Capítulo 1(parte 4)

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-Tá.Falei esfregando minhas mãos no rosto e relachei tentando aceitar a bizarrisse do momento-Olha! só vou encontrar uma amiga, não vai acontecer nada demais!
-Não! Você está apenas tentando fugir. Retrucou a Vampira.
-Qual é? Eu sempre achei que vampiros existissem mas nunca imaginei que fosse ser tão decepcionante conhecer um pessoalmente. -fiquei de pé e disse...-Aliás, por que está pelada? Tá carente? Tá na seca? Compre um pênis de borracha.
-Não!
De repente refleti, sobre tudo o que acontecia e disse apontando o dedo indicador:
-Espera um pouco: você planejou toda essa merda, não foi ?
-Claro que sim! Preciso me casar urgentimente. Acha que é fácil viver noventa anos de virgindade implacável, sem alguém para amar, dividir a cama? Não, não é!
-já disse, compre um pênis de borracha. E um ursinho de pelúcia! fiz uma pausa. -se quizer posso lhe emprestar o meu. comprei já faz um tempo. Ele tem cor e forma de batata doce!
-O pênis?
-Não, o ursinho de pelúcia!
-Não preciso disso, pois agora tenho você!
-Aí, aí, aí! Meu pai!.Falei colocando minha mão direita na cabeça -Então...Quer dizer que sabia que eu iria te morder ? Você ler pensamentos? Ou colocou de alguma forma o desejo de te morder em meu cérebro?
-Não! Não e não. Eu planejava beber uma certa quantidade do seu sangue até que você estivesse completamente fraco, só então eu o forçaria a beber o meu! Mas, facilitaste meu trabalho. Tenho que admitir que a sensação de sentir seus caninos penetrarem meu pescoço, foi muito, excitante!
Me sentei na cama de novo e disse(meu pescoço ainda sangrava):
-Vista uma roupa por favor! não me sinto bem, olhando para esses seus seios minúsculos.
-Tá tentando me ofender, é? Infelizmente para você, vou continuar assim! Porque, ainda vou precisar estar pelada, para o último ato de amor que ocorrerá nesta noite de prazer! Disse ela lambendo seus lábios manchados de sangue e se aproximando da cama sentou-se a meu lado e colocou seu braço esquerdo sobre meu ombro direito.
-Por que eu? Por que não escolheste outro? Tem tantos homens carentes nessa cidade!
-Não sei! Acho você parecido com alguém que conheci.ela se interrompe -você tá bem?
De repente minha visão ficou embaçada e comecei a ver duas vampiras ao meu lado. Subtamente escorei minha cabeça no ombro dela e desmaiei por conta da anemia causada pela a enorme perda de sangue .
Mesmo inconsciente. Lembro apenas de sentir um corpo frio a me abraçar.

Distante. escutava um barulho como de um pica-pau bicando um pedaço de madeira. O barulho ficou cada vez mais alto, até que abri os olhos e ouvi alguém batendo na porta do meu quarto. Olhei para porta, tentando me levantar para abri-la. Mas uma forte dor na cabeça me fez sentir atordoado. Então eu disse ao perturbador:
-Tá aberto!
Um rapaz, abriu a porta mas, logo recuou surpreso e abaixando a cabeça falou nervoso:
-Desculpa atrapalhar...aqui! O prefeito mandou para você!
O jovem entrou no quarto apressadamente colocou uma caixa, grande, no chão. E retornou para fora . Pediu desculpa mais uma vez e trancou a porta do quarto." garoto esquisito falei em pensamento.
Então, me virei de lado na cama para dormir novamente. Mas, acabei vendo uma mulher deitada ao meu lado,babando e sussurrando algumas coisas. Coloquei minha mão no pescoço e senti que haviam colocado um curativo para estancar o sangramento, logo recobrei a memória e percebi tratar-se da vampira maluca. Devagar saí da cama e vesti minha cueca e calsa(eu não fazia idéia de como acabara ficando pelado). Andando a passos curtos e leves cheguei a porta do quarto com intenção de fugir da estranha sequestradora que dormia profundamente. Devagar e com muito cuidado abri a porta e saí de lá. Quando enfim, cheguei no primeiro andar perguntei ao dono do estabelecimento onde ficava a garagem ele respondeu que na rua a esquerda. Então, saí do hotel as pressas rumo a garagem para pegar meu carro e ir embora daquela cidade para sempre.

