capitulo 6

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Victoriano a olha e depois olha Inês e seu marido.

- Eu preciso vê-la, saber que esta tudo bem vocês me permitem?

- Claro que sim, você a trouxe nada mais justo. - disse Isaac e Inês o olhou e ele a envolveu com os braços.

- Me acompanhe senhor.

Victoriano somente assentiu e seguiu o medico e Inês se sentou tentando respirar enquanto Isaac foi buscar água pra ela e Noah se aproxima abaixando em sua frente e diz:

- Olha eu estava junto do meu pai e ele freou e por sorte conseguiu mais o cavalo se assustou e a levou ao chão eu mais uma vez peço mil desculpa.

Inês sorriu. 

- Não se preocupe eu já entendi. 

Eles trocam mais algumas palavras

...

Na porta do quarto 

Victoriano respirou e entrou e a viu sentia algo que não sabia definir.

- Posso entrar?

Ela o olhou meio sem entender quem ele era.

- Sim pode. - Ela o olhava fixamente.

- Me chamo Victoriano Santos e eu que te trouxe, somente queria saber como esta?

Ela sorriu e ele sentiu uma enorme vontade de sorrir também e o fez.

- Não foi nada de mais só uns arranhão que logo sara. - ela diz olhando os braços.

- Eu fiquei muito preocupado e queria te pedir desculpa assim como pedi aos seus pais.

- Eu também tive culpa, vinha um pouco rápido e distraída.

Eles se olhavam e ele segurando seu chapéu, se aproximou mais e segurou a mão dela com a mão livre. 

- Eu te disse meu nome não ira me dizer o seu? - é claro que ele sabia bem quem ela era.

Ela o olhava sem entender o que prendia sua atenção e sorri.

- Esperança. - ela se ajeita na cama e mostra seu cordão ainda no pescoço e ele solta de sua mão ainda prendido no objeto e ela abaixa o olhar e o segura. - Foi minha mãe que me deu, disse que... - quando ela ia terminar ouvem batidas na porta e ela pede pra entrar e antes que entrem Victoriano diz:

- Espero que se recupere logo, eres uma moça muito bonita... eu vou indo espero nos ver novamente.

Eles se cumprimentam com um aperto de mão mais a vontade de um abraço pairava no ar e antes que ele solte sua mão ela depois de ver seu "pai" entrar e os observar ela diz:

- Posso te dar um abraço? Afinal você me salvou.

Victoriano sorriu e assentiu e se abraçaram um abraço de uma vida foi quase impossível não ouvir as batidas dos corações, um sentimento de saudade, algo inexplicável para ambos que eram alvos de olhares de Isaac e Inês que ao ver a cena sentiu a culpa bater e saiu em meio a lagrimas  se escorando na parede... Victoriano deixou seu contato com eles e saiu dando de cara com Inês que já voltava pro quarto então ele a pegou pelo braço e foi a uma parte sem movimento.

- Me solta. - ela diz e assim que ele vê que não a mais movimento a solta.

- Por que ela usa o colar que eu lhe dei? 

- Não lhe devo satisfações da minha vida. - ela estava um pouco aflita.

- Não me faça tirar conclusões ou buscar mais a fundo sobre essa menina Inês.

- O que esta insinuando Victoriano?

Ele a segura pelos braços.

- Que ela pode ser minha filha, ela tem idade suficiente pra isso.

Ela tenta se soltar já que eles estavam bem próximos.

- Não seja presunçoso a ultima vez que nos vimos eu já tinha ela.

- Inês não jogue comigo pois a unica vez que te tive em meus braços isso poderia muito bem ter acontecido... e se isso que eu penso possa vir a ser verdade eu jamais irei te perdoar por ter me privado de ver minha filha crescer. - ele dizia com tanta convicção enquanto olhava Inês nos olhos que era quase impossível pra ela respirar.

- Não diga asneira, ela é filha do meu marido, você não tem nada alem de uma simples lembrança na minha vida. - ela cuspia isso e o desgarrava e ao mesmo tempo não acreditava no que ela dizia ele se aproximou mais a encostando na parede.

- Uma simples lembrança? É isso que eu sou pra você? Foi por isso que se casou tão rápido? Você nunca me deu a chance de dizer que eu não fiz aposta nenhum, que eu estava ali por você, por nos, mas você nunca se quer me escutou apenas foi embora levando meu coração e quem sabe o fruto do nosso amor. - ele leva uma mão ate o rosto dela.

- Victoriano, por favor... - ela diz o olhando quase fechando os olhos pelo toque de sua mão... - Essa conversa não tem sentido o que passou, passou não a como mudar.

- Eu te amava por que foi tão cruel?

Ela queria sair dali mais seu corpo não a obedecia Victoriano se aproximou mais como se fosse possível e a segurou com uma mão pela cintura  e a outra foi em sua nuca, ela resistiu por um momento mais ele a puxou e se beijaram. 

Um beijo de saudades um beijo de vinte anos que ali não importava mais nada somente os dois suas línguas duelavam por espaço e queria que esse momento fosse pra sempre e vão cessando o beijo por falta de ar se olham nos olhos

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Um beijo de saudades um beijo de vinte anos que ali não importava mais nada somente os dois suas línguas duelavam por espaço e queria que esse momento fosse pra sempre e vão cessando o beijo por falta de ar se olham nos olhos. Ele esboça um pequeno sorriso e se afasta um pouco e quando ia dizer algo é surpreendido por uma bofetada e Inês o afasta.

- Nunca mais ouze fazer isso, eu sou casada e amo meu marido e não vai ser você que depois de anos vai vir estragar isso.

Ele estava com a mão no rosto a olhando e ela ia saindo quando ele a puxa.

- Da sua boca sai uma coisa mais seu corpo diz outra, eu vou averiguar Inês e se estiver mentindo eu vou descobrir.

- Esperança é minha filha, só minha e não vai ser você que vai vir aqui e me tirar ela.

Ela diz e vai embora o deixando com a palavra na boca e com mais duvida ainda ou a certeza que ela era mesmo sua filha? Ele se encosta por um momento na parede e Inês em um dos corredores faz o mesmo com a mão sobre os lábios tentando entender o porquê de ter o correspondido, os dois respiram um pouco e ela vai pro quarto de sua filha e ele chega na recepção e vai embora com sua família sem deixar de pensar nas ultimas palavras de Inês...

....

continua!

hum sentimentos encontrados é isso que vemos nesses dois...

Guerra de amor!Onde histórias criam vida. Descubra agora