4ever

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  Toc toc

–Deidara meu filho, posso entrar? -perguntava Kushina do outro lado da porta.

Continuação:

Deidara se recompõe rapidamente e vai até perto da cama e se senta como se nada tivesse acontecido e logo grita.

–entra!

Kushina e Minato abrem a porta do quarto e vêem Deidara muito triste e acabado, eles não estão gostando da atitude do filho ultimamente. Deidara não come direito, não dorme direito, não sorri, não conversa e muito menos se cuida.

Deidara está tão acabado que ele não consegue nem andar direito, sua pele está ficando muito pálida, como se ele estivesse ficando muito doente, e isso está caindo na mídia como ouro.

É... Esses carniceiros chamados de repórter, adoram causar o mau e a discórdia no universo alheio.

Em todos os jornais estão as repercussões das notícias da cidade, e duas histórias estampam a capa de todos esses jornais.

E quem diria que essas duas histórias estão na mesma família?

A família Namikaze estava muito manchada pela mídia, já não bastava a história do sumiço de Naruto, que eles tiveram que inventar uma história tosca e qualquer, agora tinha Deidara para arruinar o nome da família mais uma vez.

A aparência de Deidara não foi despercebida pela mídia, seu corpo se transformando, sua cara de doente, seu estado físico...

É Deidara estava muito mal mesmo.

Ele estava muito magro, seu corpo parecia uma caveira ambulante.

Nas capas de todas as revistas e jornais da cidade estava estampado assim:

Uma nuvem negra está passando pela casa da família Namikaze! O filho mais novo fora sequestrado a alguns meses atrás, e agora o mais velho se encontra com anorexia.

Isso estava ficando cada vez pior, gerando muitas entrevistas e cansaço por parte da senhora e do senhor Namikaze.

Eles precisavam fazer algo logo, para que isso acabace de uma vez.

Sim, eles já tinham o plano arquitetado em suas mentes e já estava na hora de colocar tudo em ação.

–Deidara, hoje nós daremos um jantar. Comece a se arrumar. -falou kushina observando as feições do filho, sem ver reação nenhuma, apenas um filho com a cabeça baixa e um olhar de quem morreu e só faltou enterrar. -vá cortar seu cabelo, fazer uma limpeza de pele, arrumar esses dentes dando uma geral.

–tome -falou Minato entregando um bolo de notas de cem reais, se eu fosse tentar adivinhar, acho que teria no mínimo vinte mil reais alí. -vá ao shopping depois de fazer o que sua mãe falou, e compre uma roupa apresentável.

–por que?... –perguntou Deidara aflito olhando seus pais – por que iram fazer um jantar assim tão de repente?

–essa parte creio que não é da sua conta Deidara. –kushina por sua vez, dócil como só ela sabe ser. –já basta você estar ajudando a acabar com o nome da família. E agora vem com essa de sou menino bonzinho e quero, saber mais sobre como ajudar nossa família? –kushina arregalou os olhos e encarou Deidara o fuzilando. –me poupe.

–chega de fazer cena Deidara! –Minato se pronunciou. –você saberá o porquê a noite. Até lá, trate de fazer o que mandamos.

–eu só queria saber o motivo de tanta euforia, e o porquê eu preciso me arrumar para um simples jantar. Não precisava ficarem tão exaltados. -Deidara respira fundo –vai ser importante?

–claro que irá! -kushina retruca. –nesse jantar irá ter a presença das maiores famílias do país!

–nós iremos trazer repórteres importantes da mídia. E você será o trunfo para limpar o nome da família e tirar seu próprio nome da lama.

–como eu irei fazer isso meu pai? –Deidara o olha assustado, não gostava nadinha de dizer não para Minato. Ele geralmente era calmo e doce, mas para se transformar em uma fera, não precisava fazer muito.

–você irá se casar. –kushina controlou seus instintos para não sorrir, ela adorou ter dado a notícia e adorou mais ainda ter visto a cara de Deidara.

–o quê? –Deidara não sabia se chorava ou se enfiava sua cabeça em alguma estrada ferroviária! –como assim irei me casar? Eu nem conheço ninguém. Muito menos estou preparado para isso!

