Percy Jackson & Harry Potter - Uma História Proibida (EM REVISÃO)

PIPER

1 semana atrás.

Eu tinha achado muito esquisito Zeus ter mandado Harry, Percy, Leo, Jason e Rony para o outro lado do oceano e depois ter ficado quieto por um bom tempo para poder mandar Hermione, Annabeth, Frank e Neville.
Ficamos ali mais uma hora inteira, até Zeus voltar à tona.
Eu sinceramente não sei o que aconteceu, de repente todos sumimos.
Acordei com Gina, Hazel e Luna, estávamos jogadas no chão de paralelepípedos de uma cidadezinha.
- Onde estamos? - perguntei enquanto olhava o lugar para ter certeza de que não conhecia o lugar.
Todas se levantaram e olharam volta.
Estava frio, a neve branca estava no chão e nos telhados das construções. Era muito bonita.
Tinha pouco movimento. Parecia uma cidade calma, bem calma. Deveria ser ótimo para descansar. E descanso era algo de que eu estava precisando muito.
Andamos demais de um lado para o outro, meus poderes estavam muito gastos, não sabia nem como conseguia estar em pé naquele momento. O mais estranho é que não fomos atacados muitas vezes, os monstros e comensais estão agindo quietamente. Algo bem ruim vem por aí.
E normalmente prefiro ser pega de surpresa, porque parece que virou rotina ser pega de surpresa pelo inimigo.
O meu maior medo era que eles trouxessem Cronos de volta a vida, mas parece que isso já aconteceu, pois o tempo está diferente.
- Estamos em Hogsmeade! - gritou Luna desesperada - Hogwarts fica para lá - ela apontou para a esquerda e lá estava o castelo - Vocês duas, Piper e Hazel, conseguem ver o castelo?
Hazel e eu nos encaramos e concordamos juntas com a cabeça. Ambas estávamos confusas.
- Isso não pode estar acontecendo! - gritou ela, que logo saiu em disparada em direção ao castelo.
Corremos atrás dela, mas ela parecia ter tomado uma poção de velocidade. Ela corria mais rápido que o papa léguas.
- LUNA! - gritou Gina, que estava quase alcançando ela.
Enquanto corríamos, sabíamos que uma hora ou outra, ela, Luna, iria se cansar. Não demorou muito até ela cair na neve.
- Luna... - disse Gina, que se abaixou perto dela, para tentar ajudar.
Hazel e eu nos ajoelhamos e deixamos Luna de costas para a neve por um tempo, e depois ajudamos ela a se sentar.
- O que aconteceu? - perguntei.
Ela me olhou bem profundamente, algo ruim já tinha acontecido. Eu meio que estava entendo o que estava acontecendo.
O Caos entrava nas pessoas e as manipulava, fazia-as terem visões, pensamentos ruins, pequenos pedaços do futuro apareciam em sua mente e a pessoa ficava louca.
- Um de nós vai morrer hoje! - disse ela.
De repente todas nós arregalamos os olhos e a encaramos.
- Como assim "um" de nós? - perguntei.
Ela parecia muito confusa. Se minha lógica estiver certa, o Caos causou isso. Ela vai ficar louca... mas por outro lado, pode ser verdade.
- Viemos aqui pelo acaso, - respondeu ela - não foi Zeus que nos mandou aqui. Tem alguém tentando nos ajudar, mas não sabemos quem.
Gina e Hazel estavam confusas, mas eu tinha entendido.
- Estamos aqui para impedir uma morte - completei - Um dos meninos vão morrer, e precisamos achá-los urgente.
Não sei como aquilo aconteceu, mas tudo se clareou na minha mente. Foi como se eu estivesse em um sonho e de repente eu descubro que aquilo é um sonho e que quando eu morrer, puf, o sonho acaba.
Então nós quatro nos levantamos e olhamos o castelo.
O fim do mundo começou.
Comensais chegaram, monstros chegaram, todas as criaturas das trevas estavam diante de nós.
- Precisamos achar os meninos o mais rápido possível - eu disse.
Então corremos em disparada na direção do castelo.

