Capítulo XII - O início da guerra

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N/A: MDS, DEU CERTO. Muito obrigada ao pessoal que me ajudou a resolver esse problema. Nunca tinha usado o wattpad pelo pc, então... Obrigadaaa~ 

Agora, sei que eu demorei. Eu estava com um bloqueio e não tinha ideia do que escrever. O cap ta pequeno, mas já estou começando o próximo. Os capítulos seguintes eu terei que prestar muita atenção na hora de escrever. Quero que eles saiam bons!! 

Minhas férias tão acabando. Scrr. Como faz pra voltar no tempo? Alguém ai sabe? 

Mas, de qualquer forma, espero que gostem do cap. Já já tem mais. (:

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De dentro do calabouço, Taylor ouvia a chuva. Passara a noite toda acordada, chorando como nunca antes. Tivera uma vida privilegiada, isso não era novidade. Com o sangue da realeza correndo em suas veias, tinha tudo para ser uma boa rainha, uma boa esposa. Bom, poderia ter sido essas coisas se ouvisse os conselhos do pai. Seu pai era uma pessoa maravilhosa. E somente agora ela percebia isso. Sua mãe, por outro lado, a cativou por sua audácia, por sempre que queria fazer algo, ela fazia. Taylor só não percebia o quão má sua mãe poderia ser. Louis, seu irmão mais velho, era tratado como escravo dentro de sua própria casa, por sua família. A ômega loira chorara de arrependimento. Chorara por ter tratado de forma tão cruel o seu irmão.

Ao longe, ouvira passos abafados pelo corredor escuro. Suspirou. Devia estar na hora. Sua morte se aproximava. Não tinha nenhuma ideia do que pensar. Fechou os olhos, cansada. Os passos iam se aproximando cada vez mais. Até que pararam.

- Taylor? – Era Liam.

- Está na hora? – Perguntou, em um sussurro.

- Quase. – Ele respondeu. Quando a loira abriu os olhos, encontrou o soldado, a olhando triste.

- Não me olhe assim, por favor. Eu mereço isso.

O ômega de olhos cor de mel negou com a cabeça, e tirou uma chave do bolso da calça que vestia. Abrindo a porta da cela da garota, entrando em seguida.

- Você não merece a morte, Taylor. Você foi realmente uma pedra no nosso sapato enquanto esteve aqui. Mas, morrer? Você não merecia isso.

- Essa é a sua opinião, Liam. A única que conta, é a do rei. – Ela suspirou, mas logo deu uma risadinha.

- O que foi?

- Como estão você e Zaynie? Eu os vi ontem a noite. Antes de parar aqui, é claro.

Liam corou, olhando para baixo.

- Estamos bem. Ele me faz feliz.

Taylor deu um pequeno sorriso para o ômega.

- Espero que sim. Zayn é uma boa pessoa.

- Eu sei. – Liam suspirou. – Nós temos que ir agora.

A ômega loira abaixou a cabeça.

- Como irei morrer?

Liam engoliu em seco, desconfortável com o assunto.

- O mais votado foi a guilhotina, mas Louis disse que queria um bom enterro para você.

Ela apenas assentiu, sem saber o que dizer.

- Eu poderia falar com ele antes... disso? – Murmurou.

- Acredito que não. Ouvi Louis pedindo para ficar na cozinha, junto de Niall quando fosse sua hora. Nós realmente devemos ir agora, por favor, levante-se.

Fraca, ela se levantou. Seguiu Liam pelos corredores frios e escuros até que se viu ao ar livre. A ultima vez que veria a luz do sol. Suas lagrimas ameaçaram cair novamente. Andaram até a parte de tras do castelo, numa espécie de jardim antes da floresta. O espaço era coberto por uma grama baixa, completamente verde. Flores de diversas cores cobriam o ambiente. Algumas borboletas voavam por ali. Havia um enorme retângulo aberto no chão, e um caixão grande o suficiente para seu corpo. Alguns soldados formavam ali por perto. Harry, o rei, estava em pé. Cansado. Com raiva. Zayn estava ao seu lado, triste, olhando para baixo. Apesar de tudo, ele sabia que Taylor não era uma má pessoa. Ela era aquilo que sua mãe a obrigara a ser. O alfa não virara para ver os dois chegando. Um coveiro estava por ali também.

- Você irá ajoelhar-se no chão. O rei apenas irá lhe fazer uma pergunta. Depois disso, feche os olhos. Vai ser rápido. – Liam sussurrou, com a voz falha. – Eu sinto muito. Mas acredito que logo você estará em um lugar melhor.

- Assim espero. – De dentro da roupa que usava, Taylor tirou um envelope, e o entregou para Liam. – O de para Louis, por favor.

Com isso, a ômega andou sozinha até o lugar marcado. Ajoelhou-se, com a cabeça baixa.

O alfa coçou a garganta e disse:

- Tem algo para dizer?

Taylor engoliu em seco.

- Eu sinto muito. – E então, levantou a cabeça. Com os olhos abertos, viu a luz do sol uma ultima vez.

A arma disparou. O som ecoando por todos os lugares.

Esse fora o fim de Taylor, a ex-princesa da França.

Os navios franceses estavam cada vez mais próximos. Os soldados tinham de se preparar, pois esse era o início da guerra.


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Desculpem os erros, não revisei. :P

Escravo RealOnde histórias criam vida. Descubra agora