Estávamos na grande suíte da casa de campo que tínhamos alugado para o nosso casamento. Eu estava apenas com minha lingerie, retocando minha maquiagem no banheiro, enquanto ele olhava para o jardim onde aconteceria a recepção, nossos convidados começando a se aglomerar.
Voltei para pegar meu segundo vestido da noite e ele me parou no meio do caminho, uma cara séria, decidida. Pegou-me pelas mãos e me levou até à beirada da cama, uma daquelas antigas, grandes, com pilares de madeira em cada ponta, e tecido formando cortinas de cada lado. Meu véu estava ao lado. Estava começando a ficar preocupada quando ele abriu aquele sorriso lindo dele de príncipe encantado e eu finalmente relaxei.
"Eu estava falando sério quando disse que não queria que fôssemos um daqueles casais que tem medo de dizer o que realmente pensam, que ficam cada vez mais infelizes no silêncio", ele começou. "E eu queria começar essa nova etapa provando isso", o sorriso dele se transformou e naquela hora ele estava com aquela cara de safado que me dava arrepios bons.
Ele estendeu a mão e pegou o longo véu de noiva sobre a cama. Com brutalidade, o rasgou ao meio, deixando duas tiras estreitas como cordas. "O que é isso, Daniel", perguntei assustada. "Você que sempre disse que um dia gostaria de ser dominada...", ele falou enquanto eu me levantava e entrava no jogo dele. Ele me virou bruscamente e com uma das tiras brancas, amarrou minhas mãos atrás das costas. A outra tira ele usou como uma venda, agora enxergava apenas uma névoa branca pelas pequenas frestas do que antes era meu véu de noiva. "Agora você vai me obedecer. Pro resto da vida."
Sem pensar, respondi subserviente, quase que gemendo. "Sim, senhor." Ele tirou o cinto da calça com um estalo cinematográfico que me fez tremer. Baixou as calças e começou a esfregar o pau duro dele entre minhas pernas. Empinei minha bunda enquanto ele segurava meu cabelo com força, minhas mãos atadas. Estava molhada, excitada, esperando por cada nova ação que ele fazia. "Sabe o que você está merecendo, sua vadia? Umas palmadas."
Ele me virou novamente, se agachou e arrancou minha calcinha como se fosse um fraco papel de embrulho. Ele sentou na beirada da cama, e eu, obedientemente deitei com a barriga sobre suas pernas, bunda arrebitada esperando pelos tapas. O primeiro veio de leve, hesitante. "Mais...", gemi. E ele continuou, com mais força, mais ritmo, minhas nádegas esquentando. Enquanto isso seus dedos brincavam na umidade da minha boceta. Eu era dele. Para sempre. O último tapa pareceu ritmar meu orgasmo. Gozei nos seus dedos. Ajoelhei-me na sua frente, ele tirou minha venda e chupou os seus dedos molhados como se fossem uma fruta rara com o meu gosto.
Em um dado momento da nossa recepção ele me abraçou, rosto ruborizado do álcool, e murmurou no meu ouvido. "Você não tem ideia do que te espera depois dessa festa."