Capitulo X - Místico sobre Místico

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Neste capitulo serão reveladas novas descobertas de Maria Fernanda Sobre o seu pai.

E com estas a história a partir deste capitulo tomara novos rumos.

Não deixem de ler e votar e acompanhe os próximos capítulos que serão reveladores.

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Estava muito curiosa para saber quem era aquela tal Yanny.

Com tanta curiosidade me esqueci que tinha que passar no advogado, pois ele queria muito falar comigo. Alguma coisa relacionada a uma de minhas fazendas que tinha recebido de herança.

Queria muito ir até o escritório dele, mais tive que ir outro lugar primeiro...

Dias antes tinha recebido a ligação de um homem que se dizia meu padrinho de fogueira.

Que no caso é quando tem festa de São João e nossos pais decidem nos batizar na fogueira.

De acordo com a tradição na véspera e no dia de São João acendem-se as fogueiras

Não em lugar programado, mas à frente de todas as casas, umas com mastro, outras sem, fogueiras pequenas, médias e grandes.

Nas fogueiras acendiam-se fogos e assava-se batata-doce. Busca-pés, espadas, pitus, vulcões luziam e estalejavam proporcionando um espetáculo fantasmagórico, tendo o clarão das fogueiras como moldura incandescente

E quando delas restava somente o braseiro rente ao chão, era o momento de se realizarem os batizados, de se aproximarem as pessoas afetivamente. Dava cada pessoa a mão direita por cima da fogueira, dizendo:

_Juro por São João 

São Pedro e São Paulo 

Que fulana vai ser 

Minha madrinha.

Depois, pulava-se a fogueira pra lá e pra cá. E assim surgiam as comadres, os compadres, afilhados e afilhadas.

Minha mãe nunca tinha me dito que era batizada em fogueira, achei que quando tinha nascido já era um pouco mais moderno não tinha mais estas coisas de batizado na fogueira.

Depois fui pesquisar e realmente até nos dias de hoje tem várias pessoas se batizando nas fogueiras.

Resolvi ir ver quem era este homem.

Liguei para ele e combinamos um barzinho ali perto da minha casa em um local mais movimentado, pois tinha muito medo dele querer fazer alguma coisa contra a minha pessoa.

Marcamos para as 14h00min de Sexta-Feira dia 14/06/1985.

Combinamos as roupas para nos reconhecermos: eu iria de blusa azul com flores brancas e no chapéu colocaria uma fita rosa, ele estaria de camisa de manga comprida preta e óculos escuros.

Meu relógio marcava 11h30min da manhã, meu coração já estava disparado para o encontro com aquele homem.

Não quis comentar com a minha mãe, pois ela concerteza iria querer me impedir de ir atrás dele.

Agora já eram 12h00min horas em ponto,já comecei me prepara para sair,minha mãe como era muito curiosa:

_Aonde vai filha?

_Vou sair...

_Mais vai onde?

_Na rua...

_Mais fazer o que?

_Andar...

Logo saiu do quarto com o rosto triste, me senti muito ruim de fazer aquilo com minha mãe, mais era necessário para que descobrisse a real história da vida de meu pai...

Escrito por linhas tortasOnde histórias criam vida. Descubra agora