The Cold That Warms Me || N.H ||

Capitulo 4(Parte 1)

[Pov niall]

Eram 11:00 horas da manhã, quando recebi a visita de três pessoas importantes para a cidade de Behemoth: O xerife Mardone, Victor o prefeito e Iarlo um homem muito importante para a cidade, segundo os habitantes.

Eles me cumprimentaram e foram direto ao assunto que foram tratar:

-Senhor Niall, sabe o que foi que lhe atacou? Perguntou o prefeito.
-Foi a Carol . Respondi.
Os três se entreolharam, e o xerife então, disse:
-Então, você sabe o que ela é?
-Vampira! Respondi sem duvidar
-Exatamente! Concordou Iarlo e acrescentou: -Mas, o que pretendes fazer a respeito disso tudo?
-Não sei ao certo...mas acho que vou permanecer na cidade por mais algum tempo. É preciso mais do que uma simples vampira para me amedrontar! Exclamei.

-Bom, faça como quizer. Mas, há uma coisa que tens que nos prometer ao deixar Behemoth: não conte nem divulgue a ninguem sobre a existência de Carol! Ordenou o prefeito.
-Por quê não? Ela é um perigo para qualquer ser humano,um monstro! Rebati.
-Se achas que ela é mesmo um monstro, que merece ser morta e torturada só por não ser como nós, você não passa de um hipócrita. Existem tantos humanos que fazem pior do que beber sangue dos outros e mesmo assim vivem soltos na sociedade! Disse Iarlo.
-Nós sentimos muito e pedimos desculpa pelo ocorrido. Mas Iarlo tem razão! Não podemos deixar o governo descobrir sobre a existência da vampira, pois caso descubram eles a levarão para laboratórios científicos, farão todo tipo de experiências dolorosas com ela, um ser pensante e emocional como nós. Talvez você só esteja tentando proteger-se, mas, para nós, Carol faz parte da família à décadas. Nós temos que protegê-la também , entende!? Apelou o xerife.
-Eu entendo e vou respeitar a opinião de vocês, contanto, que mantenham ela distante de mim!.Falei deitando a cabeça no travesseiro. -Só mais uma coisa: ela a vampira, Disse que estou amaldiçoado e que não poderei estar a cinquenta metros distante dela! Então, como posso me livrar disso?
-Bom, não é bem uma maldição! Trata-se de uma técnica de caça, usada por ela para casos de escapatoria da presa. Então, a que horas ela te mordeu? Perguntou o prefeito.
-Por volta das nove horas da noite passada! Respondi.
-Então o efeito da maldição já passou, estás livre agora! Disse o prefeito.
-Mas, e se ela me morder de novo, vou estar novamente amaldiçoado?
-Ela não irá lhe morder novamente! Devemos pelo menos isso a você. Então não se preocupe mais com a vampira! Concluiu o xerife, enquanto eles saíam do quarto.

Voltei a olhar pela janela para onde Carol se encontrava sentada em um balanço, observando as crianças no hospital."coitada , deve estar me esperando, achando que eu não descobri a verdade." eu ria em pensamento.

De repente o xerife aproximou-se dela e segurando-a pelo braço a levou para dentro de um carro preto e foram embora. De dentro do quarto hospitalar pude vê-la olhando para mim com um olhar frio, mas, como se estivesse amordaçada querendo que alguém a salvasse. Observei a cena e refleti um pouco, mas logo voltei a olhar para a porta do quarto hospitalar, pois uma bela policial, havia vindo me visitar.

A noite fui jantar com tini em um restaurante da cidade. Nos divertimos bastante. Em seguida fomos a um clube de dança,quando já estávamos cansados de tanto dançar, ela me convidou para ir a casa dela e é claro que não recusei.

De madrugada enquanto observava aquela mulher de corpo quente, dormindo ao meu lado. Me veio a cabeça a lembrança do olhar triste daquela vampira. Fiquei pensando como deveria ser difícil para ela, viver no meio de pessoas diferentes que a desprezam. A solidão que senti naquele corpo frio quando me cobria na noite anterior, fez sentir-me menos humano.