Fuck

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(Erros não corrigidos)

《▪Luke▪》

Olho para o espelho e ajeito uma última vez o meu cabelo. Estava demasiado grande.

Olho para a minha farda de trabalho e agarro na espécie de avental vermelho.

Desde que tinha me mudado, trabalhava no target ao pé da minha casa.

Não ia a escola. Tinha desistido. Tinha de me manter afastado de Charlotte.

Saio do meu quarto e agarro nas seguidamente nas chaves que se encontravam ao pé dos meus óculos de sol.

Desço as escadas e dou com a minha mãe na cozinha.

Simone estava sentada na mesa, a tomar o pequeno almoço juntamente com o irmão, Tyler.

Estava a viver com as 2 pessoas que mais odiava no mundo.

Não é que não odiasse Tyler. Mas mal o conhecia. Ele, pelo menos, respeitava me naquela casa.

Tento passar por eles e sair mas, como sempre, parecia que as costas de Simone tinham olhos.

-Olá Luke. Já vais?-diz ela rindo.

Ignoro a e continuo até á saída, verificando se tinha a minha carteira no bolso das calças beges.

-Luke. A Simone falou contigo, não ouviste?

Reviro os olhos mais uma vez. Até parece que era minha mãe para sequer comentar sobre a minha vida.

Ela é tua mãe.

Agarro na maçaneta da porta e abro a mesma.

Acabo por fecha lá e caminho até ao meu carro, andando depressa.

Só entrava daqui a uma hora mas queria comprar o meu pequeno almoço. E ainda queria passar na esquadra da polícia.

Entro no carro e Introduzo as chaves na ignição.

Ligo o mesmo e começo a conduzir até a mercearia onde passava todos os dias.

Eu vivia numa rua que quase ninguém passava. A minha mãe tinha comprado esta casa para eu ficar perto de Charlotte. Era esta a condição.

Ela queria que fosse para Sidney com ela, o que eu recusei com muito agrado.
Não iria desaparecer da vida de Charlls.

Como era sábado, a pequena mercearia fecharia as 2:00 PM.

Eram exatamente 1:25 PM. Eu entrava as 2:30 no target e depois só saia as 7.

Isto era o horário que tinha durante toda a semana.

Normalmente, nos dias em que adolescentes normais teriam aulas, eu acordava as 7 am para ver Charlls chegar com Michael.

Desde que a tinha deixado, sentia uma necessidade estranha de a ver. Por isso limitava me a acordar cedo e esperar do outro lado da rua, dentro do meu carro, a vê lá entrar na escola.

Cada dia, sempre que ela saía da escola ligava me.

Muitas vezes fiquei tentado a atender. Mas isso só pioraria tudo.

Então espero que ela própria deixe a chamada acabar. Mas ela nunca desliga. Ela fica lá e deixa me mensagens no voice mail a contar como foi o seu dia.

Paro em frente á mercearia e saio do carro, caminhando sem vontade.

Quando abro a porta, soa á campainha para avisar a senhora de idade que lá estava que havia um cliente.

Brother's Best Friend II- Luke H.Onde histórias criam vida. Descubra agora