Procurei os outros dois itens da lista e quando achei comprei logo e voltei pro hotel, Dean e Sam já estavam lá com cara de preocupados.
- Onde você estava? - Dean me olhou - Eu falei pra você vir direto pra cá!
- Faltava dois itens da sua lista. - falei - Comprei e você está me devendo.
- Fala sobre o caso. - Sam me olhou.
- Deixa que eu cuido disso. - falou - Só preciso saber o que mata um metamorfo.
- Prata, no coração. - Dean falou pegando as sacolas da minha mão.
- Ótimo, como está o caso de vocês? - perguntei.
- É uma bruxa. - Sam falou - O que você trouxe é o suficiente.
- Tudo bem, onde os metamorfo ficam? - perguntei.
- Os que pegamos, viviam no esgoto. - Dean falou e eu fiz cara de nojo - Quer que a gente pegue o caso?
- Lógico que não. - falei - Deixem comigo.
- Só um aviso, ele pode se transformar em você! - eles falaram juntos.
- Isso não ajuda! - falei.
Eles reviravam as bolsas e eu arrumei minha mochila, deu um breve tchau e sai, passei a andar pela cidade e resolvi comprar uma barra energética.
Peguei três e fui pro caixa, assim que paguei, fiquei esperando o troco e um homem entrou, me olhou e saiu andando em direção a um corredor.
- Aqui seu troco. - o caixa falou.
- Obrigada. - sorriu.
Me virei pra ir embora e por algum motivo olhei para a TV que estava perto do caixa e vi os olhos do homem que entrou brilhando, sai da loja e fiquei perto de um beco esperando-o.
Tentei ligar para o Dean ou o Sam e nenhum dos dois atendiam, torci pra eles estarem bem, sai do beco olhando em volta e quando vi o homem saindo da loja voltei pro meu lugar.
- Onde está a criança? - perguntei o encurralando colocando a faca em seu pescoço.
- É um prazer te conhecer Vale. - ele falou sorrindo.
- Eu perguntei onde está a criança! - o encarei.
- Procura que acha! - riu.
- Me fala agora se não você morre! - falei.
- Está no galpão abandonado. - falou e eu tirei a faca se seu pescoço - Sabe que quem conseguir te pegar ganha um prêmio não sabe?
- Nenhum de vocês tocará um dedo em mim ou no meu pai! - falei e enfiei a faca em seu coração.
Ele me olhou e então caiu no chão, tirei minha faca de seu peito e a limpei colocando-a em seu lugar, voltei pro hotel e fui direto pro banheiro lavar meu rosto, joguei minha mochila no chão e me apoiei na pia.
- Vocês vão se arrepender. - falei me olhando no espelho.
Peguei meu celular e vi chamadas perdidas do Tyler, Bobby e Dean, estranhei e continuei ali no banheiro, fui pra perto da cama e me joguei na mesma e continuei mexendo no celular.
- Tyler? - atendi assim que ele ligou - Já está quase escurecendo, amanhã eu não vou mais estar aqui.
Ele falou que estava na cidade e que queria me ver, ele praticamente implorava.
- Eu to no hotel da "sorte". - falei olhando pela janela - Tem um trevo na frente, se hospeda em um dos quartos e me avisa.
Desliguei e o joguei na outra cama, olhei pro mural que Sam e Dean fizeram sobre a área e procurei um possível galpão abandonado.
- Vale? - ambos falaram ao abrir a porta.
- Estou aqui. - falei ainda olhando para o mural deles e criei uma linha imaginária com meu dedo - Como foram?
- Caso encerrado. - Dean sorriu tirando três garrafas de cerveja de dentro da bolsa - Como você foi?
- Onde tem um galpão abandonado aqui? - perguntei.
- Por que quer saber? - Sam perguntou se aproximando.
- Antes deu matar o metamorfo ele falou que a criança estava em um galpão abandonado. - falei.
- Aqui tem um. - Sam apontou no mapa me fazendo sorrir.
- Obrigada. - falei.
- Você já fez muito hoje. - Dean falou - Deixa que cuidamos disso.
- Não, esse caso é meu! - falei - Vocês parecem que acabaram se brigar com um elefante!
- Parecido. - Dean abriu a cerveja dele dando um gole.
- Eu vou com você. - Sam me olhou abrindo a cerveja dele.
- Eu vou e volto rápido. - falei - Não é nada demais.
- Você vai pra um galpão abandonado e diz que "não é nada demais"? - Dean me olhou - O metamorfo que você matou, ele te falou algo?
- Ele não falou nada. - o olhei e peguei sua cerveja dando um gole - Preocupado comigo Dean?
- Você sabe se cuidar! - pegou a cerveja da minha mão - Não toque mais na minha cerveja!
- Eu estou indo, preciso voltar logo! - falei.
- Eu vou com você! - Sam falou.
- Ele se preocupa com você, eu não. - Dean sorriu e eu peguei a cerveja de sua mão.
- Seu ego é muito grande pra se preocupar com os outros! - falei bebendo o último gole da cerveja - Pode ficar com a minha, se quiser pago uma pra você!
Dean Pov
Ela saiu e Sammy foi logo atrás me olhando rindo, o ignorei e peguei a cerveja dela abrindo-a.
- Agora um bom pornô japonês e estou feito. - falei sorrindo.
Comecei a procurar algo que me agradasse...
- Existem diversos canais de pornô e nenhum deles tem as minhas asiáticas peitudas. - pensei enquanto revirava os olhos e continuei a procurar algo nos canais.
- Finalmente! - falei dando um gole em minha cerveja e deixando o controle de lado - Essas asiáticas peitudas ainda vão acabar comigo!
- Que programa é esse? - ele disse me assustando e fazendo com que eu derrubasse a cerveja no meu colo.
- MAS QUE PORR... Castiel? O que faz aqui? - perguntei surpreso ao vê-lo.
- Um grupo de anjos estava conversando, e quando ouvi o seu nome resolvi vir ver se estava tudo bem com você e com Sammy. - falou enquanto desligava a televisão.
- Ficou preocupadinho Cas? - falei com um tom meio irônico.
- Estou mais preocupado com a garota que está com vocês. - falou andando em direção a geladeira pegando o hambúrguer de Vale - Sinto falta de comer hambúrguer.
- Por que você esta preocupado com Vale? - perguntei enquanto procurava algo para limpar a cerveja que havia caído.
- Ouvi dizer que o que está atrás dela é algo grande, perigoso achavamos que nem existia. - falou com um certo receio indo na direção contrária a minha.
- Como assim algo grande e perigoso? - perguntei de costas para ele e não obtive respostas - Como assim Castiel? - falei me virando e vendo que ele havia sumido - Filho da Puta...
"Proteger alguém, sem ao menos ele(a) saber sobre você"
VOCÊ ESTÁ LENDO
Hunt Among Family • Spn
Fanfic"O destino não pode ser mudado. Existem vários caminhos, mas todos eles levam ao mesmo lugar. E doi né? Quando você sente algo te matar por dentro, mas você tem que agir como se isso nem afetasse você, então respeite a minha solidão, ela também teve...