3 - Detenção

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[ 05 de maio 2003]

14:30 PM


Draco Malfoy.

COMO ASSIM VOCÊ VAI ME DEIXAR SOZINHO NA FLORESTA PROIBIDA COM A GRANGER? – Gritei Hagrid.

Estava boquiaberto e com meus olhos arregalados.

— Eu já lhe expliquei menino Malfoy. Vou acompanhar vocês até que encontrem um unicórnio ferido. – Me encarou enquanto falava calmamente. — Quando finalizar a tarefa estarei esperando por vocês.

Não podia acreditar nessa situação. A vontade que eu tinha era de simplesmente sair correndo enquanto amaldiçoava Granger e todos aqueles que cooperaram nessa trajetória.

— Hagrid. Eu sei que estamos em detenção... Mas se eu e malfoy ficarmos sozinhos no mesmo lugar, não vai dar certo. – Dizia a sabe tudo respirando fundo como se falasse com uma criança. Entretanto nada afetará Hagrid.

— Não posso fazer nada crianças. Vocês se colocaram nessa situação. – Ele nos olhava como se desse um sermão sutil. — Estou apenas  cumprindo ordens. – Completará o homem olhando para a gente logo mais começando a andar em direção a floresta.

Seguimos Hagrid reluntantes até a floresta proibida. (Que convenhamos, parece que só tinha esse nome de fachada, pois; Alunos: a. Professores: Detenção na floresta proibida) - Reviro meus olhos com esse pensamento.

A floresta se encontrava em completa escuridão. Engoli em seco olhando para o breu total diante a mim. Meus olhos focaram na lamparina que Hagrid estava segurando como se minha vida estivesse ali.

Eu estava atrás da Granger. (Medo? Jamais.) A bruxinha não parecia incomodada com minha presença atrás da mesma. Ela pegou a varinha e falou

"Lumos máxima"

E ficou bem mais iluminado. – Constatei tolamente

••

— Então crianças, vocês seguem daqui sozinhos. Vou estar esperando aqui próximo a esta árvore. – Avisou Hagrid sentando-se em cima da raiz de uma enorme árvore.

Não seria difícil de o encontar.

— Está bem, Hagrid. – Granger concordou derrotada andando na frente.

Corri para alcança-la lembrando que a causa de toda essa palhaçada era da bruxinha a minha frente.

— É tudo sua culpa Granger, se você estivesse calado essa boca de sabe-tudo não estariamos aqui. – Minha raiva era nítida.

Ela me ignorou.

— Eu estou falando com você! – Exclamei vermelho, com mais raiva ainda.

A ratinha de biblioteca continuou andando como se eu nem estivesse alí.

— Como se atreve... – Revoltado com seu pouco caso a empurrei com raiva, só não calculava que cairia junto.

— SAI DE CIMA DE MIM SEU IDIOTA.

O grito de Granger soou em alto bom som na floresta que a segundos antes só se era possível escutar o canto dos grilos.


— Não. – Curto e simples fora minha resposta encarando a bruxinha.

Granger piscou uma, duas ou três vezes demonstrando toda a incredulidade estampada em seu rosto.

— Não? – Perguntará ela ainda sem acreditar.

— Isso mesmo que você ouviu Granger, só vou sair daqui se você pedir desculpas. — Meu sorriso debochado era claro.

— Eu não estou brincando, sai.de.cima.agora. – Fala pausadamente achando que me intimidaria.

— Quem disse que estou brincando?! – Pergunto retóricamente abaixando para ficar com meu rosto a centímetros do seu.

— Pede desculpas. – Falo baixinho contra seu rosto.


— SAI SEU GRANDE IDIOTA. – Grita se mexendo de baixo de mim... Mexendo até de mais.

Sinto um formigamento em minha virilha. Merda de puberdade.

— P-para de se mexer Granger. – Pedi com a voz falhada.

— Por... AI SEU NOJENTO ASQUEROSO, TIRA ESSE TROÇO DURO DE CIMA DE MIM. – Gritou se mexendo ainda mais.

Prendo seus pulsos e solto um gemido que sairá involuntariamente.

Puberdade maldita, puberdade maldita.
Praguejava em minha mente.

Na mesma hora ela para de se mexer e me olha com os olhos arregalados.

Sou virgem obviamente, mas a situação aqui não esta fácil. - Pensei comigo mesmo.

Me desculpa Malfoy. Agora saia de cima, por favor. – Pediu com a voz baixa.

Seus olhos não me encaravam, sua bochecha encontrava-se levemente rosada em sinal de pura vergonha.

Me levantei sem falar nada. Quase de imediato Granger levanta-se logo atrás de mim.


— Nunca mais toque em mim. – Esbravejou com seus olhos afiados em minha direção.

— Fica tranquila, não vou sujar mais minhas mãos. – Digo debochado sabendo que bem no fundo isso era mentira.

Começamos a andar mais a fundo da floresta. Ouço um barulho e arregalo os olhos com o que vejo.

— Granger. – Chamo ela baixinho ficando atrás da mesma.

Ótimo agora estou duro e assustado.

Eu não sou medroso mas isso que estou vendo é assustador.


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