–ora deixe de besteira, você irá conhecê-la hoje. E não se preocupe, nós não conhecemos ninguém, o tempo se encarrega de nos apresentar direito as pessoas. –kushina falou levantando o filho e ajeitando um pouco sua calça que aparentava nunca ter sido engomada. Estava totalmente amarrotada.

–até por que, vocês terem tempo o suficiente hoje no jantar para saberem quem são. –falou Minato não importando muito para o que seu filho disse.

–mas as coisas não funcionam assim! Em que era estamos? –Deidara aumentou seu tom de voz, claro que ele estava indignado.

–como é? –Minato franzio o cenho.

–eu não sinto nada por essa pessoa. Eu não estou bem! Já não basta tudo o que eu estou passando e vocês me jogam uma dessas?

–nós não temos escolha Deidara! –kushina tenta acalmar o filho. –essa é a única forma de limpar o nosso nome.

–mas eu não amo ela mãe! –a essa altura Deidara já se encontrava chorando. Ele detestava demonstrar sentimentos fracos para os pais.

–você não tem escolha Deidara! - dessa vez o Namikaze maior alterou sua voz novamente, para demonstrar quem é o macho alfa ali. –acho você lembrar que vive as minhas custas, e não preciso te lembrar que o teto em que você vive a comida que come e até a escola que estuda eu quem pago. Não me interessa em que era estamos, nossa família está esse caos por parte sua também! Faça seu trabalho de homem e limpe o nome de nossa família. Nome esse que você mesmo terminou de sujar.

–sabemos que você está triste pelo seu irmão,você era muito pegado a ele. –kushina abraça o filho tentando acalma-lo, ela sentia pena do seu primeiro bebê. Pensava que ele estava assim por Naruto, quem dera que fosse apenas isso... Deidara a abraçou de volta e fechou os olhos se acalmando, tendo seu controle de volta. E aquela personalidade aparecendo novamente. –mas você tem que ser forte meu filho.

–E não se preocupe –Minato toca o ombro do filho e lhe fala com a voz novamente doce. –você irá aprender a amar ela. Nem sempre precisa se amar antes, geralmente com o tempo aprendemos a amar. –ele sorri vendo que Deidara se recompôs e mostrou ser o menino forte de antes. – e aliás, ela é uma boa moça.

–e bonita também. –kushina falou animada.

–esta bem, eu estarei pronto hoje no jantar. -Deidara agora fala com uma voz diferente, nem parece o mesmo de segundos atrás... E na verdade, por parte não era. –agora me dêem licença que eu vou me arrumar para ir sair, afinal há muito o que fazer hoje.

–OK! Se apresse. –Kushina falou dando um último beijinho no filho.

Minato e Kushina saíram do quarto e o "novo" Deidara apressou-se em se arrumar para fazer o que tinha que fazer. Infelizmente Deidara havia desenvolvido dupla personalidade, a personalidade forte e parecida com Minato era diferente da sua verdadeira personalidade.

Era de dar pena, além de ter desenvolvido dupla personalidade aos 10 anos de idade, ele agora também é anoréxico.

Além de seu estado de saúde mental não estar bem, agora isso estava afetando também o seu corpo...

(...)

Depois de Deidara fazer todos os mandados da mãe, ele foi para o shopping fazer o que o pai o mandou fazer.

Ele começou a andar pelo shopping pra cima e pra baixo e não demorou para notar que tinha paparazzi já o cercando, ele disfarçou como sempre e continuou procurando por algo mais apresentável.

Deidara enfim foi dar uma olhada na loja mais cara do shopping, aonde só tinha grifes!

Lá ele saiu vestindo todos os ternos, experimentando todos para ver qual ficara mais confortável em si, e claro tinha que ficar lindo, elegante e muito sexy. Como uma bixa incubada que era o que ele é, ele se sentiu no paraíso com aquelas grifes, ele escolheu uns 5, mas para a ocasião de hoje a noite, ele ficou em dúvida entre dois.

Não demorou para ele se lembrar de um moreno que com certeza tiraria toda a sua dúvida, afinal... Não só a dúvida né? Tiraria dúvida, sapato, roupa... Bem, ér... Continuando, ao se lembrar dele, ele pensou se Itachi estivesse alí, que terno ele escolheria? Pensou bem, e logo escolheu o cinza com detalhes dourados por dentro e um tecido marcante.

