CAPÍTULO 4 - A VIRGEM

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Beatriz encontrava-se sempre cansada, seu rosto extenuado denunciava seu estado de espírito, o medo de estar ficando "louca" fez com que a mesma ficasse com olheiras, tentou o uso de soníferos, mas nada mudou. Aos poucos o sono foi ficando pouco para ela, passou a dormir fora dos horários, em ônibus e até mesmo na sua casa, nos lugares mais improváveis, o preferido ficou sendo a cozinha e o banheiro. Roía suas unhas antes tão bem cuidadas.

Marcou uma consulta num médico que lhe diagnosticou stress devido a aposentadoria recente e receitou o mesmo remédio para dormir que já tomava escondido, e mais um ansiolítico, para sua ansiedade, não falou de seus sonhos por vergonha de se expor, não conseguiria encarar o psicólogo se resolvesse falar, procurava nem pensar nisso, eram sonhos somente. Ainda bem que tinham parado. Tentou desanuviar sua cabeça e resolveu se produzir para se encontrar com Cesar à noite,  ele a convidou para dormir na casa dele ou em algum motel, aceitou sem pensar, pois lembrava-se da ameaça do homem em seus sonhos de nunca levar nenhum homem ao seu apartamento, por mais louco que essa situação fosse. Beatriz sentia carinho e tesão por Cesar e pensava cada vez mais nele, estava carente e necessitava de conversar com alguém.

Marcaram num cinema primeiro, assistiriam a sessão das 21:00 hs num shopping, um filme que ela estava querendo assistir e que iria sair de cartaz, depois comeriam algo e sairiam para dançar um pouco. Cesar pegou no horário marcado e  a achou abatida, comentando o fato com ela. Envergonhada desconversou e disse que estava ansiosa com uns problemas pessoais e com o encontro de hoje a noite e que não estava dormindo muito bem por conta disso.

A noite transcorreu bem, Beatriz relaxou com a conversa divertida dele e Cesar no fim da noite, enfim a convidou a ir a um motel com ele, ela o olhou embevecida e aceitou corando ligeiramente. Ele exultou e afagou seu rosto a beijando delicadamente. Seguiram de táxi a um motel na divisa de Recife e Olinda, bem confortável e agradável segundo ele.

Ao chegarem no quarto, ele a beijou sofregamente e começou a tirar sua roupa devagar, Beatriz estranhamente sentiu-se acanhada e quase que automaticamente lembrou do homem de seus sonhos e não entendeu sua reação, Cesar a olhou aturdido, sem entender sua reação.

Beatriz pediu licença a ele e foi tomar um banho. Pouco depois, ela escuta a porta de vidro do banheiro abrir-se devagar, Cesar está nu e a abraça, ela se assusta com sua reação pudica. Ele está excitado e sem ela esperar levanta suas pernas se encaixando em sua virilha, a abraçando, ela tenta  corresponder. Beijam-se, ele a abraça. Cesar guia-se para o meio de suas pernas e a penetra. Beatriz estremece e sente-o arremetendo devagar  apossando-se dela, forçando-a lentamente a cavalga-lo, com ela enlaçado-o com suas pernas em pé. Permanecem assim um tempo, Cesar beijando-a, encorajando-a com a água morna escorrendo por seus corpos, lavando-os devagar. Beatriz tenta se soltar e excitar-se, mas não consegue, lembra de seus sonhos e começa a remexer-se e sente quando ele goza dentro dela. Quando ele acaba, ela se assusta ao ver a água avermelhada escorrendo por suas pernas e descendo pelo ralo. O que esperava? ainda era virgem!






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