Era uma vez um amor...

10 0 0
                                    

  Ao chegar na casa, percebeu algo de diferente, eram malas, era a mãe... o coração de Caroline disparou, sentiu uma forte dor no peito, sentia-se mal e de repente tudo foi se desmanchando, e de repente ela acordou suada, de fato tudo no escritório havia ocorrido mas a mãe... aquilo mexia com ela, mas em seguida conseguiu voltar a dormir.

   Caroline levantou-se da cama dura do quarto de hospedes da casa da mãe e encaixou seus pés finos nas pantufas laranjas achoados, seguidamente pegou seu celular onde entrou em seu Instragram para ver as novidades e o homem pálido que agora era um advogado, pediu-lhe uma solicitação de amizade o que a deixou curiosa. O que aquele homem queria com ela? Decidiu apenas ignorar aquilo, fingir que nada havia acontecido.

   Após aguar as plantas e colocar a comida dos gatos decidiu ver um pouco de televisão, ela precisava descansar, afinal ela também era humana. Ligou a televisão e passava o exorcismo de Emily Rose, era o mundo dizendo que ela não tinha que dormir novamente, trocou o canal rapidamente e colocou em outro filme, um tal de Pan, embora não entendesse nada sabia que era sobre a história de Peter Pan, até que era bem legalzinho, até que sua cabeça abaixou-se de forma que seu queixo batia no peito, talvez todo o sono que perdera na noite anterior, tivesse aparecendo ali. Cerca de 1 hora depois ela acordou, já havia acabado o filme estava apenas mostrando os créditos, estendi o braço até uma mesa de mármore com detalhes de vidro e peguei o controle, aperei o botão vermelho e desliguei-a.

   Caroline levantou-se, esticou a coluna, o que a estralou completamente e foi até o quarto, trocou-se de roupa, por uma simples, somente para ir ao parque central, lá era muito bonito, era cheio de árvores, animais e até um lago. Andou a pé até lá, foi até um banquinho de madeira rodeado de pombos e logo atrás um belo azul cintilante. Olhava distraidamente para o lago brilhante, até que sentiu uma sombra por trás de si, virou-se e viu o homem páli... Guilherme! "Oi, desculpe se a assustei" disse ele sentando-se no banco de madeira ao lado de Caroline. "Oi, ah tudo bem... Gosta de vir no parque?" Disse Caroline delicadamente.

  Conversaram por um bom tempo, um pouco de política, um pouco sobre o caso de advocacia de Caroline... Até que viram o céu se pondo sob as árvores atrás do lago, parecia coisa de cinema. Guilherme levantou-se e alguns segundos depois Caroline também. Guilherme a acompanhou até em casa e eles viram um filme na sala com uma pipoca amanteigada. "Filme bem legal, mas acho que esse diretor consegue fazer melhor, como foi aquele filme ano passado..." falou Guilherme olhando atentamente os créditos do filme, "Concordo" disse Caroline olhando para o homem, apreciava cada traço de seu rosto fino... até que ele a olhou e perguntou com uma risada claramente irônica, "O que foi?", "Nada... não foi na-nada" dizia Caroline gaguejando, até que Guilherme aproximou-se, suas mãos se tocaram pela primeira vez, o coração de Caroline parecia bater mais rápido, seus olhos se fecharam e então seus lábios nos dele, parecia a primeira vez que Caroline beijava um menino, era uma sensação boa... ela ficou sem graça, suas bochechas rosaram. Poucos minutos se passaram e Guilherme disse "Tenho de ir, está tarde, tudo bem?", Caroline disse que estava tudo Ok.

  Depois de se despedir dele correu até o quarto e agarrou o travesseiro, começou a rir, era aquela risada de quando se está afim de um garoto pela primeira vez até que dormiu, acordou com a gata lambendo seu rosto.






Em busca da verdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora