Capítulo 11 - Primeiras Revelações

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Foto do vestido da Ayla na mídia (^o^)

.... Ayla....

      Acordo com uma dor de cabeça chata, que acontece sempre quando durmo de menos. Olhou para meu arqui inimigo, o relógio. E lá está ele mostrando suas garras vermelhas e seu sorriso de deboche (tá bom vai, reconheço que exagerei) . É que as horas passam voando, parece que eu dormi apenas alguns minutos e já são 09:30 da manhã!
      Fico me enrolando alguns minutos na cama. Após um segundo (no meu ver, foi o que pareceu), levanto da cama e vou fazer minha higiene pessoal.
Após ter terminado vou tomar um banho.
    Opto por não usar aquela banheira gigante, pois eu tinha um leve pressentimento que eu poderia demorar horas no banho se usasse aquela banheira. Rsrs.
     Tiro minhas roupas e vou para baixo do chuveiro.
Deixo a água quente escorrer pelo meu corpo, ao contrário do que acontece com as pessoas quando tomam banho na água quente e parecem que ficam com mais sono ainda, eu fico mais desperta. Seu lá, desde pequena sou assim.
     Paro para pensar no que aconteceu a algumas horas atrás. Pois eu acho que as melhores idéias que já tive surgiram quando : a) eu estava no banho pensando ou b) quando eu estava lendo um livro.
Quem nunca?
      Eu sempre desconfiei que existia algo cuja existência nós humanos, meros mortais, desconhecemos ou apenas ignoramos.
Um exemplo? Aliens! Mais na verdade eu não sei mesmo se existem, então...  Melhor deixar pra lá né?
      Voltando, aquele menino ele era bonito sabe, ele era branquinho e seus cabelos eram cor de mel.
Mas ele parecia ser o tipo de garoto encrenca. E aqueles olhos! Seus olhos estavam totalmente negros! Não sei o que ele era, mas normal que não era!
Após aquela briga os olhos do Luke também estavam negros e ambos eram muito fortes, o que me faz lembrar que Luke também não é totalmente normal ou humano.

      Após meus devaneios, vou me arrumar, pois o Luke me mandou uma mensagem e disse que passaria aqui as 11:30 para irmos almoçar juntos e agora já é 10:37.
     Visto um vestido azul escuro, colado na parte de cima, de mangas longas, com um laço branco e grande no meio da cintura, ele vai até o joelho, a barra é feita de renda cor creme e há alguns detalhes na altura das minhas coxas que lembram estrelas.
Passo um delineador preto que destaca meus olhos verdes e passo um batom cor de vinho
Para finalizar o luck coloco uma meia calça de lã preta e uma bota preta de salto alto. Prontinho!
      Vou até meu tablet e abro meu e-mail. Respondo as duas mensagens da minha mãe e passo para a seguinte. É da minha best, Alice.
    
      "Ayla porque até agora não me ligou ou mandou uma mensagem? Gostaria de estar aí com você monstrinha.
   Você tem novidades? Achou algum gatinho por aí? Estão vivendo um lindo romance?
Aahh espero que sim.
Tá estou bem apressada, mas eu não estou acostumada a ficar longe de você e essa falta de informações me deixa louca!
Estou com saudades. Bjus. "

                 Alice.

     Essa é a Alice! Sempre imaginado coisas! Mas o que ela não sabe é que sim! Eu já conheci um gato.
Mas vivendo um romance?
           Ainda não.

     Depois de respondê-la, desço para tomar café.
Começo a revirar o armário a procura de algo rápido e fácil. Acabo pegando um pacote de bolacha óreo, um pedaço de pudim de leite, um copo de iogurte de uva verde e um copo de café.
    Como tudo tranquilamente e vou até o banheiro para escovar os dentes e já aproveito para ir ao quarto da Mel para ver como ela está. Ela chegou muito, mais muito tarde.
    Bato na porta. Silêncio.
     - Mel abre. Digo.
Ela não responde.
   - To entrando.
Vou abrindo a porta e olhando o interior do seu quarto.
As paredes são vermelhas e apenas uma é branca, um lustre bem trabalhado pende no teto, há um espelho gigante (igual ao meu), na parede branca e uma cama grande e redonda está quase no meio do quarto. Todo o jogo de cama é cor de rosa claro.
E lá está a Mel, roncando em cima da cama e em um ângulo um pouco estranho. Se não fosse seus roncos muito altos eu diria que ela está morta!
Mas os roncos provam o contrário.
    Vou até ela. Fico com um pouco de dó de acordá-la em, então pego uma caneta e uma folha em seu criado mudo e deixo um bilhete avisando que iria almoçar fora e que havia um café bem forte na cafeteira lá embaixo na cozinha,alem de um remédio para enchaqueca.

Almas Entrelaçadas - Destinos CruzadosOnde histórias criam vida. Descubra agora