E com isso não pôde evitar, seu sorriso já se desfez. Ainda bem que ele estava no provador.

Logo ele foi pagar os ternos, ele acabou comprando 7, comprou até o do casamento.

–aqui estão -falou a atendente que acabara de embrulhar seus ternos –vai pagar à vista?

–bom, me empolguei e acabei comprando mais que um –a moça sorriu –então, não sei quanto deu.

–deu setenta e 9 mil reais senhor Namikaze.

–ah então eu vou te dar vinte e cinco mil agora, e o resto eu irei passar o cartão. Pode ser?

–pode sim senhor.

–ah e não me chame de senhor ok? Sou muito jovem ainda.

–desculpe, do que devo chama-lo então?

–de Deidara.

–ok Deidara, vai parcelar?

–de jeito nenhum, passe de uma vez só! –Deidara se assustou, a palavra parcela lhe trás arrepios na espinha, na sua opinião é uma coisa clichê e pobre. Pobreza... O medo de ser pobre lhe fazia se reprimir.

–desculpe se estou sendo muito intrometida, mas muitos desses ternos que o senhor escolheu, geralmente é pra ocasiões muito especiais... Então é alguma coisa especial Deidara?

–Não tudo bem, não está sendo muito intrometida. Se eu te contar você promete guardar segredo? –Deidara sabia que ela iria dizer sim, mas sabia que era mentira, ele contava com isso. Já que ele tinha que limpar o nome da família que o fizesse com glamour!

–claro que sim! Agora me conta – a ingênua garota se aproximou dele para que ele falasse baixo em seu ouvido.

–Eu vou pedir uma moça muito bonita em casamento hoje. E já escolhi o terno!

–que legal! Mas nossa, você nem sabe se ela vai aceitar e já escolheu o terno?

–Haha gostei de você. E quem disse que ela não irá aceitar? –deidara se faz de inocente, e logo sorri –E quem resiste a uma delícia como eu?

–é verdade, então boa sorte com o pedido!

–obrigado. Agora eu já vou, tchau!

–tchau. Tenha um bom dia e volte sempre!

Deidara saiu da loja e já viu que na porta do shopping estavam vários jornalistas plantados esperando ele sair.

Então ele forçou o mais belo sorriso, e começou a enfrentar aqueles carniceiros, quero dizer, jornalistas.

–jovem Namikaze! Jovem Namikaze!!! –os jornalistas gritavam para terem um momento para falar com Deidara.

Deidara olha para eles, e logo tem vários microfones perto dele.

–então Deidara, poderia nos explicar porque andou sumido esses dias? –perguntou um repórter de óculos

–porque eu estou muito triste e preocupado com meu irmão. E também...

–é verdade que você tinha uma relação com Itachi Uchiha? –perguntou uma repórter de cabelos vermelhos.

–nós eramos muito próximos, já que eramos melhores amigos.

–então, foi por isso que você sumiu de vez? Juntou a morte do Uchiha com o desaparecimento do seu irmão? –perguntou um repórter careca.

–sim, foi exatamente isso.

–é verdade que você está com anorexia? –perguntou outro repórter, esse era considerado um dos melhores do Japão. Asuma sarutobi.

–bom, isso é mentira. Com a morte de.... Enfim, com a tragédia acontecida –o rosto de Deidara de sério e apreensivo, passou para um semblante triste. Os flashes já começaram a fazer mal a ele, ele queria sair dali e chorar. Não podia é claro. Piscou duas vezes e continuou –e também junto com a falta do meu irmão, eu fiquei sem conseguir comer direito por um tempo... Mas, todo mundo deve superar. A vida continua mesmo que você não queira. –Deidara começou a caminhar em direção ao seu carro.

–jovem Namikaze! Jovem Namikaze!!! -os repórteres tentaram continuar fazendo perguntas mas não conseguiram. Deidara já havia entrado no carro e estava saindo dali.

–terminamos essa entrevista com nossas dúvidas tiradas, e uma mensagem linda de superação para todos nós. Deidara Namikaze se mostrou um verdadeiro líder, e homem de um puro conceito e coração. Aqui quem fala é Asuma Sarutobi, para o jornal news Japan.

