Parte 8

27 2 0
                                    

Obs: Richard na foto.
RICHARD NARRANDO:

Hoje havia dormido na casa da minha avó, sai de lá cedo. Eram quase 5:00 da manhã. Estava fazendo a caminhada que faço todos dias a esse horário, e quando estava passando por uma rua, vi uma linda garota, estava criando coragem pra falar com ela. Até que passei por ela, ela estava com uma mochila e parecia estar triste. Voltei pra trás, me aproximei dela. E perguntei:

- Posso te ajudar? Pra onde vai?

Ela me observava e não falava nada.

Então eu disse:
- Sou Richard Nonato. Tenho 21 anos, estou me formando em direito. E moro aqui no bairro. E quero dizer que não precisa ter medo de mim. Juro, que apenas quero te ajudar.

Ela me olhava de uma forma, que não sei explicar. Seus olhos passava um mistério sobre si. Até que ela responde:

- Sou Jhenifer. Tenho 16 anos. E no momento estou tentando pensar pra onde vou.

Logo respondo:

- Fugiu de casa? Não acha que seus pais estão preocupados com você? Ou ainda nem sabem, mas ficarão? Sabe o perigo que você pode encontrar á essa hora? Ainda mais uma jovem linda como você? Não acha que foi falta de maturidade?

Ela responde:
- Bom, primeiro, não moro com meus pais, me mudei pra cá com melhor amigo, Matt, para meus estudos. E moramos juntos em uma casa. E há pouco tempo atrás, tudo mudou entre agente, acho que estragamos nossa amizade, por sentimentos bobos.

Perguntei:
- E por que fugiu?

Ela responde:
- Estava com Matt, quando ele atendeu o celular, não sei o que houve, mas ela gritava, parecia estar preocupado, com raiva, desesperado ao mesmo tempo. Fui acalmá- lo e perguntar o que houve, e ele me jogou no chão. E então me tranquei no banheiro, e ele gritava para que eu abrisse, ele chorava ali do outro lado da porta pedindo desculpas. Até que vi que estava tudo em silêncio, depois de horas, e sem fazer barulho, peguei minhas coisa, e agora estou aqui conversando com você.

Respondo:
- Calma. Não vou te deixar continuar. Confiaria se eu te levasse pra casa dos meu pais, onde moro ?

Ela diz:
- Não sei.

Me aproximo dela, e ela dá um passo pra trás, se distanciando, e olha para baixo.

Então eu disse:
- Vamos. Confie em mim. Não quero, e não vou te fazer mal nenhum.

Ela concordou. Peguei a mochila dela, e disse:
- Venha.

Ela me seguiu, até meu carro, percebi que ela estava se perdendo em seus pensamentos, então abri a porta do carro e disse:

- Entre.

Ela entrou. Logo em seguinte eu entrei. Ficamos em silêncio. Minutos depois, pra acabar com aquele silêncio, e preocupação com ela, perguntei:
- O que você gosta de comer?

Ela respondeu:
- Sei lá. Não tenho frescura.

Perguntei á ela:
- Se importa se eu mudar de idéia, e te levar pra outro lugar ?

Ela perguntou confusa:
- Que lugar?

Perguntei:
- Confia em mim?

Ela pensou por segundos, antes de responder.

Respondeu:

- Confio.

Dei um sorriso.

[...] Minutos depois. Parei em uma lanchonete.

Eu abro a porta do carro, pego em sua mão e digo:
- Vem.

Ela dá um sorriso fraco .e concorda.

Conversamos sobre várias coisas.. Ela era tão meiga. Aquele sorriso, aqueles lábios.. me faziam querer beijá- la. Esse pensamento não saía da minha mente. Até que paramos de conversar, nos encaramos por segundos, olhei para os lábios dela, e ela ficou meio confusa. E quando estávamos quase.. Ela diz:
-Por favor, não.

E se levanta da mesa.

[Continua.. ]

Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora