1. Darkwell

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-Vamos Jace mate-o, rosnou Alec com um olhar sanguinário voltado pro garoto

-Não me apresse- retrucou jace -Preciso saber oque ele está fazendo aqui

-Esse inseto não merece nossa atenção -resmungou Alec com os olhos fixos no garoto

O garoto de cabelos pretos desigual e os olhos avermelhados pôs-se a gargalhar diabolicamente deixando seu dentes cerrados e irregulares á mostra

-Nephilins sempre tão amáveis -indagou o garoto

-Basta! -gritou Isabelle indo em direção ao garoto

Ela passou pelos dois e agachou-se na frente do garoto, que estava preso á uma parede através de um simbolo feito por jace com a sua estela.
Isabelle segurou o queixo dele com firmeza e perguntou

-Qual seu nome mestiço? podemos fazer do jeito difícil se preferir!

-pra mim é o jeito mais fácil - provocou Alec

Ele virou o rosto se livrando de Isabelle e rosnou em direção a Alec

-Near, sou um darkwell -disse cheio de si com orgulho na voz rouca

-Bom garoto! - disse ela voltando pra tráz

Ela parou na frente dos dois e disse orgulhosa

-Viram só como é fácil meninos?

jace conteve o riso, retirou a adaga do cinto e foi na direção de Near

A luz fraca do ambiente realçava seus olhos dourados e seus cachos loiros que caíam sobre sua testa enquanto andava

-Então... oque vai ser? vai me contar oque veio fazer aqui ou vamos ter que fazer do jeito mais "fácil" como sugeriu Alec !

o garoto de pele cinzenta cheia de cicatrizes cuspiu sangue preto nos sapatos de Jace e começou a rir novamente como se nada daquilo fosse sério ou tivesse importância

-Droga! -Praguejou Jace
- Eu disse pra não atingir a barriga dele, viu oque você fez Alec? o tom dele era ameaçador mas claramente estava preocupado somente com suas botas de couro sujas por um líquido viscoso

-Jace! -disse Clary entredentes

-Oque? -perguntou sem se virar pra ela

-Pare de ser superficial só um pouco - disse claramente irritada

-Quieta! - sibilou Jace

O crepúsculo caía e o armazém aonde estavam era frio e pouco iluminado, causando calafrios em Clary que aguardava encostada na porta atrás de todos, ela ouviu ruídos vindos de fora do armazém e não conseguiu assimilar oque era, sua curiosidade a tomou e cautelosamente abriu a porta que fez um leve ruído graças á ferrugem nas dobradiças.

Ela passou pela fresta da porta com a mão sobre o casaco pegando uma adaga e começou a analisar o perímetro, cerrou os olhos pra tentar se acostumar com a pouca claridade do terreno,
Em volta havia pinheiros verdes e logo adiante viu os mesmos empilhados o ar era pesado ela tinha dificuldade pra respirar
Uma leve brisa se abateu sobre o local trazendo com si o cheiro de enxofre e sangue que a fez torcer o nariz

Desapontada por não encontrado nada que representasse perigo ela voltou pra dentro

-Deve ter sido algum rato - pensou Clary formulando uma explicação pros ruídos que ouviu ou achou ter ouvido

Os Instrumentos Mortais I - RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora