No momento em que chegamos lá, tinha conseguido me controlar. Tive um
tempo para me recompor, e meu coração tinha se acalmado um pouquinho.
Pegamos o elevador até o apartamento do Noah, no trigésimo nono andar de
um edifício ultra exclusivo no centro da cidade.
— Eu não vou dormir com você de novo, — falei, enquanto o elevador
começava a subir. — Seria extremamente antiprofissional para mim.
— Charlotte, — disse o Noah novamente, suspirando. Ainda amava o jeito
com o qual ele dizia o meu nome. — Por que você continua fazendo alusão ao fato
de que nós vamos dormir juntos? Eu não disse tal coisa.
— Você disse que não conseguia parar de pensar sobre o que fizemos antes.
— Você quer dizer, quando levantei o seu vestido e fodi você em público?
— Sim. — Eu devia estar ofendida por ele dizer essas palavras em voz alta,
mas tudo o que elas fizeram foi me excitar.
Quando saí do elevador, no corredor, Noah ficou parado na porta do
apartamento. — Você tem certeza que quer fazer isso? — Perguntou.
— Fazer o quê?
— Entrar.
— Por que não?
— Porque estou a ponto de ser preso por assassinato.
— Você fez isso?
— Você não vai gostar de saber.
Revirei os olhos. — Se você está dizendo isso, significa que não fez.
Ele destrancou a porta e a abriu, e nós entramos no apartamento dele. — Lugar
agradável, — falei, tentando parecer indiferente. Tudo era lindo, em tons de marrom
escuro e azul claro, todo em couro macio e suave. Enormes janelas davam uma
ampla vista da cidade, e as luzes lá fora brilhavam na escuridão.
— Obrigado. Gostaria de uma bebida?
— Não, obrigada.
Foi até o sofá e se sentou, olhando para mim.
Me sentei na cadeira em frente a ele, e me perguntei, novamente, o que diabos
eu estava fazendo ali. Estava tentando justificar dizendo a mim mesma que era
porque queria causar uma boa impressão sobre o Noah para poder impressionar o
Worthington. Mas a verdade era que, agora, não dava a mínima para o Worthington,
ou para a faculdade de Direito, ou qualquer outra coisa. Tudo o que importava era o
Noah.
Queria beijá-lo novamente, sentir suas mãos no meu corpo. Parecia um pecado
que eu só o tive por pouco tempo.
— Eu realmente quero te beijar de novo, — disse ele com naturalidade.
— Nada de beijo, — falei.
— Por que não?
— Porque você pode ser um assassino.
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What Me Wants Parte 1
Roman d'amourCom vinte e um anos de idade, a estudante de Direito Charlotte Holloway não é o tipo de garota que cobiça as coisas que não pode ter. Mas quando começa a trabalhar para o sexy e misterioso Noah Cutler, Charlotte não consegue evitar de sonhar com o b...