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Eu estava almoçando, meu pai, Karen e Joana estavam também. Eles estavam conversando sobre o jornal. Recebi uma mensagem de Thomas mais cedo, ele disse que já estava a caminho,e queria me ver é óbvio que eu respondi que sim.

- Nós vamos sair hoje.- Meu pai disse dando uma garfada em sua comida.

- Ahm, eu não vou.

- Eu não estava falando de você Rayssa.- Era melhor eu ter ficado calada mesmo. - Karen, se quiser chamar o Jake...- Vi surgir um sorriso nos rosto de Karen. Não que eu estava ligando pra isso, afinal ela e Jake tão quase tendo um lance mesmo. 

Acabei de comer e fui para o meu quarto tomar banho. 

Eu estava deitada na cama, digamos que eu estava ansiosa pra ver o Thomas. Amanhã já começava as aulas novamente, que bosta. Senti meu celular vibrar, sorri ao ver que era uma mensagem de Thomas.

Já cheguei, posso ir aí?

Raaaaaay, me responde :( 

Esse garoto é dramático.

Que drama queen hein Sr. Thomas, vem logo. xx

Ele me respondeu um "ok" e eu fui colocar outra roupa que não pareça de mendigo. Fiquei na sala esperando por ele, coloquei em um canal qualquer. Eu já disse que não gosto de esperar? A Casa dele é logo ali, af. 

Ouvi a campainha tocar e eu sabia que era ele, abri a porta e ele me recebeu com aquele sorriso lindo.

- Ray.

- Thomas.- Sorri.

- Bora sair?

- Pra?

- Sei lá, vamos andar.- Ele foi me puxando pela mão.

- Garoto, eu tenho que fechar a porta né.- Dei um soco de leve no braço dele. Desliguei a TV, peguei meu celular e tranquei a porta.

- Esqueci.- Ele sorriu. Nós fomos andando. 

- Então como foi lá?- Perguntei.

- Ah- Thomas sorriu.- Foi muito bom, lá é lindo, gostei muito. E lá aonde você foi?

- Vish.... nem foi tão bom.- Dei uma risada fraca.

- Por que?

- Porque, primeiro, eu briguei feio com o meu pai, segundo, eu quase não fiz nada lá, além de sair pra vê o mar e conversar com a Effy.

- Por que brigou com seu pai?- Thomas olhou para mim.

- Por causa da Karen e da Joana.- Bufei.

- Deve ter sido feio mesmo. 

- Pegou quantas lá?- Sorri e Thomas fez uma cara de ofendido.

- Ei, eu não sou cachorrão.- Olhei para ele.

- Tá, ok, talvez eu seja um pouco.- Nós rimos.

- Você é Thomas, mas me fala. Quantas?

- Nenhuma.- Ele sorriu.

- Aham, sei.- Dúvido que Thomas não tinha pegado ninguém.

- É sério Ray.- Ele sorriu e se virou para mim, nós paramos de andar.- Ninguém me queria, e elas falam o inglês estranho.- Thomas fez uma expressão estranha e dei risada. Nós ficamos se encarando. Os lábios dele eram tão convidativos. Eu mordi os lábios.

- Aaaaah, não faz assim, se não eu não aguento Ray.- Ele sorriu.

- Tô nem aí.- Ele apenas sorriu.

Nós fomos nos aproximando, a gente tava muito próximo eu podia sentir sua respiração quente. Ele me beijou. Passei a mão pelo pelo pescoço de Thomas e ele levou as dele até minha cintura. Eu aprofundei mais o beijo. Nós só paramos de nos beijar porque já estávamos sem fôlego, vi Thomas sorrir de lado, e nós continuamos andando.

- Eu tava louco pra fazer isso.- Ele sorriu.

- Eu sabia.- Falei convencida.

- Que menina mais convencida gente.- Nós rimos, tinha um banco por ali e eu me sentei, Thomas fez o mesmo. Apoiei minha cabeça no ombro de Thomas.

- Você sentiu o gosto de cebola, eu comi no almoço. Juro, escovei os dentes.- Ele falou e eu dei uma risada.

- Credo Thomas, cebola é mó ruim.- Falei ainda rindo.

- Tá, mas você sentiu?- Thomas insistiu na pergunta.

- Não.- Eu dei uma risada, era cada coisa nessa vida.

- O pessoal lá saiu? 

- Que pessoal?- Juro que eu não sabia o que ele estava falando.

- Da sua casa, dãã.

- Ah, sim, saiu. Meu pai me deu mó fora.- Dei uma risada.

- Bem feito.- Thomas debochou de mim.

- Eiii.- Dei um soco nele, ele sorriu.

- Que horas eles vão voltar?

- Não faço a mínima ideia.

- Então.... você vai dormir em casa hoje?

- Não, na calçada mesmo, é muito bom.- Sorri em ironia.

- Ok.. ok- Ele sorriu.- Eu podia.. te fazer companhia?- Ele sorriu malicioso.

- Pode.- Sorri de volta, eu sabia que meu pai podia voltar hoje, mas eu não tava nem aí do que ele ia achar quando me visse em casa com Thomas, sozinha.

Meu pai sempre foi rígido com negócio de eu ficar sozinha com garotos, ele ainda deve achar que eu sou virgem, coitado.

- Olha.- Thomas disse tirando o celular do bolso, no visor tinha uma foto dele numa prancha.- Muito gato não é?- Thomas sorriu.

- Convencido. Desde quando você surfa?- Sorri.

- Desde sempre, não que eu seja ótimo, mas eu sou bom.

- Não deve ser não.- Falei o provocando. Thomas olhou para mim indignado e eu sorri.

- Eu aposto que sou.- Thomas aproximou seus lábios com o meu.

- Aposto que não é.- Nós nos beijamos, mais uma vez. Eu quebrei o beijo com um sorriso.

Thomas acariciou o meu rosto, ele sorriu. Fiz uma cara de tipo " mas que merda?"

- Que foi?- Sorri. Nós estávamos nos encarando. Eu seguia seu olhar e ele seguia o meu.

- Nada... é só que... não sei.

- Vem, vamos logo.- Sorri. O puxei pela mão, mas ele fez força para ficar sentado.

- Pra onde?

- Pra minha casa ué.- Thomas sorriu e se levantou rapidamente, que cachorro. 

- Pra isso você levanta né.- Dei um soco de leve em seu braço, ele sorriu. Nós fomos andando. 


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RELOU GENT, ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO DE HJ, ATÉ AMANHÃ COM MAIS UMA ATT, BEIJÃO DLÇS <3 







O idiota do meu amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora