Past Endless - Carmen

Capítulo 5

POV Lauren.

Eu tinha conseguido enrolar o Christopher para conseguir o endereço de Camila facilmente, tive a sorte dela estar triste e meu irmão chegar na casa de meus pais antes que eu fosse embora.

Mas eu não esperava que acontecesse tamanho clima entre nós. Ela com certeza estava tão mexida quanto eu. Ela me olhava do jeito que olhou a primeira vez que jantamos, confusa e cheia de vontades. E sua mudança repentina me deixou intrigada, eu cheguei a pensar que ela realmente iria me pedir para não ir, mas notei que era covarde demais para isso.

O elevador parou no térreo do prédio e eu procurei meu celular no bolso de minha calça antes de sair, mas não encontrei, com certeza estará da mesa de Camila e eu terei que voltar mesmo temendo o clima que tivemos há minutos atrás.

Entrei no elevador e voltei para o andar no qual Camila mora. Saí do elevador dando passos rápidos até sua porta e respirei fundo antes de tocar a campainha. Eu estava decidida a lhe provocar, mas minha fraqueza por lhe amar me pegou na hora do jantar, e eu precisava alterar isso.

- Já vai! – Ela disse e em seguida ouvi barulhos de chave. A porta foi aberta e ela sorriu ao me ver. – Ah, oi! Lauren, oi.

- Oi, cunhadinha. – Sorri sem mostrar os dentes e ela pareceu se incomodar com o que falei, sua feição mudou de animada para tensa. – Esqueci meu celular em cima de sua mesa.

- Ah, sério? – Perguntei abrindo mais a porta e dando espaço para que eu entrasse. – Pode entrar. – Eu entrei sem dizer nada e ouvi a porta sendo fechada enquanto caminhava até a cozinha.

Avistei meu celular sobre a mesa e o peguei, desbloqueei para ver se tinha algo ou se ela tinha tentado mexer e estava tudo em ordem. Coloquei no bolso de minha jaqueta e virei-me em direção a saída da cozinha, encontrando Camila me olhando com os braços cruzados mordendo o lábio inferior.

- Oi, cunhada. – Falei me aproximando dela e ela soltou os braços e se aproximou mais de mim ainda mordendo o lábio inferior. – Acho que já encontrei meu celular. Ou você quer que eu conte algumas piadas para você sorrir? Eu notei que estava animada quando voltei, mas ficou estranha de repente. – Ela respirou fundo e largou o lábio.

- Você é calada é mais confortável que falando! Se tornou um porre!

- Você deve ter alguns problemas com bipolaridade. – Segurei sua cintura e fui lhe empurrando até que ela encostasse na parede da cozinha, ela gemeu de dor e fechou os olhos. Eu sorri abertamente e colei meu corpo no seu, mas dessa vez subindo minha coxa a altura de seu sexo. – Abre os olhos, amor. – Pedi roçando minha roxa vagarosamente em seu sexo que para minha sorte, o vestido facilitou bastante com contato com a calcinha.

- Não faz isso... Po-por favor... – Ela pediu sem mover nenhum musculo para me afastar e eu sorri.

- Não é isso que você aparenta querer... – Sussurrei aproximando minha boca da sua e ela abriu os olhos e olhou diretamente para meus lábios.

- Você sabe o que eu quero... – Eu sorri novamente sentindo seu hálito e me segurei para não lhe atacar de vez.

- Sei? Então diz para que eu tenha certa do que é. – Mordi meu lábio inferior e senti uma pancada forte em meu sexo. – Au! – Me afastei dela e alisei meu sexo. – O que você fez sua maluca?

- Eu quero que você vá embora!

- Você é louca! – Alisei mais uma vez meu sexo e lhe empurrei contra parede e prendi suas mãos para o alto com uma mão. – Você vai cheirar minha mão. – Tentei passar a mão que passei em meu sexo em seu rosto e ela ficou se batendo tentando afastar o rosto. Ela deixou a cabeça baixa e eu fui a procura de seu rosto com o meu. Procurei seus lábios com muita luta e lhe beijei rapidamente. Em seguida lhe soltei e me afastei.