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Olá
Espero que vocês gostem dá modificação1

comentem bastante!

Boa leitura 🌹


Acordo com a luz do dia batendo no meu rosto, e antes de abrir meus olhos, suspiro assim como faço todos os dias. E faço as mesmas coisas que nos outros dias, levando devagar e arrumo todas as minhas coisas para tomar banho, assim vou.

Entro no banheiro, deixo o chuveiro ligado pra ficar quente, hoje com certeza é o dia mais frio no ano. A água está quente e eu poderia ficar aqui o dia inteiro. Sem molhar meu cabelo tomo meu banho e saio do banheiro, antes que me atrase. Vou para o quarto e faço tudo o tem que ser feito e então saio  já com minha bolsa e vou para sala, a casa estava exatamente do jeito em que eu deixei, o que não é novidade, com tanto trabalho meu pai mal volta pra casa.

Vou andando para o colégio, coloco as mãos no bolso do moletom na tentativa de esquenta-las, mas é totalmente em vão. Vejo outra pessoa caminhando na mesma direção que eu, mas não me junto a ninguém, não sou um exemplo de pessoa sociável. Ainda está no terceiro mês de aula e ser uma recém chegada não é uma coisa tão legal quanto parece nos filmes.

Chego nos corredores da escola, que estão pouco movimentados, a essa hora apenas os "nerds" estão por aqui, dou risada comigo mesma e agraço por ninguém ter percebido.  Pego meus materiais no armário e vou para sala. Aviam anotações no quadro, porém não eram do professor, ele não estava na sala, mas o trio de garotas lindas mas fofoqueiras estavam lá.

Elas falavam baixo, mas não suficiente para eu não ouvir, elas realmente não transparecem em nada, nesses três meses eu pude ver e ouvir muitas pessoas chamando elas de vadias, mas é comum, o dia que não tiver ninguém desse jeito será estranho.

- Ele não pode saber disso!- Ouço um pouco da conversa. - Como você acha que ele reagiria se soubesse que invadi o apartamento dele, e vi a maldita carta de denuncia?- Por um momento elas ficam em silêncio. Carta de denuncia? Apartamento?
- Só preciso convencer ele a não fazer isso sem ele saber que eu sei. - Que horror, eu nem deveria ficar ouvindo, até parece que estão vivendo em uma série de investigação.

- Se o ... saber disso ele vai te matar e te jogar na mata, então eu acho bom que você fique de boca calada e espere ele esquecer que um dia você nasceu!- O nome, eu não ouvi o nome, o que mais pode ser  dito para me deixar curiosa?

-Isso tudo é culpa dele, se ele assumisse que chorou naquele dia nada disso ia estar assim?- Foi a última coisa que ela disse.

Logo a sala vai enchendo, o professor chega e começa a aula. Copio o que está sendo escrito no quadro diferente de muitos alunos, ninguém liga muito para a matéria do Sr. Linton já que é conhecido como "lesado", ele não escuta muito bem e todos zombam dele. Coitado. Sinto uma bolinha de papel bate na minha cabeça e cai na minha mesa.

- O que você ouviu antes de começar a aula?

Li a escrita do papel e procuro quem mandou isso, acho que não foi nenhum das meninas que estavam conversando. Paro um pouco de copiar, abaixo a cabeça e viro a cabeça devagar olhando para ele. Meu coração chega a bater forte quando vejo que ele está escrevendo alguma coisa, mas pode ser só a matéria AnnaLua, antes que termine eu me viro para frente e volto ao que estava fazendo. Mas, novamente, uma bolinha cai na minha mesa.

- Escreve a resposta e deixa embaixo da mesa, eu vejo.

A letra era muito bonita, até demais para um menino, talvez não seja ele. Mas se fosse seria legal, ou não, ele já ficou com tantas garotas. Tiro um pedaço de papel e escrevo.
- Não ouvi nada.

. . .

Está na hora do intervalo, espero que a maioria das pessoas saiam e saio junto, porém disfarço e encosto perto do batente da porta, sem fazer barulho eu olho. E lá estava ele, pegou o papel e leu, e se irritou. Caminhou rápido, e eu me desespero, o que ele iria pensar se me visse espiando. Ele sai e vira a esquerda sem ao menos se dar conta que eu estava do lado direito, fecho os olhos e suspiro mais que aliviada.

Mas o que ele queria saber?