Do outro lado quem assistia a tudo isso era uma ruiva, amando ter visto tal entrevista feita pelo seu filho. E claro admirando seu menino.

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Deidara chegou em casa, era 1:30 da tarde, acabara demorando demais na estética e no shopping. Mas enfim, ele subiu as escadas e nem falou com a mãe que já foi logo o aplaudindo por ele ter tido tal coragem.

Não demorou muito, Deidara já havia comido uma folha de alface, já que estava com fome, e depois foi pra seu quarto se trancar novamente.

(...)

Já era 2:00 da tarde, e na internet já rolava a solta as palavras ditas por Deidara, já tinha gente até fazendo fanfic se inspirando nele. Como sempre ele sendo um queridinho da mídia que nunca dava mau exemplo.

Deidara se levanta e fica sentado na cama, sua cabeça está latejando.

Sua mente ainda tenta processar direito tudo o que havia acontecido, ele não estava bem sabia disso, ele apenas não queria pensar em nada que fosse sua maravilhosa ida ao shopping e seu sorriso patético e falso.

Quase que sem controle algum, as lágrimas começam a rolarem em seu rosto o fazendo vazio novamente. Uma canção estava passando em sua mente misturada com um clipe, o pior é que esses clipe era partes de sua vida... Partes que foram arrancadas dele.

Diga alguma coisa, eu estou

desistindo de você...

(...)

Em qualquer lugar, eu teria te seguido...

Diga alguma coisa eu estou desistindo de você!!!




Deidara ainda chorava muito, seu coração estava apertado demais para suportar tanta dor.

Cada vez que ele tentava se livrar daquilo, mais doía... Aquela dor dilacerava seu peito. Você só vai saber a dor que é perder o amor da sua vida, quando realmente o perder.

Enquanto ele estiver vivo, ainda há chances... Enquanto ele estiver vivo, há esperanças e você pode ao menos o vê... E quando ver que ele está bem, aquela sensação gostosa vem em seu peito e você fica bem também...

Mas, se ele não está mais aqui... Agora é só chorar...

ΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠ¢ΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠΠ

Já são 16:00 horas e a garota atendente da loja estava saindo, já que seu expediente acabara.

Ali perto, alguém esperava ela sair, claro que queria arrancar uma notícia dela e conseguiria.

Nada passa despercebido pelos olhos de Asuma, e claro que aquela conversa entre Deidara e a moça não passou. Ele iria descobrir, queria saber! Será que eram amigos? Será que Deidara apenas estava dando em cima da moça? Ou eles estão namorando?

(...)

Após descobrir, a notícia tinha se espalhado pelos jornais, tanto na TV como nos jornais em folha. Houve uma repercussão enorme em apenas uma hora. Isso foi incrível! Devo Admitir que esse Asuma faz um grande trabalho.

∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆

Com as notícias chegando a favor da família Namikaze, Minato não conseguiu segurar o sorriso, e claro não evitou ir ao quarto do filho agradecer. E este por sua vez foi simpático e disse um pequeno: não foi nada papai.

A hora já era chegada, os convidados já começaram chegar, kushina e Minato foram fazer sala enquanto Deidara estava terminando de se arrumar.

Algumas pessoas foram chamadas para trabalhar nessa festa de jantar, no bifê e outras para recepcionar os convidados que não eram poucos.

Quando Deidara terminou de se arrumar, ele desceu e começou fazer sala pra os convidados junto a seus pais.

Após uma hora os últimos convidados chegaram, Kushina e Minato não esconderam o sorriso notável e logo Deidara se virou para ver quem eram.

Ele viu o senhor Hyuuga junto a um rapaz lindo, de cabelos longos que logo sabia que era Neji. E viu duas moças lindas, logo Deidara sabia do que se tratava o sorriso de seus pais, e quem era a moça que iria casar com ele.

–hum.. Nada mau! –comentou.

–não te falei! –kushina como sempre responde.

Após se apresentarem, Minato chama todos para o jantar, e quando todos estão jantando, Deidara faz seu papel pedindo a jovem Hyuuga em casamento. Hinata também fez seu papel e aceitou, muito lindo e muito fofo. Se aquilo tudo não fosse uma farsa, até que cairia meus dentes de tanta doçura!

