Capítulo 4

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Ele parecia estar com fome. E eu apenas tiver tempo de dizer:

- Não faz isso Ra...

Não deu tempo, quando vi já estava me entregando aquele delicioso beijo.

Nossa!!!... Aquele piercing, meu Deus que cafajeste!!

Sua língua dançava junto a minha, senti meu corpo se arrepiar. Eu sabia que era de desejo, mais não podia, ele tem 23 anos e eu 16. Ele tem idade do meu irmão.

Eu tentei sair, mais ele me puxou colando novamente nossos corpos e senti sua ereção crescer entre seus shorts. Ele chupou meu pescoço e eu empinei minha cabeça para trás, delirando.

Voltei a vida real e separei nossos corpos.

- Rafael, para. Que isso não aconteça mais. - Disse ofegante.

- Porque Foi tão... bom. - Disse ele ofegante.

- Porque você tá confuso e meio inconsciente. E... Você tem idade para ser meu irmão. - Disse.

- É... Tudo bem então. - Disse ele com uma cara de discordância.

Saímos do banheiro e ele agarrou minha mão fazendo carinho.
E foi ai que eu vi que não tinha como se arrepender, foi tão bom e tão intenso.

Deitamos e eu adormeci.

Abri os olhos de relance e senti as mãos de Rafael acariciando meu rosto. Eu apenas peguei sua mão e apertei. Acariciei sua nuca e virei-me do outro lado dormindo novamente.

(Sábado)

Acordei era 14:30 pelo calor, estava toda suada. Só tinha eu na sala e resolvi tomar banho.
Entrei no banheiro e me lembrei da noite anterior, simplesmente sorri.

Tomei banho, me troquei e saí vendo todo mundo comendo e alguns na piscina.

- Acordou a dorminhoca!! - Disse a mãe de Nalih.

- Nossa amiga, você dormiu hein? - Disse Nalih

- Desculpa, não consegui dormir direito essa noite. - Disse com voz de sono.

Rafael me olhou.

- Bom dia preguiçosa! - Disse ele

- Bom dia!. - Respondi.

Sentei-me a mesa e almoçei sozinha. Rafael escorou na cadeira e disse ao pé do meu ouvido.

- Você tira meu sono. - Sussurrando

Arrepiei Caralho!

- Eu tiro seu sono?... Uma pergunta... Você... É... Se lembra de alguma coisa da noite anterior? - Perguntei

- Você tirou meu sono quando começou a revelar do que você gosta.

Puta que pariu... Ele lembrou disso.
Gelei

- Se eu lembro, do piercing, do banheiro e do carinho? Claro que sim. Não tem como esquecer. Eu fingi estar alterado para ver até onde você iria. - Disse ele.

- Até onde eu iria? Você tá achando o que? Que eu iria te beijar sem estar consciente? Eu só beijei porque... Porque você me obrigou. - Eu disse brava

- Eu não te obriguei a nada. Confessa que estava com vontade de me beijar. Eu sei que você gostou, eu percebia o quão gostando você estava. Você me surpreendeu. - Disse ele.

- Eu confesso, estava com vontade de te beijar... Mais...

- Mais nada. Aconteceu! - Disse ele.

- Tudo bem. - Engoli as palavras.

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