De repente é amor

Capítulo Quarenta e Nove

•Você Narrando•
Cheguei em casa e fui descansar. Acordei com a campainha tocando, olhei no celular e marcava 20 horas. Levantei com muita preguiça, molhei meu rosto e fui atender. Me assustei quando vi aquela linda senhora na minha porta, era a mãe de Luan.
Eu: Dona Mari?
Marizete: Oi querida, posso entrar?
Eu: Claro -dei espaço- pode se sentar, a senhora quer uma água, refrigerante, suco, café?
Marizete: Aceito uma água
Fui até a cozinha pegar sua água, coloquei dois cubos de gelo e voltei. Confesso que estranhava a sua presença ali, afinal nem sabia que ela tinha meu endereço.
Eu: Desculpa perguntar, mas o que a senhora faz aqui? Não sabia que tinha meu endereço
Marizete: Não tinha -sorriu de forma carinhosa- Luan me passou seu endereço. Eu precisava conversar com você
Eu: Ah, o Luan -sorri fraco
Marizete: Ele me contou tudo
Eu: Então a senhora já sabe também que pretendo ir embora da vida do seu filho
Marizete: Vim exatamente te impedir de fazer essa loucura -a olhei sem entender- Você e meu filho se amam. Não podem se separar por uma ameaça de uma assessora de quinta categoria. Vem morar com a gente?
Eu: Oi? Eu.. Eu não posso dona Marizete
Marizete: Claro que pode
Eu: A Ariana pode descobrir
Marizete: Ela não vai descobrir. Ela nem pisa na minha casa, ela sabe que não gosto dela. Venha por favor.
Eu: Eu... Dona Marizete sussurrou "por favor", era um pedido tentador, eu não poderia negar que o que eu mais queria era viver ao lado do meu homem. Mas e se a Ariana descobrisse. E se.. São tantos "e se" que me fazem querer ficar..
Eu: Tudo bem. Eu vou. -sorrimos (...)