Parte 7

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Obs: Matt na foto .

MATT NARRANDO:

Acordei e vejo a porta do banheiro aberta, algumas roupas no chão, e não vejo ela. Desço as escadas, e não via ela. Me vesti e arrumei meu cabelo, peguei minha mochila, e fui pra escola. Ela deve ter ido mais cedo.

[...] Minutos depois.

Cheguei, e não vi ela. Procurei ela em vários lugares da escola. E depois na sala, e não vi ela. Já estava ficando preocupado. O que houve com a Jhenni? Logo em seguinte meus pensamento são interrompidos pelo meu celular tocando, deslizei a tela e atendi.
- Oi mãe.
- Oi filho. ( Disse com uma voz chateada )
- Mãe, o que está acontecendo ai?
- Filho.. ( Ela dá uma pausa, e logo começa a chorar )
- Mãe?
- Fui hoje ao médico..
- E? O que disseram, mãe ?
- Disseram que tenho mais um mês só de vida.

Do meu rosto logo cai uma lágrima.

- O QUE? COMO? MÃE NÃO FAZ ISSO.

- Filho, eu não tenho culpa. Disseram que meu câncer se espalhou bastante. E filho, eu quero te ver.

Eu ouvia ela, enquanto já havia me afogado em lágrimas, e disse:
- Claro mãe. Amanhã estou ai. Por favor mande um e-mail pra escola, justificando minha falta enquanto eu estiver ai.

- Okay meu filho, te aguardo.

Ela diz chorando..

Fiquei derrotado, depois de ouvir tudo aquilo, e será que mesmo assim, meu pai ainda vai ter coragem de deixá-la ?

Sai da escola. Sem assistir ás aulas. Fui para casa. Arrumei minhas coisas. E fiquei pensando, em o que eu me tornaria dali pra frente. Não sei onde está Jheni. Não sei se ela está correndo riscos. Com quem está. E minha mãe pode morrer daqui um mês. Tenho vontade de me matar. Mas não vai adiantar. Só vou piorar as coisas. Fazer minha mãe se sentir mal, e perder a vontade de viver. E preciso achar Jheni. Logo então me levantei da cama, peguei a chave de casa, e fui andando pela rua, á procura de Jheni, com uma foto que eu tinha dela no celular, fui mostrando para o pessoal da rua e perguntando se tinham visto ela. E todos diziam o mesmo:

- Me desculpe, eu não vi.

- Não vi, me perdoa por não conseguir te ajudar. Boa Sorte!

- Não vi.

- Desculpa.

Até que estava perdendo as esperanças. Até que cheguei em uma lanchonete ali no bairro, e perguntei para um homem que trabalhava lá. E ele disse:
- Sim, ela estava aqui de manhã, bem cedo, acompanhada de um homem.

Eu não acreditava no que estava ouvindo. E perguntei:

- Tem certeza?

- Tenho sim. Mas pra confirmar. Você tem outra foto?

E logo, respondi:
- Tenho sim, aqui está.

Estendi o celular á ele.
E ele responde:

- Ela mesmo.

Fiquei sem palavras. E permaneci em silêncio, e o homem logo disse:

- Algum problema? Precisa de ajuda?

- Obrigada pela informação, preciso ir.

E sai andando pela aquela rua, sem acreditar. Afinal que homem seria esse? E pra onde ela foi agora?

[...] CONTINUA

DAQUI A POUQUINHO TEM MAIS 2 CAPÍTULOS.

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