capítulo 8- ufah!

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Bárbara narrando

- fica parado, empurra ele e fica parado, não mexe.

Graças a Deus o tubarão foi embora, mas ele deixou um pequeno corte no Samuel, não muito profundo, mas estava sangrando muito, pedi pra ele apertar o ferimento , para o sangue estancar, enquanto eu procurava algo pra enfaixar, realmente eu estava tremendo de medo, não sei porque , mas eu estava com medo que o Samuel não saísse dessa.

Bárbara : sam, consegui algumas folhas talvez ajude no estancamento, talvez. ..

Samuel : vai logo! !! Por favor

Disse ele implorando, sentindo muita dor.

Então eu enfaxei o corte na perna dele com as folhas e pressionei até o sangue estancar por total.

Samuel : realmente fez efeito, obrigado barbi.

Bárbara : somos parceiros aqui, tenho certeza que faria o mesmo por mim.

Samuel : o ruim que não vamos comer nada hoje né.

Bárbara : É.

Dissemos sem muitas esperanças.

Samuel : sabe, esse teste está sendo muito bom, pensava que eu não ia conseguir ficar fora de casa por tanto tempo, e ainda mais em uma ilha.

Falou, e colocou sua cabeça em meu colo, estávamos molhados e na areia, observando o pôr do sol, era muito bonito. Nunca tinha visto tão bem.

Samuel : se o sol se pôr e a noite chegar tu és, quem me guia....

Bárbara : se a tempestade me alcançar, tu és meu abrigo. ..

Bárbara/Samuel : se o mar me submergir , a tua mão , me trás à tona pra respirar, me faz andar sobre as águas, tu és , o Deus da minha salvação , és o meu dono minha paixão, e o meu louvor....

Nos abraçamos e fomos para a fogueira, porque o vento soprava muito forte, o mar estava bastante violento e a noite chegou.

Bárbara : Tô com frio!

Me aproximei dele e ele envolveu seu braço por cima de mim e ali mesmo adormecemos. Literalmente eu me sentia protegida com ele aqui.

Não você não disse isso Bárbara, não disse!

Me acordei cedo ainda estava um pouco escuro, porém fui cuidar do nosso café da manhã o quanto antes, afinal não comemos ontem a noite.

Eu consegui alguns mariscos , e peixes pequenos, também peguei alguns galhos para a lenha. Voltei pra assar e Samuel ainda dormia.

Que bicho preguiçoso viu! !

Bom, pus uma pedra limpa no meio da fogueira e coloquei os peixes ali para "assarem".

Samuel : hum. Que cheiro bom...

Falou arregalando os olhos bem devagar e os coçando.

Bárbara : É peixe.

A gente só come isso também.

Samuel : já estão bons?

Bárbara : não né!

Samuel : eu vou ali, nos coqueiros tá?

Bárbara : não me deixa aqui sozinha.

Falei arregalando os olhos como o gato de botas.

Samuel : então vem comigo. Criancinha de 5 anos !

Bárbara : Bora!

Fomos até o coqueiral e pegamos coco.

Não, lá é um bananal e vocês vão pegar banana.

Samuel : esse aqui tá cheio !

Bárbara : é bom mesmo que esteja cheio de verdade por que a gente não tem nenhuma água além dessa e a do mar.

Samuel : talvez lá encima tenha mais, me empresta aquela sua faca que você ganhou na escola por favor.

Bárbara : claro! Pode pegar, eu vou voltar para o abrigo. Os peixes devem está torrados.

Samuel : vai, cuidado em!

Corri apressadamente, e quando cheguei no nosso "acampamento" tudo estava revirado e destruído.

Continua. ....

Eu sou o Deus do dia, o Deus da noite, da madrugada. ..

O que houve com o abrigo deles?

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