Corro até ele, mesmo com todos meus músculos dizendo para eu voltar, comer e fingir que nada aconteceu.

-Ei!- Chamo, mesmo que minha voz saindo baixa ele vira e me encara. - Você que queria saber o que elas estavam falando?- Pergunto com a resposta em mente, e ele concorda com a cabeça. - Você ouviu?- Consigo sentir o desespero na sua voz, não custa nada eu apenas falar. -Elas estavam dizendo sobre uma carta, uma carta de denuncia.- Ele parece tento em cada palavra que sai da minha boca, ele da dois passos para próximo de mim e faz um gesto para que eu continue. -E sobre ter invadido o apartamento dele, mas ele não poderia saber porque senão iria matar ela, acho que foi uma hipérbole. - Balanço a cabeça ao perceber a idiotice que estava falando. - Mas isso não importa. Eu só não ouvi o nome de quem elas estavam falando.- Ele passa a mão no cabelo e bufa, com certeza está nervoso. -Valeu.- Ele agradece e vira as costas.

-Era de você que elas estavam falando?- Pergunto alto para que ele me ouça mas ele não responde.

Bela forma de ser grato.

Vou para o refeitório e sento em umas das mesas que não há ninguém, aproveito para dar uma olhada no meu telefone, uma chamada perdida de um número desconhecido á 2 minutos, sempre me arrependo de deixar no modo silencioso, penso que pode ter sido apenas um engano então ignoro e guardo no meu bolso. Vejo Brianna, Jane, e Amber ainda conversando, realmente elas só sabem fofocar, talvez isso seja sério, elas nunca estiveram tão preocupadas, pelo menos é o que parece. Mas a pergunta que não sai da minha cabeça é: O que ele tem haver com isso que elas estavam dizendo? Será que o apartamento que foi invadido era o dele?  Talvez eu não devesse ficar pensando nisso, assim em publico, devo parecer uma louca distraída. Esse assunto não é meu então mesmo se eu soubesse não adiantaria de nada. 

Me levanto do banco para ir ao banheiro, logo eu tenho que voltar a aula. Assim que eu entro no baheiro o sinal soa, mas uso o banheiro rápido e vou para sala. 

. . . 

Longas aulas onde eu não fui atacada por mais nenhuma bolinha de papel, o que por um lado é bom, porque assim não vai alimentar minha curiosidade mas é ruim também porque ele nunca mais vai nem se quer lembrar que eu existo.  Pelo fato de eu estar avulsa no fim da sala, novamente elas estavam lá, conversando, dessa vez mais eufóricas, na verdade Amber estava eufórica, as outras estavam controladas. Elas devem mesmo estar vivendo em uma série de investigação. 

-Esse é o pior plano que você já vez Amber! - Brianna fala um pouco brava e Jane concncorda com ela. - Vocês não são minhas amigas?!- Amber diz indignada com a dubla. -Somos, mas nem por isso você pode sair dizendo que nós invadimos o apartamento dele para você! - Dessa vez quem diz é Jane. - Alias, vai dar na mesma, alguém invadiu e viu a porcaria do papel, não só viu como roubou!- continua dizendo, me deixando cada vez mais chocada. - Para de achar que você vai resolver os seus problemas jogando eles pra cima da gente!

-Eu não estou jogando para cima de vocês, eu diria que eu pedi para vocês, só preciso que vocês digam que entraram.- Ela continua tentando convencer as amigas se seu "plano". -E não para pegar o papel, só para procurar algo que provasse que ele realmente ia fazer o que disse, nem que seja um e-mail.- Implora. -Não Amber, nem tenta, esquece isso! Se vira você para matar o monstro que você mesma criou! Não é mentindo que isso vai se desfazer num passe de mágica.- Brinna diz e sai da sala junto com Jane, logo Amber segue elas, espero um minuto para depois sair também. 

Assim que eu passo pela porta alguém me puxa pelo braço e... 

_______________

tam tam taammm... 

Olá! Espero que tenham gostado, realmente eu mudei bastante coisa dessa vez, mas acho que o enredo continuou o mesmo.❤                                                                                        Mas eai? Gostaram dá mudança? Votem e comentem o que acharam pra tia não ficar boiando. ❤ 

E é isso aí galera! Bjs 🌹

AnnaLua ❀ Z.MalikOnde histórias criam vida. Descubra agora