Victoriano a olha e depois olha Inês e seu marido.
- Eu preciso vê-la, saber que esta tudo bem vocês me permitem?
- Claro que sim, você a trouxe nada mais justo. - disse Isaac e Inês o olhou e ele a envolveu com os braços.
- Me acompanhe senhor.
Victoriano somente assentiu e seguiu o medico e Inês se sentou tentando respirar enquanto Isaac foi buscar água pra ela e Noah se aproxima abaixando em sua frente e diz:
- Olha eu estava junto do meu pai e ele freou e por sorte conseguiu mais o cavalo se assustou e a levou ao chão eu mais uma vez peço mil desculpa.
Inês sorriu.
- Não se preocupe eu já entendi.
Eles trocam mais algumas palavras
...
Na porta do quarto
Victoriano respirou e entrou e a viu sentia algo que não sabia definir.
- Posso entrar?
Ela o olhou meio sem entender quem ele era.
- Sim pode. - Ela o olhava fixamente.
- Me chamo Victoriano Santos e eu que te trouxe, somente queria saber como esta?
Ela sorriu e ele sentiu uma enorme vontade de sorrir também e o fez.
- Não foi nada de mais só uns arranhão que logo sara. - ela diz olhando os braços.
- Eu fiquei muito preocupado e queria te pedir desculpa assim como pedi aos seus pais.
- Eu também tive culpa, vinha um pouco rápido e distraída.
Eles se olhavam e ele segurando seu chapéu, se aproximou mais e segurou a mão dela com a mão livre.
- Eu te disse meu nome não ira me dizer o seu? - é claro que ele sabia bem quem ela era.
Ela o olhava sem entender o que prendia sua atenção e sorri.
- Esperança. - ela se ajeita na cama e mostra seu cordão ainda no pescoço e ele solta de sua mão ainda prendido no objeto e ela abaixa o olhar e o segura. - Foi minha mãe que me deu, disse que... - quando ela ia terminar ouvem batidas na porta e ela pede pra entrar e antes que entrem Victoriano diz:
- Espero que se recupere logo, eres uma moça muito bonita... eu vou indo espero nos ver novamente.
Eles se cumprimentam com um aperto de mão mais a vontade de um abraço pairava no ar e antes que ele solte sua mão ela depois de ver seu "pai" entrar e os observar ela diz:
- Posso te dar um abraço? Afinal você me salvou.
Victoriano sorriu e assentiu e se abraçaram um abraço de uma vida foi quase impossível não ouvir as batidas dos corações, um sentimento de saudade, algo inexplicável para ambos que eram alvos de olhares de Isaac e Inês que ao ver a cena sentiu a culpa bater e saiu em meio a lagrimas se escorando na parede... Victoriano deixou seu contato com eles e saiu dando de cara com Inês que já voltava pro quarto então ele a pegou pelo braço e foi a uma parte sem movimento.
- Me solta. - ela diz e assim que ele vê que não a mais movimento a solta.
- Por que ela usa o colar que eu lhe dei?
- Não lhe devo satisfações da minha vida. - ela estava um pouco aflita.
- Não me faça tirar conclusões ou buscar mais a fundo sobre essa menina Inês.
- O que esta insinuando Victoriano?
Ele a segura pelos braços.
- Que ela pode ser minha filha, ela tem idade suficiente pra isso.
Ela tenta se soltar já que eles estavam bem próximos.
- Não seja presunçoso a ultima vez que nos vimos eu já tinha ela.
- Inês não jogue comigo pois a unica vez que te tive em meus braços isso poderia muito bem ter acontecido... e se isso que eu penso possa vir a ser verdade eu jamais irei te perdoar por ter me privado de ver minha filha crescer. - ele dizia com tanta convicção enquanto olhava Inês nos olhos que era quase impossível pra ela respirar.
- Não diga asneira, ela é filha do meu marido, você não tem nada alem de uma simples lembrança na minha vida. - ela cuspia isso e o desgarrava e ao mesmo tempo não acreditava no que ela dizia ele se aproximou mais a encostando na parede.
- Uma simples lembrança? É isso que eu sou pra você? Foi por isso que se casou tão rápido? Você nunca me deu a chance de dizer que eu não fiz aposta nenhum, que eu estava ali por você, por nos, mas você nunca se quer me escutou apenas foi embora levando meu coração e quem sabe o fruto do nosso amor. - ele leva uma mão ate o rosto dela.
- Victoriano, por favor... - ela diz o olhando quase fechando os olhos pelo toque de sua mão... - Essa conversa não tem sentido o que passou, passou não a como mudar.
- Eu te amava por que foi tão cruel?
Ela queria sair dali mais seu corpo não a obedecia Victoriano se aproximou mais como se fosse possível e a segurou com uma mão pela cintura e a outra foi em sua nuca, ela resistiu por um momento mais ele a puxou e se beijaram.
Um beijo de saudades um beijo de vinte anos que ali não importava mais nada somente os dois suas línguas duelavam por espaço e queria que esse momento fosse pra sempre e vão cessando o beijo por falta de ar se olham nos olhos. Ele esboça um pequeno sorriso e se afasta um pouco e quando ia dizer algo é surpreendido por uma bofetada e Inês o afasta.
- Nunca mais ouze fazer isso, eu sou casada e amo meu marido e não vai ser você que depois de anos vai vir estragar isso.
Ele estava com a mão no rosto a olhando e ela ia saindo quando ele a puxa.
- Da sua boca sai uma coisa mais seu corpo diz outra, eu vou averiguar Inês e se estiver mentindo eu vou descobrir.
- Esperança é minha filha, só minha e não vai ser você que vai vir aqui e me tirar ela.
Ela diz e vai embora o deixando com a palavra na boca e com mais duvida ainda ou a certeza que ela era mesmo sua filha? Ele se encosta por um momento na parede e Inês em um dos corredores faz o mesmo com a mão sobre os lábios tentando entender o porquê de ter o correspondido, os dois respiram um pouco e ela vai pro quarto de sua filha e ele chega na recepção e vai embora com sua família sem deixar de pensar nas ultimas palavras de Inês...
....
continua!
hum sentimentos encontrados é isso que vemos nesses dois...
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Guerra de amor!
RandomUm amor que somente eles sentiam e escondiam do mundo e deles mesmo,ele por achar que ela é pobre e ela por achar que ele nunca colocaria os olhos em uma garota como ela onde todos diziam a estranha mais tudo isso mudou no primeiro beijo de uma brin...