-Faz mal a saúde andar sem camisa num frio desses! Falou uma velhinha sentada numa calçada próxima, enquando me observava caminhar.

Ao me aproximar da garagem algo estranho começou a acontecer. Tentei dá um passo a frente,mas algo me empedia de caminhar. Como se uma parede invisível bloqueasse meu caminho. Então, adivinhe quem apareceu...
-Ahhhhh! Me esqueci de te contar. Agora que noivamos, não podemos ficar mais de cinquenta metros distante um do outro. Não é incrível!? Disse a Vampira bocejando.
-O quê? Perguntei indignado e confuso.
-É isso que acabaste de ouvir!
Naquele momento minha cabeça pulsava de dor. Aquilo era muita coisa para um ser humano comum aguentar.Era tantas descobertas bizarras que já não conseguia diferenciar o que era mito ou real, possível ou impossível. Eu estava prestes a explodir. E Gritar:
Foda-se a razao vai a merda logica.
Mas, eu réspirei fundo e disse:
-Tudo bem, se é assim.? Não tem jeito mesmo! Faça o que quizer! Você não existe, você é coisa da minha imaginação. Por isso não vou te escutar, nem conversar contigo apartir de: três,dois,um.
-O quê? decidiu me ignorar? Pois que assim seja. Vou está aqui atrás de você.
Continuei andando rumo ao hotel.
-Quer conversar? Perguntou ela.
Continuei andando calado.
-E agora, quer conversar?
Mas, de novo a ignorei.
-E agora? Não? Então tá!

Após retornar ao hotel tomei um bom banho, coloquei remédio e troquei os curativos da ferida do pescoço e decidi ir à delegacia pedir desculpa e tentar explicar o motivo de eu ter faltado ao encontro com Tini.

Infelizmente tinha um grande problema, a vampira não saía do meu pé.
E o pior é que eu não poderia ir à delegacia se ela não estivesse por perto por causa de uma maldição de noivado vampiresco. Sabendo que o incômodo da vampira não me deixaria facilmente, percebi, que comprar uma roupa para ela seria o primeiro passo. Então dei a ela um cobertor e fomos a uma loja próxima. Enquanto andavamos na rua, notei que as pessoas desviavam o olhar e passavam longe da vampira, por que tinham medo dela.


Ao sair da loja de roupas, finalmente pude ir à delegacia. Chegando lá, localizei a policial Tini conversando com outros oficiais. Me aproximei e pedi a ela que me ouvisse.
-Bom dia! Disse ela.
-Bom dia! Bem, eu vim aqui para me desculpar por não ter ido ao jantar ontem à noite.Me desculpa! Falei.
-Não precisa se desculpar! Tenho certeza que ficaste em casa fazendo algo mais interessante. Não é mesmo ? Falou ela olhando para a vampira saindo do carro e chamando o meu nome.
-Há, ela!? Não, não é o que está pensando! Ela é só uma jovem que me pediu carona hoje cedo!
-Não precisa me explicar nada! Aliás não somos íntimos.
-Mas, eu tô falando sério! Eu gosto de você, tini! Pra dizer a verdade você foi a primeira mulher que me senti atraído por algo a mais do que querer apenas uma noite de prazer! Eu, eu quero te conhecer melhor, quero algo sério!
-Algo sério!? Quando um homem quer algo sério ele não da gelo na mulher logo no primeiro encontro.
-Mas, eu fui forçado!
-Pela Carol?
-Você conhece ela?
-Um pouco. Ela muito misteriosa!
-Já ouviu histórias,esquisitas,sobre ela?
-Está falando dela ser uma vampira?
-Sim! Você já sabia disso?
-Sim,mas, são só histórias que as crianças criam por conta da pele pálida dela.Ela fez uma pausa -Bem,tenho que trabalhar! Ouvi dizer que você vai ser o novo professor da escola, é verdade?
-Acho que sim! Ei, Tini, que tal um jantar de desculpas por eu ter faltado ao nosso encontro?
-Hoje vou estar de plantão, então não vai dar!
-Amanhã talvez?
-Talvez!
-Tá! Pois, se cuida!
-Você também!.ela sorrio e foi para dentro da delegacia.
Hey amores,o capitulo 1 foi grande ?me desculpem,prometo de dedinho que os outros vão ser menores.
Bjoo :)

The Cold That Warms Me || N.H ||Onde histórias criam vida. Descubra agora