Room 35 ;; Cth

Capítulo 5

"Calum Thomas Hood point of view"
|(sem revisão)|

Oiço o bater da porta ecoar por todo o meu quarto.

"Ainda bem que ela não perguntou especificamente o que fizemos esta noite."

Sorriu e deito me na minha cama, fechando os olhos e relembrando uma noite incrível.

Não tínhamos tido sexo, mas isso não era necessário.

Eu tinha encontrado algo em Cindy. Algo que mais nenhuma rapariga tinha.

Não era amor. Eu não me apaixonava por ninguém.

Ela algo diferente. Era um sentimento de pertence.

Ela pertencia me, de certa maneira.

Eu queria para mim.

Precisava de saber mais sobre ela.

Dirigo me até ao meu armário e pego numa blusa preta, tirando também umas Skinny jeans e um par de vans brancas.

Troco de roupa depressa e pego no meu telefone e no maço de cigarros, colocando no bolso de trás das minhas calças.

Abro a porta do quarto e desço a escadaria, chegando ao bar.

Como era de madrugada, o bar encontrava se a ser limpo e a preparar se para mais uma noite.

Mesas carregadas de copos vazios eram limpas; o chão era limpo com um detergente forte, tentando eliminar as memórias de uma outra noite.

Avisto Roger, um dos gerentes do bar e caminho até ao mesmo, pousando uma mão no seu ombro.

"Meu, preciso de uma ajudinha."

Roger vira se para me encarar, cruzando os braços.

"Não gostei de saber que andas te a fumar dento do meu bar, Calum. Sabes que é proibido."

Penso em revirar os olhos, mas acabo por não o fazer. Não queria problemas com alguém que me tratava bem.

"Eu sei, desculpa. Mas estava há procura de peixe e precisava de desanuviar."

Roger suspira e sorri, retribuindo um toque amigável no meu ombro.

"Na boa, Calum. Mas , por favor, não o voltes a fazer. Não quero que pensem que tenho preferidos."

Mas tu tens. E um deles sou eu.

"Eu não o volto a fazer. Prometo."

O homem assente e suspira, enquanto olhava para o seu telefone atentamente.

"Ontem rendemos com o bar. Talvez precisemos de ti hoje à noite, Calum. "

Encolho os ombros.

Adorava ajudar os empregados de Roger atrás do balcão. Assim aproveitava e bebia, enquanto servia os outros.

"Mas, estavas a pedir me uma 'ajudinha'. Que queres, asiático?"

Contenho a vontade enorme de soquear o meu susposto amigo na cara.

Ele sabia o quanto odiava que me chamassem chinês.

Mas uma vez ouviu Luke e Ashton chamar me assim, e daí só piorou.

"Queria saber o número de telefone de uma rapariga frequente do bar. Vem aqui todas as noites. Com um rapaz de cabelo colorido. Não passam discretos."

Roger lança me um olhar confuso.

"Porque queres o número dela Calum? Tens tantas miúdas em toda a parte. Agora ficas te coladinho á uma?"

Sorriu e molho os meus lábios.

"Achas? Quero é desta ver, conseguir o que tentei ontem. Quero come lá e depois desaparecer."

Mas na realidade, nem era bem isso.

Queria saber com quem ela andava. Onde andava. Quem eram os seus amigos.

Queria saber tudo acerca dela porque, no final de tudo, ela acabaria presa a mim.

E as minhas babygirls nunca fogem.

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