-Vamos Jace mate-o, rosnou Alec com um olhar sanguinário voltado pro garoto
-Não me apresse- retrucou jace -Preciso saber oque ele está fazendo aqui
-Esse inseto não merece nossa atenção -resmungou Alec com os olhos fixos no garoto
O garoto de cabelos pretos desigual e os olhos avermelhados pôs-se a gargalhar diabolicamente deixando seu dentes cerrados e irregulares á mostra
-Nephilins sempre tão amáveis -indagou o garoto
-Basta! -gritou Isabelle indo em direção ao garoto
Ela passou pelos dois e agachou-se na frente do garoto, que estava preso á uma parede através de um simbolo feito por jace com a sua estela.
Isabelle segurou o queixo dele com firmeza e perguntou-Qual seu nome mestiço? podemos fazer do jeito difícil se preferir!
-pra mim é o jeito mais fácil - provocou Alec
Ele virou o rosto se livrando de Isabelle e rosnou em direção a Alec
-Near, sou um darkwell -disse cheio de si com orgulho na voz rouca
-Bom garoto! - disse ela voltando pra tráz
Ela parou na frente dos dois e disse orgulhosa
-Viram só como é fácil meninos?
jace conteve o riso, retirou a adaga do cinto e foi na direção de Near
A luz fraca do ambiente realçava seus olhos dourados e seus cachos loiros que caíam sobre sua testa enquanto andava
-Então... oque vai ser? vai me contar oque veio fazer aqui ou vamos ter que fazer do jeito mais "fácil" como sugeriu Alec !
o garoto de pele cinzenta cheia de cicatrizes cuspiu sangue preto nos sapatos de Jace e começou a rir novamente como se nada daquilo fosse sério ou tivesse importância
-Droga! -Praguejou Jace
- Eu disse pra não atingir a barriga dele, viu oque você fez Alec? o tom dele era ameaçador mas claramente estava preocupado somente com suas botas de couro sujas por um líquido viscoso-Jace! -disse Clary entredentes
-Oque? -perguntou sem se virar pra ela
-Pare de ser superficial só um pouco - disse claramente irritada
-Quieta! - sibilou Jace
O crepúsculo caía e o armazém aonde estavam era frio e pouco iluminado, causando calafrios em Clary que aguardava encostada na porta atrás de todos, ela ouviu ruídos vindos de fora do armazém e não conseguiu assimilar oque era, sua curiosidade a tomou e cautelosamente abriu a porta que fez um leve ruído graças á ferrugem nas dobradiças.
Ela passou pela fresta da porta com a mão sobre o casaco pegando uma adaga e começou a analisar o perímetro, cerrou os olhos pra tentar se acostumar com a pouca claridade do terreno,
Em volta havia pinheiros verdes e logo adiante viu os mesmos empilhados o ar era pesado ela tinha dificuldade pra respirar
Uma leve brisa se abateu sobre o local trazendo com si o cheiro de enxofre e sangue que a fez torcer o narizDesapontada por não encontrado nada que representasse perigo ela voltou pra dentro
-Deve ter sido algum rato - pensou Clary formulando uma explicação pros ruídos que ouviu ou achou ter ouvido