O jantar acabou, e após o novo casal tirarem muitas fotos e exibirem suas alianças, todos foram embora levando consigo ótimas lembranças para depois fofocarem, claro só porque são gente da alta sociedade, isso não quer dizer que não falem da vida alheia.

Todos estavam extremamente felizes, menos um loiro que já se encontrava no banheiro tomando banho e tirando aquele gosto da sua boca, aquele perfume de sua pele..

Oh deus! Como era difícil pra ele sentir os lábios que não eram os dele, sentir o calor que nem se comparava ao dele, sentir a pele que não era a dele...

Por que a vida tinha que ser tão cruel as vezes?

Quando todos já estavam dormindo, Deidara saiu pela porta e começou a caminhar pelas ruas... Não se preocuparia com paparazzi, já que em uma hora como aquela nenhum estaria olhando a casa deles para ver se iriam sair, lógico que estariam dormindo... E como ele iria passar por umas ruas vazias, não tinha problema de achar algum de vacilo. Porque certamente não estariam por aquelas bandas...

Deidara chega em seu destino, ele abre o portão do cemitério mais chique do Japão, um certo coveiro já sabia que ele iria pra lá. Na verdade já estava acostumado, ele não aceitava a grana como recompensa de ficar calado. Ele não fala nada por respeito a Itachi que muitas vezes salvou seu filho de muita coisa, e querendo ou não, Deidara e o coveiro se tornaram amigos.

Deidara chega perto do túmulo que queria chegar e se senta em cima, logo se põe a chorar.

–ah Itachi... A vida está indo de mau a pior sem você!

Deidara começa a ouvir uma canção com seu fone de ouvido, e continua chorando.

E eu, estou me sentindo tão pequeno. Isso foi demais para minha cabeça, eu não sei de mais nada... E eu, vou tropeçar e cair....

Diga alguma coisa eu estou desistindo de você! E me perdoa por eu não ter conseguido chegar até você... Em qualquer lugar, eu teria te seguido.

Mas diga alguma coisa, eu estou desistindo de você!

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{3 anos depois}

Naruto pega o jornal e logo vê quem está na capa.

–o meu irmão vai se casar... –naruto sorri, só de pensar em seu irmão se casando ele começa a ter ataques de risos. Seu irmão não era o tipo de homem que aparentava querer algo sério com alguma menina, e imaginar que uma conseguiu fisga-lo, isso trazia uma imensa nostalgia...

Naruto teve que parar com seus pensamentos para dar atenção ao pequeno Aoi que não parava de chamar.

–o que foi meu bebê mais lindo do mundo?

–quero baba!!! –naruto achava fofinho a carinha de seu filhinho irritadinho querendo mamar, ele já tinha quase três anos e ainda não tinha parado de mamar. Ele estava ficando cada vez mais forte.

{1 mês depois }

Deidara estava organizando com Hinata as coisas do casamento, ele foi andar com ela três cidades vizinhas e não resistiu quando viu uma loja cheia de vestidos de noiva, cada um mais lindo que o outro!

Claro, ele praticamente arrastou a morena até a loja para fazer ela experimentar alguns vestidos.

Logo ela foi pro vestiário e foi mostrando como ficava nela alguns, e ele sempre separava um para escolher entre todos os melhores no final e outros ele fazia a mão negativa e até fazia careta com outros.

Deidara viu num cantinho lá atrás, um lindo. Ele parecia antigo, mas ao mesmo tempo era muito conservado. E claro com sua voz não muito masculina e seu jeitinho menos ainda ele teve que dá seus ataques de purpurina.

–mamãe rosa! Eu estou em outro planeta, ou estou vendo mesmo essa maravilha aqui na minha frente? –fala apontando para o vestido à sua frente, claro com os dedos mostrando mais a unha muito bem feita.

Hinata amava tudo aquilo, no inicio estranhou um pouco mas depois acabou gostando do jeito de Deidara. Ele era sempre dócil com ela, e ela com ele. Eles se deram bem, apesar de Deidara não amar ela, ele viu uma mulher incrível, amável, doce e linda na Hinata.

–esse vestido não está a venda meu senhor... -falou a dona da pequena loja.

