Emma Swan tem 24 anos, um carro velho, uma conta bancária zerada e um emprego ao qual luta para manter e sustentar seu filho. Tudo isso, para deixar o seu garotinho longe do sistema que um dia ela cresceu. Um namorado sem caráter a coloca em uma sit...
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Confiança (s.f.) É um compromisso. É ingrediente principal de boas amizades (caso esteja estragado, hora ou outra você vai perceber). É emprestar seu livro preferido. É abrir a porta da sua casa para quando alguém entra na sua vida. É o que faz a palavra de alguém valer mais do que um contrato. É o maior causador de 'caras quebradas' mundo afora. É um dos bens mais importantes que alguém pode lhe dar.
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(Stay - Rihanna, Mikki Ekko ♪)
Emma
Às vezes, acho que sou a pessoa mais azarada do mundo. Por mais que eu tente fazer tudo certo, a vida parece que não sorri muito para mim. Tenho um trabalho que paga mal e um namorado que é um otário. Muitos me perguntam por que ainda estou com ele. Bem, para começar, ele é o pai do meu filho, e por mais louco que possa parecer, não quero que Henry um dia me culpe por crescer sem um pai por perto. Eu cresci sem família e não gostaria que meu filho passasse por isso. Vivi em lares adotivos até meus dezessete anos. Foram experiências traumáticas e eu gostaria que meu garotinho tivesse uma chance melhor, por isso eu tenho passado por tudo isso, o emprego ruim, um cara que parece não me amar mais e um carro velho. Mas tudo é pelo meu filho, por quem eu faria qualquer coisa.
— Mãe, o papai não vem hoje, não? — Meu garoto me questiona.
— Não sei, filho. Acho que ele deve estar trabalhando, mas a mamãe vai te levar para a escola. — Vejo a carinha triste do meu garoto. Essa é a terceira vez na semana que Neal some e se esquece do próprio filho. – Filho, quando voltarmos iremos tomar sorvete, o que acha?
— Sério, mãe?
— Sério, filho! – Embora a grana esteja curta, acho que para ver meu filho sorrir vale o sacrifício de uma hora extra no trabalho.
— Tá bom, mãe. Mas vamos tomar só um picolé, eu já fico feliz. Sei que não podemos gastar com bobeiras.
É duro ouvir isso do meu garotinho. Tão pequeno e já sabe como são as coisas e se contenta com tão pouco que posso oferecer. Pensei várias vezes em entregar ele para o sistema, talvez ele tivesse uma chance melhor, mas no fim, nunca tive coragem. Quando engravidei, Jason não gostou da ideia, mas eu disse que não iria fazer um aborto ou dá-lo para adoção, foi uma fase difícil e no fim ele ficou do meu lado, mesmo à contragosto. O pior é que talvez as coisas piorem, se minhas suspeitas se confirmarem.
