Bônus 2 "Parte III"

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Desculpem a demora...

Victoriano estava em choque com que tinha ouvido e apenas ficava olhando para o seu amor enquanto ela deixava suas lágrimas rolarem por seu rosto. Foram minutos ali com ele na ambulância e quando ela menos esperou o telefone tocou e ela atendeu de imediato...

- Vamos começar o jogo Inês? – a voz de Mônica soou e ela olhou de imediato para Victoriano...

- Sua desgraçada! - gritou com ela no telefone. - Eu vou acabar com você pode esperar!

A risada de Mônica soou do outro lado da linha.

- Você não esta em posição de ameaça, Inês, acho melhor você parar e me ouvir! - foi firme. - Queremos tudo dessa vez!

Victoriano veio até ela e a segurou em seus braços.

- Tudo isso por dinheiro? Me diz onde eu deposito e pronto, não precisamos desse dinheiro para viver somos dignos demais para precisar ter o dinheiro dos outros! - jogou na cara dela e ouviu a risada.

- Você me dando lição de moral? - riu mais. - Eu não preciso disso, eu preciso de dinheiro e eu quero em 24 hrs tudo que é teu de Victoriano!

- Não se preocupe sua cadela que você terá tudo, mas não vai ficar livre pra contar historia e se ficar vai levar um presente meu! - e sem medo ela desligou e olhou para o marido. - Ela quer tudo, Victoriano, ela quer tudo e nós vamos dar porque eu preciso de meus filhos de volta! - falou desesperada e foi amparada por ele.

Victoriano foi levado para dentro e se sentou no sofá estava todo sujo mais não queria subir precisava fazer algumas ligações e pedir para que seu sócio levasse todo o dinheiro até ali já que tinham limpado as contas por conta dos desfalques, Inês sentia tanto enjoo, mas não podia fraquejar tinha que ser forte para ajudar sua mãe e seu marido a resolver tudo.

[...]

E as horas se foram com grande sacrifício e eles resolveram tudo, mas quando Inês subiu para ver como sua mãe estava Cassandra já não estava mais no quarto e ela se desesperou e desceu correndo perguntando se alguém a tinha visto, mas parecia que a terra a tinha comido, pois ninguém se quer a viu sair do quarto.

Cassandra estava em um táxi em direção a cidade tinha acordado com um telefonema de Noah e ela não deixaria que mais ninguém morresse e ela faria o que tivesse que fazer para salvar a todas, ligou para uns conhecidos e pediu ajuda era gente da pesada mesmo e ela mandou o endereço e pediu cuidado e assim que chegou ao lugar marcado viu Mônica com um sorriso diabólico no rosto e Cassandra nem pensou correu e se atracou com ela a jogando no chão.

- Vadia! Desgraçada! Você vai pagar por tudo! - sentava o tapa na cara dela arranhando o rosto dela enquanto Mônica gritava por ajuda e depois de alguns minutos Noah a tirou de cima dela e puxou Mônica do chão. - Quero ver você amar ela tanto quanto antes! - cuspiu no chão enquanto era segurada por um homem.

- Aaaaaaaa... - Mônica gritou vendo que seu rosto sangrava. - Olha o que ela fez! Mata ela! - quis avançar nela, mas Noah não permitiu.

- Depois eu mando concertar seu rostinho vamos ter muito dinheiro para isso! - olhou para Cassandra. - Você é uma velha corajosa o castigo que te dei não foi suficiente? - caminhou até ela.

- Aquilo só me motivou a destruir vocês e você vai morrer por minhas mãos! - os olhos traziam um negro tão profundo que Noah sorriu.

- Eu vou esperar "vovó". A levem daqui!

Cassandra foi levada para um carro e eles seguiram, mas tudo estava tão bem armado que Noah nem percebeu que estavam sendo seguido, foram até o banco da cidade e ela tirou uma boa soma de dinheiro que ela já tinha ligado solicitando e eles foram para um "cativeiro". Quando a tiraram do porta-malas e a levaram para dentro ela viu a todos os netos e os abraçou dando graças a Deus que todos estavam bem, mas o chororô foi garantido e ela tentou acalmar a todos sendo a rocha que eles precisavam, mas com a alma desgarrada por dentro.

- Me perdoa, vovó! - Esperança se aproximou com Luíza em seus braços. - Me perdoa eu... Eu não queria nada disso!

Cassandra se manteve firme e apenas a abraçou e beijou seus cabelos.

- Tudo bem meu amor vamos superar juntas! - sorriu mais somente em pensar em seu amor o corpo todo doía. - Sua mãe vai nos achar eu tenho certeza disso!

[...]

NA FAZENDA...

- O dinheiro que temos esta todo aqui! - Victoriano apontou as quatro malas no chão. - E esse o contrato firmado passando tudo para eles. - Inês o abraçou e seu celular tocou uma mensagem ela foi até o mesmo e o pegou olhando uma mensagem do celular de sua mãe.

- É o endereço de onde eles estão com meus filhos! - ela mostrou a seu amor e aos policiais. - Ela contratou gente que esta tentando salva-los agora! - o coração acelerou e ela sentiu medo. - Vamos logo para lá, Victoriano!

Inês saiu correndo na frente dele e ele a seguiu junto aos policiais e a segurou a olhando bem dentro dos olhos.

- Você vai ficar e eu vou junto a policia... - ela ia o interromper mais ele não permitiu. - Você esta grávida e já tem gente demais sofrente e em risco para que eu também te deixe em risco. - beijou os lábios dela. - Eu vou trazer a todos, mas, por favor, não me desobedeça e fique aqui que eu volto! - beijou ela mais uma vez nos lábios e a abraçou.

- Por favor, não mora! - ela falou toda sentida e ele sorriu.

- Não vou morrer meu amor, não vou! - e sorrindo para ela ele entrou na viatura e se foi junto aos policiais.

Inês levou as mãos aos lábios e fez uma pequena oração pedindo que tudo desse certo e que eles pudessem trazer a todos em segurança, ela entrou em casa e foi até a cozinha tomar água, com toda aquela adrenalina correndo por seu corpo ela sentia os enjôos piorar e nada que fizesse passava e ela sentou para se acalmar ou pelo menos tentar para não fazer tanto mal ao seu bebê que mais uma vez nem tinha chegado e já passava por tanta emoção.

Ficou ali por alguns minutos e depois subiu para descansar em seu quarto sempre com o celular na mão queria saber de todos, mas nenhuma noticia chegava e ela encostou-se na cama para esperar seu enjôo passar e acabou pegando no sono de tão exausta que estava e de tanto chorar. Não se sabe o quanto Inês dormiu mais acordou com o telefone tocando e o atendeu com pressa.

- A que feio Inês como pode trair nosso trato assim? - a voz de Noah soou.

- O que quer? - falou com o coração na boca sentando na cama.

- O meu dinheiro ou vou matar a todos! - ela se levantou no mesmo segundo.

- Está aqui... Esta todo aqui já! - falou desesperada.

- Ótimo, então vamos aproveitar que tem somente dois carros da policia a gente já se fala! - e o telefone foi desligado, mas Inês pode ouvir os tiros do lado de fora e logo um silencio assustador que ela sentiu que sua vida escapava de seus dedos, mas mesmo assim desceu e quando chegou a sala Noah entrou e sorriu a ela. - Enfim nós dois! - sorriu mais ainda diabólico...






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