–como assim? –deidara perguntou desanimado.

–esse vestido é de família... Ele foi passado de geração em geração. Desde que nossa ancestral, a princesa saky usou ele para se casar, ele foi passado para todas nós... Até o reino ter sido acabado e toda a história que vocês conhecem. Emfim, minha tataravó guardou e conservou esse vestido, e fez com que nós guardassemos ele com amor e carinho.

–não dá pra alugar? –a Hyuuga perguntou já que ela também amou o vestido.

–ah eu faria tudo para arrumar ele e depois vestir e ir pro altar, com meu cabelo arrumado e me olhando!! Claro vestido com ele! Iria ser tão lindo!!

–sossega purpurina! -a Hyuuga pronunciou-se. –eu sou a noiva aqui.

–eu sei, eu seeeiiiii!!!!! –ele respira fundo –mas eu queria muito levar esse vestido.... Não quero alugar, quero comprar!

–está bem meu jovem, eu já estou cansada de ficar com ele aqui de enfeite, vendo meu negócio falir. Eu irei vender ele, porém será por um preço salgado!

–eu pago o que você quiser por essa obra magnífica!

–então vamos acertar os preços. –ela olhou pra ele e pensou, depois pegou o vestido para colocar na sacola. –Eu te vendo por um milhão de reais.

–Hahahahahaha! Você disse que o preço seria salgado, mas tá baratinho. Tudo bem eu vou pegar o dinheiro enquanto Hinata fica aqui com o vestido, garantindo que você não vai vender pra ninguém.

–está bem.

–tchau raxa.

–tchau purpurina.

–eu já volto.

–vai logo Deidara.

–ta boooom. –Deidara dá uma viradinha e vai em direção ao banco.

Deidara foi no banco e depois foi direto na loja, ele pagou o vestido e pegou o vestido e Hinata e foram para alguma lanchonete naquela cidade.

Depois de lancharem, eles foram pra outras lojas atrás dos sapatos.

Depois foram atrás das jóias dos dois, claro que ele não queria ir feio pra seu próprio casamento, ele tinha que ir com luxo e brilho!

Depois que compraram sapatos para ambos, jóias para ambos e o que precisasse para ambos eles foram pra casa. Já estavam muito cansados.

{Um mês depois}

Todos já estavam reunidos na igreja, Deidara estava se arrumando ainda, e hinata no salão. Deidara estava de terno preto, sapato preto com detalhes de ouro puro, as unhas e sobrancelhas muito bem feitas e seu cabelo estava amarrado a ponto de não mostrar o tamanho, fizeram um tipo de penteado do gueto nele. Cortaram seu cabelo, só não tiraram todo o tamanho porque ele não deixou.

Deidara foi em direção ao espelho dar os retoques da maquiagem, quando se viu no espelho não se contentou e chorou.

Novamente ele estava pensando nele, novamente sua dor o toma, aquela sensação de ser arrancado uma parte de seu corpo, e dilacerado a outra...

Deidara pega um táxi, já que seu devido carro que agora era apelidado de carro dos noivos, já estava no estacionamento próximo à igreja, então ele foi em direção até a igreja com um sorriso falso, e totalmente quebrado por dentro. Ele conseguia ver seu coração sangrar por dentro, mas mesmo assim ele tinha que sorrir por fora.

Logo após ele chegar na porta, ele foi entrando com um sorriso de um lado para o outro, forçado claro. Mas que ninguém percebesse isso, por dentro estava tudo do mesmo jeito. Era torturante pensar que a pessoa com quem se casaria, não era ele... E mais uma vez canções invadem seu pensamento como flashes, enquanto ele vai andando até o altar.

Estou tão cansado de estar aqui
Suprimido por todos os meus medos infantis
E se você tem que ir
Eu desejo que você apenas vá
Porque sua presença ainda permanece aqui
E ela não quer me deixar sozinho

Eu me lembro quando
Era "juntos até o fim"
Agora estou sozinho de novo
Por onde eu começo?
Eu chorei um pouco...
Você morreu um pouco.
Por favor, diga que não há arrependimentos
E diz que você não vai esquecer...

Continua....  


Amor ou ódio no final?Onde histórias criam vida. Descubra agora