Dias se passaram desde que minha mãe descobriu sobre a traição do meu pai, o pior é que ela continua fingindo que nada aconteceu naquela noite e isso me da muita raiva. Por que ela não expulsou meu pai de casa? eu já terai feito isso, ela continua agindo normalmente como se não tivesse pego seu marido transando com outra mulher na sua cama e como se seu filho não fumasse maconha. Sim meu irmão não parou de fumar, mas isso eu já suspeitava até por que ele não ira para só por causa de um sermão da minha mãe.
Acabei de chega da escola, é meio-dia de meia.
- Oi Mel, como foi na aula hoje? - meu pai fala assim que eu entro em casa, ele esta sentado no sofá com a televisão ligada e com um jornal mas mãos.Eu o ignoro e subo as escada para tomar banho. Desço as escadas quando minha mãe me chama para almoço, todos tentam agir como se tudo não tivesse passado de um sonho, como se nós fossemos uma família perfeita. Meu pai tenta puxar assunto comigo mas quando vê que não quero conversar logo se direciona para meu irmão que não parece nem um pouco desconfortável com nada a seu redor, até parece que não percebem que os olhos da mamãe que eram tão alegres agora estão tristes.
Quando termino vou pro meu quarto e fico pesando nos últimos dias,estou deitada de bruços com a cabeça e os braços pendurados pra fora da cama quando me dou conta sinto gotas caindo na minha mão, ah não, já estou chorando de novo por que não consigo me controlar hem? Mas quer saber vou chorar mesmo, pra poder colocar tudo pra fora.
...
Escuto uns barulhos estranhos vindos de lá de baixo, acho que eu acabei pegando no sono e não me dei conta, será que a mamãe esta bem? Acho melhor ir ver se esta tudo em ordem.Eu desco as escadas devagar pra não fazer barulho e acordar alguém, vou devagar até a cozinha e dou uma espiadinha pelo canto da parede, mas não dá pra ver nada direito porém quando chogo perto da mesa vejo algo coberto por um lençou branco que esta meio sujo, quando levanto o lençou para ver o que é:
- Ai meu deus! - levo minha mão a boca não acreditando no que vejo.
Droga! Acho que falei alto de mais a pessoas que matou meu pai deve estar na casa ainda e eu preciso dizer isso pra alguem. Não da pra acreditar ainda nisso, meu pai esta morto sei que ele merecia pagar pelo que fez com minha mãe mas não desse jeito, e agora eu tenho que me concentrar em achar minha mãe ou meu irmão pra contar isso. Estou andando devagar e olhando para os lados só pra ter certeza de que o assassino não vai em encontrar quando eu chego perto do quanrto do meu irmão prestes a bater na porta alguem me agarra por trás e tampa minha boca, eu tendo me debater pra me livrar da pessoa mas felizmente consigo bater na porta do meu irmão antes dele me arrastar dali, parece que ele esta me levando pro meu quarto, eu ainda estou me debatendo e tentando gritar e ao mesmo tempo chorando por medo do que vai acontecer daqui em diante, quando ele me joga na cama posso ver claramente agora, ele o assassino na verdade... Era minha mãe.
- estou confusa... Eh mãe a senhora viu o que aconte ceu na cozinha? Mataram o papai - eu falo ja chorando.
- sim, querida eu vi sim - ela fala com a voz inabalada percebo tbm que ela esta com a maquiagem toda borrada e não tem equilibrio sobre o próprio corpo. Ela esta bêbada.
- Fique aqui que vou buscar alguma coisa pra você tomar querida.
Ela sai e logo depois volta com um antigo copo infantil meu com um liquido meio escuro.
- beba querida - ela diz com um sorriso que era pra ser reconfortande mas na verdade me assusta. - pege.- ela empura na minha mão e espera até eu tomar mais meu irmão chaga antes.
- Melanie, não tome é veneno!
- o que?- eu grito pra ele.
- foi a mamãe que matou nosso pai e agora que você viu ela vai quere te matar também.
- cala a boca seu maconheiro de merda.- minha mãe grita e vai pra cima dele com uma faca que eu nem percebi que estava segurando, meu irmão tenta se defender com as mãos mesmo segura do o braço dela.
- Melanie sai daqui e chama a policia. Vai agora.
Eu saio correndo e desco as escadaspra pecar o telefone e ligar.
- Melanie querida.
- ai meu deus, pega logo. Alô é da policia eu preciso que vocês venham na minha casa minha mãe ta louca...
Eu passo o endereço o mais rapido que posso para depois me esconder mas antes eu abro a porta da frente pra fazer parecer que eu sai, quando na verdade eu vou me esconder no quartinho em baixo da escada.
- Melanieeee, queida você ainda não tomou seu remedinho - ela fala dando uma risada macabra e eu tento ficar quieta.
Escoto sirenes se aproximando graças a deus eles estão perto,mas ainda assim estou com medo de ela me encontrar antes e... Espera um minuto, meus irmão cadê ele? Acho que eu já sei resposta. Ele esta morto assim como meu pai. Não consigo segurar essa dor forte que sinto no peito e começo a chorar e até soluçar tento ficar calada coloco a mão na boca para abafar os barulhos, ela continua me procurando e chamando meu nome como se fosse pra me dar um lanchinho.
- senhora largue a faca e erga suas mãos.
Acho que é a policia, ainda bem.
...
Agora estou na delegacia esperando por um tia minha que eu nem me lembro, tentando absorver tudo o que aconteceu essa noite.
- oi Melanie. - ela tem um sorriso amigavel. - eu sou irmã do seu pai, você vai morar comigo tudo bem. - eu assenti e ela me ofereceu sua mão para sairmos dali.
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Cry Baby [Em Edição]
Misterio / SuspensoInspirado no livro e nas músicas da Melanie Martinez do album Cry Baby