Bônus 2 "Parte II"

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Quem é vivo sempre aparece... Boa leitura e vão preparado porque o tiro é de doer!

Inês correu para o quarto de Lara e muito menos tinha rastro dela somente a cama bagunçada e Inês chorou buscando os outros quartos e somente encontrou Nicolas em um sono tão profundo que mesmo ela chacoalhando ele, ele não despertou. Não havia ninguém na casa além dos dois e ela desceu as escadas correndo achando que aquela era uma brincadeira de muito mau gosto e ao chegar ao lado de fora o que seus olhos viram a deixou paralisada e somente uma lágrima escorreu por seus olhos.

O senário era assustador com vários corpos pelo jardim e Inês se desesperou e correu até o corpo que reconheceu e era o de sua mãe tinha medo e se tremia toda e ao olhar a mão jogada ali no chão banhada de sangue a fez fraquejar e ela caiu de joelhos e se rastejou até o corpo de sua mãe e virou ela em seu colo e buscou pelo ferimento em total desespero mais não encontrou nada que desse indicio aquele sangue todo.

- Mãe... mãe, por favor acorda! – tocou o rosto dela e chorou.

Cassandra foi despertando com cuidado e ao ver os olhos da filha por um momento sentiu um alivio profundo mais cenas da noite anterior inundaram sua mente e ela chorou se levantando de golpe e correu até onde tinha visto o corpo do marido cair ao chão com um disparo e ao pegar ele em seu colo chorou, chorou porque Henrique estava morto com um tiro no peito e o sangue que estava nela era dele.

Inês se aproximou de sua mãe e a abraçou consolando ela que deu um grito que foi ecoado pelos quatro cantos da fazenda e ela ficou ali sendo amparada pela filha segurando o corpo de seu amor e se perguntando onde chegaria a maldade do mundo ou das pessoas. Cassandra estava desesperada e se apoiou em sua filha.

- Aiiii... aiiii meu Deus, porque? Porque? – chorou ainda mais sentido olhando o corpo de seu amor.

- O que aconteceu mãe? O que? – Inês chorava como sua mãe.

[...]

NOITE ANTERIOR...

Era por volta da meia noite e meia quando a fazenda foi totalmente tomada por todos os lados, eram vinte e cinco homens encapuzados que foram rendendo um a um dos guardas da fazenda até que dois carros adentraram os portões descendo dele Noah e seus capangas.

- Quero a casa inteira cercada e qualquer engraçadinho já sabem o que fazer! – os olhos traziam uma frieza sem igual e ele caminhou para dentro de casa.

As crianças foram tiradas uma a uma e levadas para os carros e levadas dali junto a sua filha com Mônica, ele a olhou e sorriu diabólico e foi até ela e a beijou na boca.

- Tirem todos da cama menos os dois que mostrei as fotos! – e todos os capangas foram aos quartos e desceram com cada um deles gritando para que os soltasse e eles foram colocados de joelhos, um ao lado do outro. – Bem-vindos a festa! – Noah parou frente a eles com o maior dos sorrisos cínicos.

Victoriano quando olhou o rosto de seu "filho" quase perdeu a consciência, o tinha visto morto e agora ele estava ali em sua frente mais vivo do que ele. O ódio tomou conta de seus sentidos e ele levantou de golpe e sentou a porrada bem no meio da cara dele e foi segurado pelos capangas de Noah que bateram em Victoriano até que Noah disse para parar.

- Acho que você não deveria me afrontar "papai", não percebeu que sou eu quem mando aqui? – Victoriano tossiu cuspindo sangue de sua boca e o encarou com ódio.

- É você quem está roubando a minha empresa novamente não é desgraçado? – ele riu.

- Estava porque você fez o fazer de zerar todas as contas e não sei para onde levou o dinheiro e eu quero saber, ou melhor, eu o quero para mim!

Guerra de amor!Onde histórias criam vida. Descubra agora