Capítulo 23

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                                                                                         1 mês depois.

1 mês do príncipe! No outro dia minha mãe e a Lu iriam embora, então resolvi fazer uma festinha pra comemorar. Seríamos só nós mesmo, cantamos parabéns, tadinho ele não entendeu nada. Comemos os docinhos, bolo, refri, salgado, tudo que tinha direito. No outro dia cedo, minha mãe e a Lu foram embora, uma choradeira sem fim. Nesse primeiro mês, ela cuidou mais dele que eu e o Fê, agora teríamos que nos virar. O Fê foi deixar elas no aeroporto e eu fiquei, ainda não queria sair com o Fred. Ele não demorou muito e logo estava de volta, eu estava no quarto amamentando.

— Fred, papai chegou! — Disse beijando a cabecinha dele e depois me beijando. — É amor, agora é só nós dois.

— Nem me fale, estou com medo!

— Relaxa, a gente vai se sair bem. — O Fred acabou de mamar e o Fê pegou pra colocar pra arrotar. — Ah Sophi, amanhã vou ter que ir jogar em outra cidade, você acredita?

— Não acredito Fê.

— Mas não se preocupa amor, tem a Maria, a Carla a babá, todas vão ficar aqui te ajudando com o Fredinho. Eu vou sair amanhã lá pelas 4 da manhã e volto assim que acabar o jogo, chego de madrugada.

— Não tem outro jeito né? — Ele me deu um selinho e foi colocar o Fred pra dormir.

O dia passou tranquilo, entre banhos, mamadas, arrotos, e carinhos do meu amor e do meu bebê. Resolvemos sair pra dar uma volta em um parque perto da nossa casa, colocamos o Fred no carrinho e fomos a pé mesmo. Tomamos sorvete e ficamos conversando enquanto o Fred dormia bem tranquilo. A noite o Fê pediu pizza, comemos e fomos dormir. No outro dia de madrugada ele saiu, me deu um beijo e saiu. Acordei com o choro do Fred, 7:30 da manhã, estranhei nem a Maria e nem a Carla estarem em casa. Peguei ele, dei de mamar, coloquei pra arrotar e ele dormiu de novo. Como estava sem sono, coloquei ele na minha cama e fui tomar um banho. No meio do meu banho, ouvi o choro dele longe, provavelmente a Carla tinha chegado e o levado, mas ele não parava de chorar e eu comecei a ficar preocupada. Terminei meu banho e mesmo de toalha fui até o quarto, o Fred não estava em cima da cama. Fui até o seu quarto e vi o que eu nunca queria ter visto...

A Priscilla estava com o meu filho nos braços.

— Gostou da surpresa amiga?

— Me dá aqui meu filho, sua louca! — Eu disse indo pra cima dela. — Eu vou chamar a polícia, isso sim...

— Não dá um passo! — Ela tirou uma arma da bolsa e apontou pra mim. — Você vai fazer o que eu quiser, se não quiser sair morta daqui.

Eu me desesperei e comecei a chorar, ela mandou que eu fosse até o meu quarto vestir roupa. Vesti correndo, o Fred não parava de chorar e ela jogou ele dentro do berço com força.

— Pelo amor de Deus Priscila, é só um bebê, o que você quer? Você quer dinheiro, pode pedir o quanto você quiser, quer que eu crie esse filho aqui junto com o Fred? Eu crio. Só vai embora e me deixa pegar o meu filho, pelo amor de Deus! — Eu chorava muito e ela sorria.

— Você acha que vai ser fácil assim? O que eu quero é que você suma da vida do Felipe, vai embora pro Brasil com esse moleque e deixa o caminho livre pra mim!

— Eu não vou fazer isso, o Felipe nunca vai me deixar ir, a gente tá muito feliz junto.

— Ah, você não vai? — Ela pegou um canivete e cortou o dedo do meu filho, CORTOU, um corte pequeno mas saiu sangue. — Isso é só uma amostra do que vai acontecer com ele caso você não me obedeça, eu mato seu filho Sophia, sem dó nem piedade. — Eu gritei, chorei.

Engravidei do JogadorOnde histórias criam vida. Descubra agora