Na penumbra do profundo luar,
As almas caminham sem cessar,
Em virtude do sol da meia-noite,
O ceifeiro errante carrega a sua foice,
A aparição de um fantasma vil,
Queima suas entranhas como fogo num pavio.
Um anjo da noite escravo da lua cheia,
Desperta o terror nas almas que o rodeia,
Um beijo sufocante do rei das sombras,
Embala a adrenalina dos seres que fazem as honras,
Um passeio no cemitério das aparições,
Deixa estático até os corpos dos mais fortões.
Os zumbis que procuram carne vivente,
Percorrem as longínquas terras do sol poente,
As presas da fera do bosque do fim,
São tão firmes que lembram o marfim,
Os demônios do exército infernal,
Sempre carregam consigo o seu punhal.
Os guardiões do solo do além,
Vagam entre mundos procurando outrem,
No calabouço da bruxa sem pudor,
Um simples toque de amor supera o terror,
Na dimensão dos monstros ferroantes,
Um raio de sol os oblitera em instantes.
Um exorcismo carnal é preciso existir,
Para que sempre o bem e o mal,
Possa em harmonia coexistir.
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Balaio de Rimas
PoesíaUm livro resultante da abstração de sentimentos e vivências, onde através das palavras foi possível trazer um pouco das sensações e emoções que nos rodeiam a cada dia de nossas vidas. Poesias dos mais variados temas, sempre procurando trazer um po...