gostava da atitude dela.

"Tenho. Vem boneca, vamos divertimos nos."

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Hello
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Love u all

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