Capitulo 3 - Passou tão rápido

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Três se passaram desde daquele dia que Ana saiu do Brasil, Ana estava muito feliz de reencontrar sua família.

E naqueles dias Ana acaba desabafando com a mãe tudo que aconteceu naquela noite e disse das traições de Welder.

- Mãe não estou suportando mais Welder chega tarde em casa todas as noites e menti pra mim discaradamente

– Ana você não pode se separar de Welder, se não nossa família vai voltar a miséria, por favor não faça isso te peço seu marido nos sustenta – Ana começa a chorar e afirma

 – João não é filho de Welder -  chocada a mãe de Ana, Dona Perpetua fala

 – Filha acalme-se você num diz coisa com coisa

 – Mãe!! Sempre odiei advocacia; vocês me forçaram a tudo isso, eu não agüento mais fingir que estou feliz, tive a noite mais perfeita da minha vida com Bruno, esse sim amo de verdade – Dona Perpetua tenta acalma sua filha ao fazer cafuné

 – Welder sabe disso? – pergunta, ela aflita

 – Não, mais eu queria gritar na cara dele

 – Não faça isso, te peço – pede dona Perpetua quase implorando

– Preciso ficar sozinha – Dona Perpetua sai do quarto e Ana começa a pensar em tudo que aconteceu na sua vida e tanta pressão sobre ela: forçada pelos seus pais a casar com Welder mesmo tendo descobrido tantas traições, um filho que não soubesse se fosse dele, um sonho de uma faculdade que se tornou pesadelo de direito e por o principal Bruno um amor de uma noite, que jamais o esquecerá, alias pensava nele todas as noites. Ana chorava feito criança pois tudo dependia de Welder naquele momento, ela estava cansada daquela situação.

No dia seguinte, último dia no Brasil, Ana e Welder visitou alguns amigos e apresentou o menino João, todos ficaram encatados.

Ana sozinha foi a casa de Bruno, tudo naquele bairro estava mudado, descobrirá que Bruno não morava mais ali aliás teve uma surpresa ao saber o que tinha acontecido com Bruno, se recusei a acreditar em três anos tudo isso tinha acontecido.

Ao voltar sabia Ana que não voltaria ali há muito tempo, pelo menos é que nos meus planos pensava eu, despediu-se de de todos familiares e amigos.

Nova York era um sonho de criança conhece-la estava se tornando chata para Ana, dias mais dias se passando Ana estava conseguindo ficar independente trabalhando e Welder antes “dono” dela agora sentia que estava perdendo o controle.

E naquela noite chegou em casa estressado, passou o dia bebendo não teria sido a primeira noite, noites anteriores tinha chegado pior, Welder voltou a ser um cara inconseqüente, nesta noite teria chegado em casa muito tarde e estava procurando motivos para brigar com Ana, e naquela noite Ana não suportou e jogou tudo na cara de Welder disse tudo sobre João.

- Não suporto isso Welder, desde que voltamos do Brasil você está me tratando mal, me deixa noites e noites sozinha, preciso de você

-  Welder teve a mesma reação de Dona Perpetua, chocado – Sua vadia! – cansei de você, suas traições! João não é seu filho!! – Welder foi até a sala, estava conturbado, sentou no sofá e ficou ali, Ana chorava no quarto. Welder vai até o quarto e diz:

 - Por quê você fez isso? – por mais que Ana tentasse explicar não conseguiu e resumiu

– No começo achei que tudo mudaria, mais agora tenho certeza que não te amo – Welder não acreditava, como pode

– Quem é o pai? – perguntou Welder seco e frio

– Bruno – Ana chorava

 – Quem é esse?

 – Por favor não me faça mais perguntas –  A noite passou alias que noite, o dia estava chuvoso e frio, Ana voltava da faculdade quando viu alguém jogando suas roupas na lama de cima do prédio. Welder gritava tão alto

– Minha mulher é uma Vadia!!! – Ana estava envergonhada todos a olhava e comentava, Welder estava bêbado

– O quê você está fazendo? Minhas roupaz! – estava irritada, Welder sorria

– Ana você vai sofrer,eu te odeio tanto, e só lembrando a você que bloqueiei seus cartões de crédito, Pague o apartamento pois você não é tão independente? To indo morar só, aliás com outra mulher pois você não me quer não é? – Ele estava com tanto odeio e acrescentou

– Não vou mais mandar dinheiro para seus pais – Ana ouviu atentamente o grande sermão de Welder e apenas respondeu

– Faça o que quiser – Por dentro Ana chorava, seu filho João não entendia o odeio de seu pai, depois daquele dia Welder cumpriu todas suas ameaças, Ana largou a faculdade, foi morar numa casinha, Welder pediu o divórcio dias depois.

O casamento de fachada teria desmoronado, João todos dias perguntava pelo seu pai, e a resposta sempre era sempre a mesma

– Que estava trabalhando - Welder foi visitar João uns dias , o menino amava o pai, e agora o menino iria sofrer muito se Ana contasse tudo que aconteceu. E agora?

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