Capítulo 4 – O Amor te Desafia a se Importar
- Só cuidado pra não bater no meu carro dessa vez, querida. – Dean disse piscando para Elizabeth.- Vai pro inferno. – Ela respondeu e foi até o carro.
- Ela ta meio de mau humor... – Faye explicou para Sam, já que os dois ficaram meio sem jeito. Dean já tinha ido para o carro. – Mas seu irmão provoca.
- É especialidade dele. – Sam respondeu rolando os olhos. – Só pede pra sua irmã não atirar nele, ta?
- Ok. – Ela disse piscando e indo até o carro com a irmã. – O Sam é até fofo.
- E o Dean é um completo idiota! – Elizabeth respondeu ligando o carro e saindo rápido com ele, correndo para sair antes de Dean.
- Não começa com o discurso o chamando de cretino imbecil. – Faye disse suspirando. A irmã a encarou. – Você adora xingar as pessoas de cretino imbecil.
Não demorou muito para chegarem à escola. Estava tudo apagado e realmente parecia um cenário perfeito para um filme de terror. Pararam os carros próximos – o Impala ficou logo atrás.
- Precisam pegar mais alguma coisa? – Faye perguntou depois de esperar durante muito tempo Sam e Dean pegar as coisas no porta-malas.
- Tudo aqui. Podemos ir. – Dean disse e os três se juntaram à Elizabeth, que esperava na porta, encarando a escola. – Se estiver com medo podemos voltar.
- Medo... Prefiro isso aqui deserto a com estudantes... – Elizabeth respondeu rolando os olhos e entrando antes de todos.
O único barulho que se ouvia na escola inteira era o dos passos dos quatro. Sam ficava com o EMF em mãos, assim como Faye , caso alguma coisa fosse aparecer. A questão é que o troço não captava nada. Logo chegaram à sala onde o garoto tinha sido morto. Nada.
Os quatro se entreolharam. Aquilo não era normal, nem para coisas sobrenaturais. Continuaram andando pela escola, só com seus passos ecoando pelos corredores escuros e vazios. Foram até o laboratório de ciências, o mais próximo possível.
E, de repente, o EMF apitou.
- Cruzes! – Elizabeth berrou agarrando Dean, a pessoa mais próxima de si.
- Assustou? – Ele perguntou com um sorriso orgulhoso. Ela soltou dele e colocou Sam no meio dos dois.
- Um Sam de distância entre nós. Ponto.
Continuaram a andar pelo laboratório. E o EMF apitando loucamente.
- Fala sério, podiam inventar um barulhinho menos assustador pra isso daí, não? – Faye perguntou suspirando. Sam riu.
Continuaram andando. Acabaram se separando em duplas para checar toda a sala em menos tempo. Faye estava se virando e deparou-se com um espírito. Ao lado da irmã.
- QUINN! CUIDADO!
A moça tomou um susto com o berro da irmã e se virou imediatamente, vendo o espírito que estava a encará-la. Era um garoto que não podia ter mais de dezesseis anos. Estava usando uniformes antigos da escola e com aquele olhar de morto vivo que todo espírito tem. Elizabeth não pensou duas vezes: atirou no meio da testa da coisa.
Que sumiu.
- Viu? Eu sei o que faço. – Ela disse sorrindo para Dean. Do nada, sentiu um calafrio do outro lado.
Ao se virar – novamente – encontrou o mesmo espírito. Mas como?! Era para ele sumir por um tempo considerável depois do tiro de sal! Antes que pudesse pensar em atirar, o espírito a agarrou pelo pescoço, levantando-a do chão.
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Hunts and Other Drugs
ParanormalEm uma bela manhã, sem nada para fazer, Elizabeth e Faye resolvem procurar por um trabalho, encontrando o que parecia ser um caso perfeito em um jornal. Em seu Oldsmobile Ninety Eight, elas seguem para mais uma caçada. Assim, investigando uma série...