Tudo É Um Propósito

capítulo 21- a recaída

Bárbara narrando

Ela estava respirando porém não acordava nem se mexia nem nada.

Minha mãe estava imóvel.

Resolvi chamar o Samu imediatamente.

Demorou pouco mais de vinte minutos para a ambulância chegar. Eles me perguntaram o que eu era dela e eu respondi que eu era sua filha. Os paramédicos a puseram em uma máquina e a levaram para o hospital imediatamente. Entramos na emergência e as enfermeiras pediram para eu aguardar lá fora.

Eu sai cabisbaixa e me sentei na recepção, fiquei ali por meio tempo, cada minuto parecia uma eternidade naquele lugar.

Já impaciente resolvi ligar para o Samuel. Ele veio rapidamente lra cá. Ele estava literalmente me ajudando.

Samuel : oi moh.

Bárbara : oi sam.

Me cumprimentou com um beijo.

Samuel : o que aconteceu?

Bárbara : eu cheguei em casa e minha mãe não estava se mexendo. Nem falando.

Samuel : será que ela entrou em coma?

Bárbara : eu também pensei nisso

Eu estava muito cabisbaixa.

Samuel : eu vou está aqui. Não se esqueça disso ok.

Falou bem baixinho no meu ouvido e me abraçando.

Ele se preocupava comigo.

Bárbara : e só de pensar que hoje mesmo a gente estava bem alegres no piquinique.

Samuel : É.

Paramos de falar e o médico veio ao nosso encontro.

Dr. Gustavo: senhorita Bárbara Cárter?

Bárbara : sim, sou eu .

Dr. Gustavo: bom, sua mãe entrou em um coma induzido.

Bárbara : mas como assim?

Dr. Gustavo: pelos efeitos tóxicos de alguns medicamentos. Você sabe se ela estava com alguma dor?

Bárbara : sim, ela disse que estava com muita dor de cabeça. Bem forte.

Dr. Gustavo: ela deve ter ingerido uma grande quantidade de remédios. Ela sofre de alguma doença? Pressão alta, diabetes?

Bárbara : ela tem câncer doutor.

Quando eu falei isso ele parou de falar.

Bárbara : onde ela está?

Dr .Gustavo : venha comigo.

Ele nos levou até o quarto que ela estava, ao ver minha mãe naquele estado, me derramei em lágrimas, ela estava respirando com ajuda de aparelhos .

Dr. Gustavo : vou deixá-los à vontade. Ah, você pode falar com ela Bárbara, ela não pode falar, mas talvez ela escute.

Falou e saiu.

Samuel : Vamos orar Bárbara?

Acenei que sim.

Samuel : senhor Deus, obrigado oh pai, por ter poupado a vida da Marília Senhor, obrigado por ela ainda está viva, senhor, ajuda a Bárbara e o Ruben a suportarem essa situação, dá-lhes forças oh pai, para te adorar mesmo passando por provações, abençoa essa família senhor, senhor, abençoa a Marília, e se for da tua vontade a cura senhor, livra ela dessa enfermidade oh pai, seja feita a tua vontade. Amém!

Bárbara : Amém.

Falei com a voz fraca.

Samuel : Bárbara, Deus é o Deus de milagres, ele faz o que o homem não faz.

Bárbara : Samuel, o médico que está acompanhando ela me disse que ela só viveria de seis meses à um ano.

Samuel : o impossível é a especialidade de Deus.

Me abraçou e eu me encolhi em seus braços.

Bárbara : você tem razão.

Samuel : Vamos pra casa?

Bárbara : vamos.

Assenti e fomos de ônibus para casa.

Eu estava com os olhos enchados de tanto chorar.

Já era tarde, umas onze e meia da noite e meu pai ainda não tinha chegado, eu já liguei umas quinhentas vezes para ele, e ele não atendia.

Samuel : você quer ir dormir na minha casa?

Bárbara : Samuel, seria muito incômodo.

Samuel : se você ficar aí sozinha, vai chorar mais.

Bárbara : Tá bom, mas eu vou pegar umas roupas.

Samuel : Tá eu espero aqui fora.

Entrei em casa, e subi para o quarto, peguei uma roupa confortável pra dormir, e levei outra roupa para trocar no outro dia e também peguei roupa íntima e toalha, eu levei as chinelas e coloquei tudo em uma bolsa e fui.

Tranquei as portas e peguei alguns trocados caso eu precise.

O Samuel me levou para a casa dele, a s Júlia e o sadraque já dormiam.

Samuel : olha barbi, aqui a gente não tem colchão reserva, mas a minha cama é de casal, você se importa em dormir na minha cama?

Bárbara : claro que não né sam.

Samuel : ok. Vou só pegar um travesseiro para você.

Bárbara : vou trocar de roupa e escovar os dentes tá?

Samuel : va.

Eu fiz minhas higienes e o Samuel também.

Oramos e logo adormecemos.

Continua. ......

Capítulo triste.

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