- Onde podemos encontrar eles? - perguntei.
As garotas ficaram confusas. Gina e Luna estavam pensando.
- Qual é, - comecei - não chegamos tão longe para isso!
Elas começaram a pensar mais rapidamente.
Parecia que aquele minuto estava demorando dez anos.
- Zeus disse algo sobre conseguir coisas pela qual eles já passaram, - disse Hazel - qual seria a coisa mais fácil para se encontrar no momento?
Luna e Gina se sentiram apavoradas. Eu estava esperando que não fosse algo ruim.
- A Câmara Secreta! - gritaram as duas juntas, que logo em seguida saíram correndo sabe-se lá para onde.
Hazel e eu as seguimos. Estava tudo muito confuso. Tinha acontecido tanta coisa de uma só vez. Minha mente tinha se clareado, mas agora estava uma bagunça. Só conseguia pensar em quem iria morrer e se conseguiríamos chegar a tempo de salvar quem quer que fosse.
Depois de tanto correr seguindo as meninas, Hazel e eu perguntamos juntas o que estávamos fazendo num banheiro feminino e por que tinha um buraco imenso no chão.
- É a Câmara Secreta... - disse Luna.
Eu olhei para Gina e reparei que ela estava paralisada, como se alguma coisa, como se ela tivesse passado por uma experiência ruim e aquilo tinha algo a ver.
- O que aconteceu, Gina? - perguntei para matar a curiosidade.
- Eu não posso entrar aí! - respondeu ela - Eu realmente não posso.
- Você têm que entrar, Gina! - gritou Luna - Seu namorado está lá em baixo e ele pode provavelmente morrer!
As duas começaram a discutir uma com a outra, até que Luna empurrou Gina no buraco.
- O que você fez? - eu perguntei.
Luna então me olhou apavorada.
- E-e-eu não sei - respondeu.
Então sem pensar em nada, eu pulei... e fiquei surpresa por ainda estar viva!
Olhei ao redor e não vi Gina em lugar nenhum, apesar de que só tinha um lugar para ela ter ido. A não ser que tivesse um monstro gigante que tinha devorado ela. Céus, não, pensei.
Sem muitos pensamentos, agi por impulso e corri em direção a uma porta de cofre que estava aberta no fim do túnel.
Me vi diante de uma câmara. Essa deveria ser a Câmara Secreta.
Gina estava jogada no fim da câmara. Corri até ela. Estava com um ferimento imenso na cabeça. Estava saindo muito sangue, não sabia se ela iria conseguir viver.
Então me ocorreu.
Ela iria morrer. Mas estava fácil demais, tinha mais alguma coisa por vir, eu tinha certeza!
- Piper! - ouvi Hazel gritando.
Me virei para trás e lá estavam ela, Luna, Percy, Harry, Jason, Leo e Rony.
- É uma armadilha! -gritou ela novamente.
Eles correram em minha direção.
- Caímos direitinho, - disse Jason - vamos todos morrer aqui!
Então eu vi pelo canto dos meus olhos que Harry e Rony se agacharam ao lado de Gina e começaram a chorar.
- O-olha, - eu disse - eu não sei o que houve, Luna empurrou ela, e eu a encontrei assim...
Então ouvimos um barulho.
Harry e Rony se levantaram.
Percy, Harry e Jason se colocaram na nossa frente.
A boca da estátua no fim da câmara, que eu não tinha nem percebido, se abriu e de lá sairam três figuras.
- Cronos! - disse Percy.
- Voldemort! - disse Harry.
- Porfírio! - disse Jason.
Os três então se apresentaram e ficaram encarando os meninos.
Aquilo durou muito tempo.
Então eles avançaram e começaram a duelar.
Aquela foi a batalha de uma semana.

Hoje.

Luna, Hazel, Leo, Rony e eu ficamos observando aquela batalha que pareceu durar uma hora, mas durou uma semana, e eu não sei como eu sabia disso. Estávamos colados no chão, não pudemos nem ajudar.
Enquanto víamos Percy duelando com Cronos e perdendo todas as forças, Harry duelava com Voldemort, lançando feitiços, dava para ver que sua varinha lançou tantos feitiços que estava quase pegando fogo e desaparecendo, e Jason estava perdendo feio para Porfírio.
- Então vai ser assim! - riu Porfírio - O Gigante criado para se opor a Zeus, vai derrotar um filho do deus dos raios, que irônico!
Então Porfírio pegou Jason com uma mão e o jogou no chão com toda a força que tinha.
Eu consegui ouvir os ossos de Jason se quebrando.
- Dessa vez pequeno semideus, - disse Porfírio que estava com um pé em cima de Jason - as portas do submundo estão fechadas, e você, não vai voltar a vida!
Então Porfírio pisou em cima de Jason que despareceu em pó.
Toda a raiva, todo o ódio subiu até a minha mente, de repente eu não era mais uma filha de Afrodite, e sim de Ares, eu me senti tão forte que consegui me desgrudar do chão. Não iria suportar um gigante matando meu namorado.
Eu sabia que não tinha chances com Porfírio, principalmente por não ter um deus que fosse me ajudar neste momento, porém não consegui me segurar e o ataquei.
Lutamos por uns cinco minutos, até que eu vi que todo aquele esforço era inútil e me rendi.
Porfírio pisoteou-me.
Em dez segundos vi luzes aparecendo na câmara e morri.
Morri para poder ir ao encontro de Jason.
Estávamos no Elísio, e era uma das melhores sensações.